20.12.23

É PRECISO SABER VIVER

 O.Q.J.F = O QUE JESUS FARIA?  

          Equilibrar, manter unido e inseparável de ponto a ponto, em todas as atividades e decisões, é vital para uma vida saudável e leve, sem nunca desconsiderar da espiritualidade, que tem a orientação e ação direta do Espírito Santo, nas decisões, atividades, amigos, família e trabalho cotidiano, para poder suportar este mundo material, onde vivemos de passagem como peregrinos. 

          A espiritualidade é a ligação vivencial de amizade e proximidade da comunhão, em plena confiança em Deus, através de Jesus, pela presença real do Espírito em todos os momentos da vida, pelo mentoreio, apoio e ajuda no equilíbrio, numa caminhada coletiva, relacional, acolhedora do outro, servindo, ouvindo e escutando no trabalho e nas demais atividades familiares, por decisões equilibradas e produtivas. 

          Jesus não deixou que Deus, Pai, fosse sua força externa, mas sim uma presença e experiência interna de comunhão e amizade, sem ceder ao materialismo, ao diabo ou ao dinheiro, observando a espiritualidade para dentro, sem a religiosidade ou igreja institucional, que ainda não tem uma vida interior, ficando bem sujeita ao controle de satanás. 

          Sentir o cheiro das árvores, da mata, observar os pássaros e outros animais, retira o colapso nervoso, nos levando aos exercícios que nos conduzem a contemplação, atenção, escuta, solitude e a um amigo, livrando da agitação contaminante. 

          Tudo na vida é com a espiritualidade, podendo ter conexão com a ciência, trabalho, roda de amigos e outras atividades, com a meditação pessoal que altera a estrutura do cérebro e nos leva a transformações duradouras, criativas, seguras, participativas e integrais, numa ação renovadora e dinâmica com leveza e sabedoria. 

          Como diz a música cantata por Roberto Carlos: ”É preciso saber viver” sempre lembrando em cada ação, de como Jesus agiria ou como Ele faria, se estivesse aqui agora, podendo copiar e imitar fazendo igual a Ele, uma vez que igreja religião não deu certo no mundo, mas as pessoas lideradas por cordeiros e não por lobos, em comunidade relacional e acolhedora com Jesus, não faz exclusões, discriminações ou isolamentos de pessoas, agindo sempre como Jesus faria. 

Em apoio e com todos juntos, unidos, centrados no norte único com Jesus, servindo um ao outro como numa família, facilitando e ensinando cada um, para uma conexão pessoal por meio de Jesus, pela ação direta do Espírito Santo que habita em cada um, pela sua confiança e conhecimento do seu interior, por uma mente criativa usando o quarto de escuta pessoal, para renovar a esperança pelo dia do juízo final, na volta de Jesus. 

          O autor de Hebreus declara que Jesus, como o verbo que se fez carne, é a representação visível de toda realidade divina não visível, como Ele afirmou a Felipe de quem vê a Mim, vê o Pai, apesar de ser 100% homem e ao mesmo tempo 100% Deus. 

               (Escrito sob a influência direta de leituras dos livros de grandes pensadores, como: John Stoot, Deepac Chopra, Leonard Mlodinow, O.Ludovico, CSLewis, Eugene Peterson, Ricardo Barbosa e outros via Editora Ultimato).


Edgard F Alves

14.11.23

PERDAS e GANHOS é = VIDA

LUTO NA VIDA é SÓ COM A MORTE?   

            Entende-se que o luto é singular e único, num processo de mudança interior, sem escolhas; é a perda do elo significativo entre pessoas, de algo numa situação de dor como um câncer, cirurgia, ou outro fenômeno natural, sem o medo e sem a culpa; gerando um processo educativo, que ensina viver com bom desenvolvimento humano, facilitando as relembranças de momentos de alegria, fotos, para os retornos rotineiros e outras experiências inovadoras, com afeto e acolhimento numa família extensa de amigos. 

             Gostaria muito de estar vivo quando Jesus voltar, pela completa libertação da escravidão nesta vida, mas isto não compete a mim e a ninguém, como afirmado em Atos 1.7, entendendo que a cruz significa morte, lembrando que é preciso morrer para nós mesmos, como disse Jesus: “viver é tomar a sua própria cruz, me seguindo a cada dia”, significando deixar o Espírito guiar e dirigir tudo, conforme Lucas 9.23. 

             Relembrar da forma que fomos feitos na origem, à semelhança trina do Pai, Filho e Espírito, que se interagem e vivem intensamente, cuidando do resgate e retorno das suas criaturas, quando se terá conhecimento e compreensão completa de tudo, com criatividade e capacidade produtiva plena na volta de Jesus. 

             A partida para muitos, que sofrem com o corpo já debilitado e frágil, é uma benção por estar pela cruz, deixando este corpo para ficar com Jesus, pois não será um novo mundo desconhecido, mas um lugar preparado por Jesus para receber os seus fiéis, redimidos e recuperados pela confiança na Graça mostrada na cruz, quando se retirou a escravidão do pecado, cancelando totalmente a nota promissória da nossa dívida. 

             Não o “templo”, mas o corpo é o lugar da habitação do Espírito, que se junta de forma inseparável e insubstituível com o nosso interior, formando a conexão triúna, para a caminhada segura e temporária como peregrinos, elevando em cada um a esperança viva e forte ao novo Reino sem mortes, governado por Jesus na perfeição do Pai Trino. 

