25.5.23

A FIGUEIRA e a ESPÉCIE HUMANA


 Ao criar a humanidade, tudo foi feito à semelhança e na intimidade com a Trindade.

Mesmo existindo dois lados ou dois caminhos, sendo um deles opcionalmente para exercer com coragem, inteligência e liberdade, com forte apoio para todo trabalho cuidando bem da produção do Criador, em ação relacional de parceria com afetivas condições, para que tudo se cumpra no caminho pelo lado correto, onde não terá desvios na comunhão e intimidade com a Trindade, de forma saudável, alegre, leve, inocente, sem medos e ainda sem mortes, além das aventuras corajosas sem riscos, podendo efetivamente escutar a orientação do Criador.

Mas infelizmente a oposição, o oponente astuto que até hoje atua enganando, dividindo e mentindo, entrou para desviar a atenção para o outro lado do caminho, convencendo que ali haveria muito maior prazer, riquezas e poder, quando então se criou o medo, a dúvida, a vergonha e a separação do Criador, tornando a espécie humana imperfeita e escondendo-se de si mesmo, tendo a vida limitada pela morte no outro lado do caminho.

A primeira coisa feita foi tentar esconder a vergonha da sua perda de inocência, se cobrindo com folhas de figueiras achando que enganaria, respondendo falsamente as perguntas do Criador tentando se mostrar inocente, se auto enganando com a cobertura de folhas de figueiras, tendo assim a grande perda da comunhão, amizade e interação relacional, surgindo grandes divisões estruturais e organizacionais.

Como toda espécie humana, se carrega o mesmo DNA da