             O Pai Trino olhou para a água, e fez os peixes, mas os peixes não vivem sem a agua, mas a agua vive sem os peixes. Olhou também para a terra, e fez as plantas e as árvores, mas elas não vivem sem a terra, mas a terra vive sem elas. Também olhou para a Trindade conectada e fez a humanidade, mas o homem não vive sem a Trindade, pelo acompanhamento do Espírito, mas a Trindade vive sem o homem. 

             É preciso ser, se conhecendo de forma integral, no corpo, no interior e no espírito, para assim poder conhecer o Pai, Filho e Espírito, criador e sustentar de tudo, tendo feito a humanidade à sua imagem e semelhança. 

             Qualquer uma das três partes (corpo, interior-alma e espírito), agindo de forma separada, conduzirá a outros caminhos obscuros e inseguros, que geram perdas e fortes Lutos com culpas e medos, trazendo consequências diversas e difíceis para a vida. 

             Assim como Jesus ensinou, é preciso orar “sem cessar, sem parar, o tempo todo”, enquanto trabalha, nos cânticos da memória, caminhadas, contemplando a natureza, leituras, escutas, conversas, ouvido sensível e encontros em grupos com acolhimento afetivo, relacional e social no entorno da mesa com vinho e pão, assumindo a sua cruz. 

 

Edgard F Alves 

6.10.23

O PODER DO RISO



BOM HUMOR AJUDA O DIA FICAR MELHOR   

            Sempre me chama muita atenção, passando pelas salas ou tomando água e um cafezinho, quando ouço as risadas alegres no trabalho. 

            Me faz lembrar da musicalidade como se todos estivessem cantando, uma vez que a música faz parte da nossa vida. Com a música pensamos, refletimos, paramos, silenciamos o coração e ainda celebramos com alegria iniciando um novo caminhar.  

            Sei que manter o bom humor, não só nos ajuda a lidar melhor com as emoções, mas ainda traz saúde e bem-estar, incluindo a música e as gargalhadas no seu dia, sem individualismos ou discriminação de qualquer forma, uma vez que temos 5 áreas inseparáveis na vida, trabalhando juntos com plena interação como: Espiritualidade, Sentimental, Finanças, Profissão e Família. 

            Vivemos numa busca incessante por realizações e cumprimento de tarefas, mas isto pode nos adoecer, exigindo que seja preciso rever as caminhadas para criar uma relação mais saudável no nosso ofício, de forma leve e divertida para ser sustentável. 

            Entendendo que ciclos começam e terminam sempre adubando novas oportunidades, é preciso de mudanças do interior, do coração e do sentimento, criando oportunidades valiosas, para encontrar novos jeitos de viver bem, criando novos espaços de transformação, num ambiente coletivo e participativo, onde um ajuda e serve o outro de forma incondicional. 

            Com paciência e auto gentileza, é possível criar rotinas que nos colocam no caminho de um viver com maior satisfação, com maior prazer e bem-estar, sendo produtivo em novos caminhos de grandes aprendizados, mesmo estando em fases de transição. 

 

Edgard F Alves

18.9.23

INOVAR SEMPRE

 INOVAÇÃO NÃO É SÓ TECNOLOGIA 

            Como não somos deste mundo atual, mas estando por aqui de passagem como peregrinos, podemos influenciar, inovando sempre e direcionando a vida para o serviço comum, participativo e coletivo.

            Inovar não é só tecnologia, mas é inovar as ações com criatividade, iniciativa e responsabilidade. É esperançar pelo novo Reino sendo possível em parcerias, somente com o foco da vida centrada em Jesus.

            A chave da direção do preparo está no coletivo, nada do ego pessoal, mas na cooperação, comunhão, ouvindo e escutando sem discriminação, sempre zelando pela unidade na diversidade, com força na inovação das ações de forma inteligente e produtiva, criando novas perspectivas e oportunidades com todos juntos, em relacionamentos saudáveis e interativos, onde todos ganham juntos e crescem para a maturidade espiritual.

            Daqui a pouco o novo Reino, será totalmente governado por um único Rei, de forma global, num meio ambiente perfeito, sem nenhuma separação de estado, país ou região, sem mortes, sem doenças, sem fraquezas, sem egos pessoais, sem catástrofes ou terremotos, sem pandemias ou debilidades físicas, quando foi implantado por Jesus, na Sua morte e ressurreição, será assumido de forma integral no dia final da Sua volta, que está para acontecer em qualquer momento.

            Precisamos do deserto, da meditação, da solitude e da escuta pessoal com leituras e oração, aprendendo sempre a interação participativa, quando se escuta o toque direcionador do Espírito Santo, podendo ver o rosto de Jesus.

            Com a escuta, transparência e honestidade em solitude, faz perceber e entender quem somos, promovendo a interação e inovação, sem o ativismo que aliena as relações pessoais, criando mentiras e procrastinação, onde o fazer determina o ser, uma vez que naturalmente somos relacionais e carentes de aprender mais e sempre.

            A individualidade é pessoal e egoísta, inibindo o crescimento para a maturidade. A maturidade se junta com a nossa integridade trina, da mente, corpo físico e espírito, para vivermos bem de forma alegre, humilde e produtiva, uma vez que a humildade não é simplicidade ou pobreza, mas ligando com ações inovadoras, as cinco áreas inseparáveis de cada um como: Espiritual, Sentimental, Finanças, Profissão e Família.


Edgard F Alves 


29.8.23

O QUE DIRIGE A VIDA?

OLHANDO PARA FORA DO ARRAIAL 

Jesus transitou sempre no lado de fora, no mundo divergente, com facilidade e leveza. Jesus na festa da páscoa, dentro das quatro paredes, igreja local ou fariseus, percebendo que eles apontavam diretamente para Deus entregando a sua vida a Ele, mas Jesus não confiava neles. Ele os conhecia muito bem por dentro e por fora, e sabia que eram mentirosos e não eram dignos de confiança. 

            Jesus não traçou seu curso com base nas pesquisas de opinião popular. Deus providenciou a direção da bússola para a sua jornada completa, já caminhando para o juízo final. O altar está no coração de cada um, para atuar fora das muralhas, no mundo todo. É a prática efetiva do bem em mútua cooperação de forma respeitosa e relacional. 

            É dentro das quatro paredes que Jesus é questionado pelos fariseus com grandes polêmicas, culminando com a sua condenação e morte, por viver fora do arraial no mundo, não deixando se confinar nos limites da religião. É bom relembrar que a nossa ingenuidade pede aplausos, aceitação, reconhecimentos, entusiasmos e sucessos, mas Jesus é humilde e abriu mão do uso e apego da sua divindade, ficando como homem sem favoritismos e andando diferente, para servir o outro e ainda valorizando crianças. (Mt 19.14 e 22.15-21) 

            A fé é confiança, que é mostrada e compartilhada no lado de fora, no mundo, fora da redoma institucional da religião. Não adianta nada cantar na igreja e participar do real símbolo da ceia, sendo desonesto no trabalho, ou ter relações difíceis, separatistas e destrutivas com filhos, cônjuge e amigos. Jesus é maior que a liturgia, maior que o templo, a religião, as tradições, sendo sempre encontrado por alguém que o busque. Isto desloca a espiritualidade para os grupos de diálogos na mesa, em todo momento e em todo local no mundo, fora do arraial religioso. 

            O mundo observa a igreja pela sua hipocrisia, falsidade, mentiras, postergação, procrastinação, manipulação, mercantilismo numa perversão da fé. Mas ao mesmo tempo, o mundo se perturba, se choca e se interessa, vendo o oposto na comunidade relacional, como a bondade, a santidade, a generosidade e a grandeza da alma, pela grande comissão integral do corpo, alma e mente. 

            Não é necessário no contexto cultural, perder o elo institucional ou organizacional, mas sendo multi-denominacional, sem perder o foco da essência, sempre caminhando pelo norte único por meio de Jesus, que é abrir a mente para amar, respeitar e servir com humildade, com iniciativas e criatividade no foco e alvo correto, pela maturidade crescente na vida e não somente para dentro do arraial. 

            O mundo é a seara, e as pessoas no mundo, são os nossos alvos pela comissão integral, que recebemos de Jesus, por isto a cruz é erguida no lado de fora, onde podemos praticar a verdadeira santidade. Santificar é se oferecer e servir bem o outro, mas também dentro da comunidade, em amizades pela unidade na diversidade, na família, filhos, vizinhos, trabalho, escola, lazer, amigos, viagens e negócios por todo lado, pela direção na vida apenas com Jesus e por meio de Jesus. 

            São lutas sem mesquinharias, sem colocar um contra o outro, mas lutando contra a nossa própria natureza carnal e a do diabo, nesta vida passageira como peregrinos aqui, estando no mundo, sem amar o mundo e nem as coisas que há no mundo, uma vez que nada neste mundo é permanente e tudo passará, sendo tudo transitório. 

            Ler a bíblia e meditar todo dia, orar sempre sem cessar o dia todo, pensar e confessar as falhas e limitações, com gratidão ficando disponível ao outro em comunhão, sem hostilidades ou falta de solidariedade, servindo com maturidade em sacrifício. Sacrifício é a bondade, doação, generosidade, repartindo comida, alimentos aos necessitados, ajuda mútua, ombro amigo, companhia de jugo, num coletivo saudável e confiante. 

            É preciso sair do confinamento de dentro, sem se tornar autônomo ou individualista, mantendo o coração ligado em relacionamentos saudáveis, com submissão em companhia de jugo, e em parcerias para não se contaminar com o mundo. É viver no lado de fora, afim de que o nome de Jesus seja levantado, observado e desejado por todos para conseguir ver o rosto d’Ele. 

            O líder e/ou pastor como sacerdote real, deve velar e cuidar da espiritualidade integral de cada um, com práticas coerentes na vida exemplar, pelo interior do coração somente por Jesus a quem irá prestar contas, sem medo, sem gemer, sem tremer e sem mentir, formando sempre novos líderes. (Hb 13.10-17) 

            Qual o paralelo ou diferença existente, entre a situação dos crentes hebreus, fariseus e a nossa de hoje? O encontro com Jesus é a partir da convivência relacional em comunidade, acolhendo o diferente, formando uma grande família unida, com as crianças em geração integrada, ao repetir por três vezes, para aprender, gravar e praticar o ensino do princípio lançado na semana e na escola infantil, pelos grupos de diálogos com vizinhos, em discipulados e na família com os filhos no entorno da mesa, sem deixar de lado a meditação na bíblia, com oração pessoal no início de cada dia. 

Edgard F Alves

23.7.23

DECISÕES SEM AÇÕES

   “Deus gosta muito e é apaixonado por você, seja qual for a situação. 

Quando gosto muito e decido fazer o bem, mas não faço, é entrar num beco sem saída” 

 

Podemos sim, escolher, decidir bem, agir e trabalhar muito com iniciativas, e no tempo certo fazer tudo, construir e ajustar ou consertar todas as coisas, aprendendo a ouvir e servir o diferente, o outro, ou o próximo, se juntando ao coletivo relacional e cooperador.

 

Ter o coração e mente em harmonia relacional de amor, sempre considerando e observando a liberdade total gerada na criação para o trabalho intenso e produtivo, tendo o acompanhamento e orientação constante e permanente do Pai, em amor pelo Filho, através do Espirito que ficou dentro de nós. 

 

O que normalmente eu desejo é fazer o bem, mas acabo faço o mal, quando estou cheio de mim mesmo, ficando assim um grande tempo na prisão do pecado. 

Decido o bem, mas faço o mal sabotando as melhores intenções. 

O pecado me derruba por dentro, não consigo agir e servir o outro, e quando decido, acabo usando o bem como cobertura das ações, induzindo a fazer o que no final poderá ser destrutivo. 

 

Direcionar o foco para sí mesmo, é o oposto de olhar e concentrar-se em Deus criador. 

Ele nos protege e nos acompanha em todos os momentos, mantendo-nos vivos para sempre e eternamente, ajudando a nos livrar de entrarmos num beco sem saída. 

Mas isto só acontece quando nos dedicamos ao trabalho e a meditar, ouvir, concentrar e cumprir escutando bem o Espírito. 

 

Ao sentir o Espírito que habita em todo cristão sincero, conseguimos no dia a dia, com reflexão pessoal, desbancar e libertar da tirania fixa e brutal existente no mundo com o pecado, que sempre procura nos desviar da interação relacional com Deus Criador. 

 

Decidir olhar para Deus, e entrar pela Sua porta, é nos levar a um campo aberto transcendente, por uma vida livre e esperançosa, que aprende ouvir, escutar, falar e compartilhar vivendo como exemplo no modelo de Jesus, em acolhimento um do outro, uma vez que somos todos iguais nesta pecaminosidade latente, que é a natureza comum e dominante do ser humano. 

 

Por causa desta natureza comum, ainda vamos fazer algo que não desejamos fazer. 

Mas escolhendo, olhando e confiando em Jesus e descobrindo a atuação direta do Espírito, podemos viver e respirar com Deus, como a única opção humana da espiritualidade de vida com vida, para servir o outro. 

 

Deus não gosta de ser ignorado, pois Ele está sempre presente em todo momento com aqueles que O escolhem e O aceitam. 

Reconhecemos que o nosso interior, coração e mente, nos desvia do desejo sincero e honesto, sem que percebamos claramente. 

Mas é logo recuperável, se seguindo pelo caminho do projeto do resgate, preparado, ensinado e cumprido por Jesus. 

 

Quem não sente a direção e vivência diária com o Espírito, ficará obcecado em si mesmo, se achando superior, sábio, entendido e com controle de tudo, entrando num processo de perdas e desvios do caminho correto, sem nenhuma ação direta pelo que é desejado nas decisões de crescimento para a maturidade espiritual e da maturidade para servir. 

 

O dilema fatal foi resolvido, não precisa mais viver numa nuvem escura e depressiva, pois um novo poder atua e liberta da tirania brutal do interior e do pecado, quando se escuta o toque do Espírito, esperançando no dia final, levando-nos à meditação e reflexão na bíblia, partilhas em grupo de amigos, escutando e celebrando semanalmente entre pessoas que buscam com o mesmo desejo, numa vivência social comunitária, em ações comuns de apoio e cooperação em coletividade, sem isolamentos. 

 

Edgard F Alves

16.6.23

A VERDADEIRA CONEXÃO

Criando irmandade entre amigos com honestidade relacional e transparência. 

Uma conexão relacional verdadeira, cria vínculos conhecendo mais e melhor um ao outro, tornando amigos como irmãos, num mesmo caminho espiritual. 

Cumplicidade e companheirismo são forças comuns que atraem e se juntam para o crescimento com alegria, leveza e maturidade que cresce para servir. 

É compreender a vida, o que faz ou quem sou, é viver com grandes desafios, num interesse genuíno na vida da outra pessoa sem mentiras e enganos, com compaixão e perdão. 

Entender que quando se sente raiva ou inveja de outra pessoa, a gente se torna escravo dela, vivendo a vida dela, pensando nela o tempo todo, que acaba travando o progresso e a própria vida, permitindo que o diabo domine os sentimentos. 

"Ando devagar, porque já tive pressa". É a música do Almir Sater: 

https://www.letras.mus.br/almir-sater/44082/ 

"Um abraço amigo, um canto prá dormir e sonhar". É a música do Gonzaguinha: 

https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/280648/ 

"Nunca ter medo". É outra música do Gonzaguinha: 

https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/46281/ 

As caminhadas pelo ambiente verde, encontros e ajuntamentos em compartilhamentos, é o que nos ajuda a observar e criar novas perspectivas, recomeços e sonhos com a vida simples e verdadeira em família unida. 

Também ajuda no autoconhecimento, podendo servir e entender a outra pessoa em cada momento, fazendo sentido na relação discipuladora de vida na vida, para poder encontrar e escolher a trilha e o lado certo da espiritualidade com Jesus, sentindo a presença orientadora do Espírito, que nos leva ao Pai e Criador de tudo que existe. 

Não a religião na igreja ou religiosidade, mas sim em comunidade relacional de amigos como irmãos, na mesma direção espiritual que soma o corpo físico, com o coração ou seu interior, e o Espírito, sempre interagindo os três sem separação. 

Edgard F Alves 

25.5.23

A FIGUEIRA e a ESPÉCIE HUMANA


 Ao criar a humanidade, tudo foi feito à semelhança e na intimidade com a Trindade.

Mesmo existindo dois lados ou dois caminhos, sendo um deles opcionalmente para exercer com coragem, inteligência e liberdade, com forte apoio para todo trabalho cuidando bem da produção do Criador, em ação relacional de parceria com afetivas condições, para que tudo se cumpra no caminho pelo lado correto, onde não terá desvios na comunhão e intimidade com a Trindade, de forma saudável, alegre, leve, inocente, sem medos e ainda sem mortes, além das aventuras corajosas sem riscos, podendo efetivamente escutar a orientação do Criador.

Mas infelizmente a oposição, o oponente astuto que até hoje atua enganando, dividindo e mentindo, entrou para desviar a atenção para o outro lado do caminho, convencendo que ali haveria muito maior prazer, riquezas e poder, quando então se criou o medo, a dúvida, a vergonha e a separação do Criador, tornando a espécie humana imperfeita e escondendo-se de si mesmo, tendo a vida limitada pela morte no outro lado do caminho.

A primeira coisa feita foi tentar esconder a vergonha da sua perda de inocência, se cobrindo com folhas de figueiras achando que enganaria, respondendo falsamente as perguntas do Criador tentando se mostrar inocente, se auto enganando com a cobertura de folhas de figueiras, tendo assim a grande perda da comunhão, amizade e interação relacional, surgindo grandes divisões estruturais e organizacionais.

Como toda espécie humana, se carrega o mesmo DNA da mãe Eva, que se desviou, perdendo a essência da vida de intimidade honesta, sincera e relacional com o Criador, deixando a original perfeição, não sendo mais possível viver no lado certo do caminho, fora do Filho Jesus, que é 100% divino e se ofereceu nascendo 100% humano, através do acordo prévio com uma menina de 15 anos, passando a viver e ensinar na terra por 33 anos, abrindo novo caminho de volta à intimidade relacional com a Criador e em apoio de comunidade uns com os outros, podendo ser um discipulador para ensinar e mudar a direção, aceitando e escolhendo a direção do único Messias Jesus, abrindo o coração e a porta da casa, para Ele entrar e cearem juntos, numa comunhão íntima como diz Apocalipse 3.20.

Durante seus 33 anos juntos aqui na terra, passando um dia por uma árvore de figueira, Ele viu que ela não tinha figos, lembrou-se das suas folhas enganosas e a amaldiçoou por estar sem frutos, comparando com a religiosidade em instituições legais, sem sentido e sem frutos que não abre a porta do coração e da casa para Jesus entrar, conforme diz Mateus 11.14.

Ainda hoje em pleno século XXI dC, a grande parte da religiosidade igrejas, com pastores lobos não são comunidades, ainda caminham muito divididas pelo outro lado sem Jesus, se cobrindo de boas aparências, títulos, shows, tipo folhas de figueiras, achando que pode comprar e compensar as perdas, ganhando maiores espaços e mais adeptos, participando com presenças, doações, dízimos, santa ceia e batismos sem Jesus.

Ao ressuscitar e voltar ao seu trono divino, Jesus fez questão de pedir ao Pai, para deixar o Espírito batendo nas portas de todos os humanos, criando oportunidades nas relações comunitárias, ouvindo e interagindo uns com os outros, por uma nova decisão e escolha que abre a porta do coração, num novo tempo com submissão, neste novo caminhar mesmo estando misturado com todos na terra ainda tentando separar o joio do trigo, até o dia final quando Ele voltará para completar o projeto de resgate e recuperação total, quando não mais precisará se esconder da mentira ou do medo, quando se extinguirá o caminho dos enganos e da morte, voltando à inocência e pureza como uma criança ativa e inteligente.

Ninguém hoje é maior ou humanamente diferente um do outro, todos são falhos, parciais e imperfeitos, mesmo tendo pós-doc, doc, mestrado, graduação, etc e ninguém sabe muito mais do que o outro, podendo sempre aprender alguma coisa se souber escutar o outro, depois de aprender a silenciar na solitude que se inicia ao nascer do sol, orando e se enchendo do Espírito, que permanece nos corações em companhia de apoio por Jesus.

@ultimato - John Stott, no livro “Lendo o Sermão do Monte” confirma o que diz Mateus: As pessoas cristãs são felizes carregando oito qualidades ao mesmo tempo: Humildade, Choro, Misericórdia, Pobreza de espírito, Pureza de coração, Pacificador, é Perseguido, tem Fome e Sede de justiça. São características dos seguidores do Messias Jesus.

No dia final do juízo, em surpresa num fechar e abrir de olhos, todos do outro lado do caminho fora de Jesus, serão vencidos e cairão como mortos apenas com uma só palavra de Jesus.

Edgard F Alves 

18.4.23

ENTENDENDO A REGRA DO JOGO

 Nas profundidades do mundo, se vive em luta como numa guerra, que enraíza os corações.

Existem milhões de jogos divertidos, bastante usados por crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, como: baralhos, damas, gamão, paciência, da velha, uno, lego e outros, tendo momentos de acolhimentos, parcerias num tempo leve, saudável e alegre, onde não se joga sozinho.


O parceiro ou companheiro que não consegue entender a regra do jogo, ficará em prejuízo sendo usado pelo outro, sempre perdendo o jogo com alguém decidindo por ele, não tendo a consciência exata dos objetivos finais de forma bivalente compartilhada.

Primeiro, na turma de jogadores existem os bons, que analisam, pesquisam e compreendem bem a regra do jogo, assumindo tudo que vier pela frente, de forma hábil e harmoniosa, sabendo escutar o outro, ensinando, ajudando e cooperando com sensibilidade relacional, para que no final todos saiam ganhando juntos, numa caminhada de equipe unida, pelo norte único bem compartilhado.

Segundo, existem outros na turma que não conseguem assimilar bem, nem entendem ou participam ativamente, ficando às vezes só em observação e curtindo os amigos mais próximos, alegando precisar de descanso, procrastinando e ficando meio de lado, sem interagir muito, ou esperando que alguém faça acontecer alguma coisa boa por ele.

E terceiro, os que exploram o momento, sendo tudo deles e por eles mesmos, enganando, excluindo, dominando, agindo e pensando ser o melhor, maior e mais sábio e até roubando dos amigos, se mostrando superior, expondo a natureza imperfeita de todo homem.

Conclui-se que o Mundo é o Jogo com a intensa e complexa ação do maligno, que atua direto, usando a influência do amigo mais próximo ou da família, se juntando com a nossa imperfeição, tentando de todas as formas o domínio, contra o perfeito e justo plano de Resgate do homem pela Trindade, formando uma guerra que enraíza o interior dos corações e mentes, sem poder conseguir entender a regra do Jogo.

É preciso relembrar que vivemos neste Mundo, sempre expostos às trevas que nos cegam, quando se segue pelo poder que nos move neste mundo, tornando difícil saber para onde se deve ir, ou para onde está indo, sem poder compreender o tríplice conteúdo inseparável da nossa formação, de Corpo saudável, Alma e Coração, que exige o equilíbrio, através da reflexão meditativa em solitude, para se obter a direção exata da orientação do Espírito, que habita dentro do amigo íntimo e associado com confiança em Jesus.

É deixar as coisas que nos ocupam, observando e olhando para o que vale a pena, gerando a paz centrada no objetivo comum dos acolhimentos e compartilhamentos.

Quem se equilibrar cuidando da sintonia e amizade Trinitária, poderá compreender e entender a regra do jogo em cada atividade, dentro do plano de Deus para a vida, agindo esperançado e confiante na paz interior, que a obediência e amizade com Jesus produz no plano para cada um, de forma independente, leve e divertida para ser sustentável.

Sabemos que o Mundo acabará com toda sua maldade, doenças, mortes, enganos, guerras, desejos de poder para garantir os próprios caminhos, mas quem escolhe a amizade com confiança em Jesus, poderá viver bem equilibrado assumindo que está no mundo, mas não sendo do mundo e sim de Jesus apenas, aguardando a eternidade completa como no éden inicial.

Aprender a regra do jogo neste mundo, permanecendo aqui sem amar os costumes e os valores deste mundo, pois eles sufocam e desviam o plano de amor do Pai criador. Plano que nos faz crescer esperançando na firme e forte finalização do Projeto de Resgate, pela volta de Jesus ao mundo. “maranata”.  

Escutar o que Jesus fala em Mt 10.30-38: ““Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim para fazer que o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim””.

Edgard F Alves

24.3.23

CRIATIVIDADE NA VIDA É OXIGÊNIO DA MENTE?

Boa conduta e bom humor faz rir, e rir faz bem. 

Roda viva de conversa com café, faz rir e faz bem com sorrisos e risadas leves e alegres. 

Cultivar o silêncio cria novos cenários com leveza ouvindo o coração. 

    Lidar com as emoções, temperamentos diferentes, exige bom humor que ajuda na saúde, aceitando erros e acertos em amizades honestas, sem discriminação, com acolhimento do outro em criatividade constante. Um casamento dedicado ao outro é para vida toda, por isto ele integra duas pessoas com naturezas diferentes e divergentes que auxilia e complementa um ao outro e não de duas pessoas iguais. 

    Vale a pena relembrar o que Jesus ensinou em Mt 7: “ Que não se deve bombardear de críticas as Pessoas, quando elas cometem um erro, a menos que queira receber o mesmo tratamento. Que o espírito crítico é como um bumerangue. É fácil ver uma mancha no rosto do próximo e se esquecer do feio riso de escárnio no próprio rosto. Isto é teatro, é fazer o jogo do ‘sou mais santo que você’. ” 

    Um guia simples e objetivo de conduta, pergunta a cada um se conhecendo quem de fato sou eu. Conhecer, entender e se colocar no lugar do outro, vendo o que quer que o outro faça a você, e, então faça o mesmo a ele, entendendo antes como ele sente. 

    O caminho para vida alegre e leve requer dedicação total, sem procurar atalhos para Deus. O mercado transborda de formas fáceis e falíveis que se aplica ao tempo livre com facilidade.

    Momentos de crises trazem mudanças e impulsionam a potência da criatividade. Grupos pequenos reflexivos de homens e de mulheres, aprofundam o autoconhecimento na intimidade com a Trindade sentindo a cruz, na orientação do Espírito, com aproximação em comunhão com o Pai. Criatividade é entender que não estamos sozinhos e sempre aprendendo conectados um com o outro e na Trindade. 

    Estar debaixo da Graça é estar livre do peso do pecado, sempre obedecendo a direção do Espírito, sem ser escravo do pecado, do dinheiro, do poder, mas se arrependendo sempre e criando hábitos agradáveis e alegres com a Trindade, numa fé do coração e não uma fé acadêmica que serve a dois senhores. 

    É não fazer julgamentos de Pessoas, se oferecendo a serviço do outro pela justificação feita na cruz em amor na justiça do Pai, livre da desgraça da separação ocorrida, uma vez que fomos libertados e acolhidos pelo resgate integral, para viver na eternidade com o Senhor. 

    Sentir a plenitude interior, se conhecendo bem quem sou, esperançando pela vida eterna na volta de Jesus, faz uma paz inexplicável numa respiração contemplativa, apaixonante, saborosa, aprendendo que o riso é a linguagem de novos sentimentos da vida, sabendo de onde veio, para onde vai e como ir, encontrando o passado com o futuro em oitavas distintas, sem apego aos momentos específicos. 

Edgard F Alves

22.2.23

O QUE É e PARA QUÊ SERVE?

Tempo, tempo, tempo passa e nós voamos num desafio de recordar parábolas contadas por Jesus. 

    50 anos completados neste mês de fevereiro de 2023, da entrada ou chegada em Viçosa, saindo de Mantena aos 17 anos para estudar, trabalhar, formar família e conviver com amigos, porque ninguém pode viver sozinho ou isolado. 


    Relembrar histórias e as perguntas de Jesus serve como exemplo, e modelo imitável para uma caminhada em comunidade segura na vida, pelos princípios que conduzem à maturidade, gerando o crescimento na Espiritualidade sentindo o silêncio, ao entrar no quarto de escuta em solitude, aprendendo a ouvir todos os dias.

O que é, e para quê serve a ComUnidade?

    Não é a forma institucional ou igreja ou negócio e nem templo físico ou construção.
Mas temos a instrução direta de Jesus, por uma ComUnidade relacional, acolhedora, adotiva, empática, transparente e que serve o outro em mutualidade.

    Jesus ao responder a pergunta do perito da lei (advogado) sobre “quem é o meu próximo” em Lc 10.29, inventou uma história dizendo que o Samaritano passando na estrada em viagem, acolheu com piedade o homem caído quase morto, cuidando dele e o levando para uma hospedaria próxima, combinando com o hospedeiro para cuidar bem dele, até ele voltar, quando irá pagar todos os custos e leva-lo consigo no cavalo. 

Então siga, vá e faça igual, Lc 10.37.

    Com isto, Jesus mostrou que ComUnidade é simples assim:
Onde estiverem 2 ou 3 se encontrando, Eu estarei lá também, Mt 18.20.
É caminhando juntos em parcerias de apoio, sem desconsideração ou discriminação pessoal, quando se ama o próximo, podendo assim celebrar e contribuir em gratidão.

    Também é abrir a casa, é ter uma casa e família hospedeira, um lugar de cuidar e ajudar um ao outro, de acolher e aceitar o diferente, o complicado, o difícil, em apoio sem nenhuma discriminação, amando incondicionalmente.

    É estar aberto no trabalho e em qualquer atividade, sempre disposto a servir em todo lugar, com a família e amigos em atitudes e princípios com esperança, aprendendo a cuidar amando o próximo.

    É mostrar com a própria vida e decisões, que de fato Jesus homem é o modelo imitável, para Ele ser percebido, visto e sentido por todos os interessados, que desejarem uma vida de aprendiz permanente e crescente, até o dia final na Sua volta quando Ele ajustará tudo com todos, numa nova terra e novos céus, Ap 21.1.

Edgard F Alves 

12.1.23

LINHA DO TEMPO – Doce de Leite

Um desafio é relembrar parte da história sem egos, atendendo ao pedido da filha Sarah.

Recordar que a Universidade foi criada por Decreto do Estado de Minas em 1922 e fundada como ESAV superior de agricultura e veterinária em 1926, tornando UREMG universidade rural do Estado em 1948 e federalizada UFV em 1969. 

Quando ainda UREMG, havia longos atrasos nos pagamentos dos salários do pessoal, exigindo a criação de um Posto de Abastecimento com produtos básicos para as famílias, em desconto na folha de pagamento, que funcionava na Casa da reta ao lado da lagoa, onde funciona hoje o sistema de segurança interna, e que, com a boa produção pecuária e agrícola da Universidade e suas fazendas, atendia as necessidades internas dos alunos no Refeitório e dos funcionários. 

A FUNARBE, com bom aproveitamento da grande produção agrária e pecuária da UFV, através da comercialização dos excedentes não consumidos pelo Refeitório, assumiu o referido “Posto de Abastecimento”, ampliando o envolvimento e gerando a emancipação num “Supermercado”, que ocupou uma antiga estrutura na área física da Agronomia e mais tarde num novo projeto com a reforma da sede, formando o atual Supermercado Escola, hoje na boa gerencia da ex-estagiária Renata Bressan.

Com a experiência adquirida, iniciou o apoio na Extensão e Pesquisa, produzindo em 1982-3 o Arroz no norte de Minas, em Janaúba e Gorutuba, em parceria com a Codevasf, onde construiu um canal de Água do rio na região, para a produção do Arroz que foi vendido no Supermercado, tendo um dos primeiros projetos de parcerias para Educação, via Depto Economia Doméstica, em Araxá MG, pela CBMM. Além de atuar na cooperação da gestão, em contratos de parcerias para construção do prédio da Engenharia Agrícola pela UFV, e com o Instituto ‘AGROS’ na construção do Shopping Center Viçosa. 

Surgiu no DTA a “Usina Piloto de Laticínios” gerando tecnologias importantes na área, tendo em 1973 o início da comercialização do Leite Pasteurizado e empacotado mais caseiro, atendendo o consumo e necessidades internas dos estudantes no Refeitório e outros interesses locais, sendo administrado em parcerias por Cooperativas de Juiz de Fora e Local. 

Em 1982, a FUNARBE passou a gerir a Usina Piloto de Laticínios que consumia toda produção de Leite do estábulo e zootecnia servindo o Refeitório, havendo um tempo de forte envolvimento do Departamento de Tecnologia de Alimentos DTA, pelo retorno do Doutorado na Europa de Professores Pesquisadores, com dedicação intensa na ampliação da Usina, aumentando a produção de Sucos Naturais (surgindo importantes empresas como a Tial, Le-Verger), melhorias na produção dos Iogurtes em parceria com a Itambé, do Leite pasteurizado, Queijos diversos e do Doce de Leite. 

Iniciou-se o lançamento do Doce de Leite no mercado, sob o nome de “Doce de Leite Funarbe”, gerando a emancipação da Usina Piloto para o “Laticínios da Funarbe”, competindo com os famosos Doces Argentinos, sendo um dos primeiros vendedores locais o Sr.Oziel Moraes. 

Em 1991 mudou o nome para Doce de Leite Viçosa, obtendo mais tarde pela 10ª vez, como o melhor Doce de Leite do Brasil, tendo nova sede construída fora do DTA pelo “Laticínios Escola”, na Av. Oswaldo Lana ou nova PHRolfs, sob a excelente coordenação do técnico Aristides Dias. 

Novas iniciativas surgiram como a Divisão Gráfica - DGU, que resolveu criar a Editora UFV com o apoio na gestão da FUNARBE, iniciando em seguida a estruturação legal das Livrarias com vendas da produção própria e de outras Universidades. 

Paralelamente se criou a COOFAB cooperativa financeira, com os próprios funcionários da FUNARBE, e em parceria com a UFV criou-se a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, funcionando nos fundos do espaço sede: Centreinar-Funarbe, depois integrando a Incubadora de Empresas, com a criação do CENTEV em parceria com a PMV, através do Secretario de Tecnologia na época: Wiliam Alves, transferindo a sede para as instalações do antigo CBIA que pertencia ao Ministério da Justiça. 

Particularmente no aprendizado nos controles de granjas, avicultura, cargill, mundial, bandeirantes, e outros, através do Ético Contábil com o amigo Braz Rosado, até a formatura em 1978 na UNIPAC de V. Rio Branco. Em seguida o casamento com Edna em maio de 1980, mais tarde a especialização em controladoria na FGV em BHE, cooperando em diversas atividades voluntárias como tesoureiro da IPV no término da construção da nova sede na PH Rolfs, também presidindo a UMP misturado com ABU e eleito Diácono, depois Presbítero a partir de 80, além de ser o primeiro fora da família César, na área administrativa da Revista Ultimato, com o amigo e parceiro `Reve` Elben, em co-fundação da Rebusca para ação social, e do CEM para a escola de missões visando a formação de estudantes e profissionais pelo compromisso na Missão. 

Convidado no final de 1980 assumiu junto com a equipe de organização, o Instituto ‘AGROS’ de Previdência Complementar, hoje também com Plano de Saúde, sendo transferido em 1981 num acordo com o ‘Agros’ ao novo contrato, para chefiar os controles e organização da FUNARBE, instituída no final de 1979 e iniciando os trabalhos em janeiro de 1980, tendo sido transferido em março de 1983 ao novo contrato direto com a UFV, mas permanecendo integralmente pelos interesses da UFV, na Chefia Financeira e Diretoria Adm-Financeira da FUNARBE até julho 2006, durante 25 anos. 

No início, a sede administrativa da FUNARBE foi numa casa antiga do Balaústre no centro da cidade, mudando para as salas do 10º andar do recém-construído Edifício Panorama, depois para o andar superior do Centro de Vivência próximo da Reitoria, e em 1994 assumindo o controle e adaptando em novo espaço físico, acumulando a coordenação administrativa do Centreinar - Conab.

Foram décadas intensas com amplas interações, numa complexidade desafiante no tempo de uma forte inflação com riscos de perdas, até a criação do plano Real que exigia controles especiais, como a criação da própria Unidade de Referencia - UR, tendo correção diária para enfrentar os problemas dos serviços de vendas. 

Em assessorias voluntárias, teve participação na presidência do Conselho Deliberativo, depois de um tempo no Conselho Fiscal do ‘AGROS’, na reestruturação institucional como Diretor Financeiro da Rádio e TV Educativa da Fundação FRATEVI, no norte do País na presidência do Conselho de Administração, reestruturando a Associação Asas de Socorro criada em Goiás em 1955, com várias reuniões em Anápolis, Manaus e Boa Vista, além das orientações e consultorias a várias Fundações de apoios e Associações sem fins de lucros, pela extensão da UFV. 

Em 2006 deixando a direção da FUNARBE, seguiu na Coordenação Administrativa da Editora e Livrarias na interação com o Café Cultura da Biblioteca, novos processos de vendas e atendimentos virtuais on-line e a participação em Feiras e Congressos por todo Brasil, aumentando o volume das Livrarias em mais de 10 vezes em alguns anos, sendo hoje uma das maiores Livrarias Universitárias do País. 

Assumiu como Assessor Especial da Reitoria na Pró-reitora de Extensão, para revitalizar e reestruturar a Fundação de Cultura FACEV criada pela UFV em 1998, exigindo uma nova estrutura organizacional com sede na Casa 3 da Vila Giannetti, ficando aposentado a partir de janeiro de 2018, mas continuando como Diretor Presidente da FACEV, para facilitar o fortalecimento na gestão da Educação, Cultura e Extensão da UFV, como os Cursos de especialização, músicas, instrumentos, a tradicional Semana do Fazendeiro, Cursos CEE de extensão, Hotel Escola, Livrarias, Café Cultura, Laboratório e Divisão de Saúde, através da gestão dos contratos e convênios de cooperação no interesse comum, pelo desenvolvimento da UFV.  

Quando Paulo aos Romanos diz: “Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo sozinho. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim”. 


Edgard F Alves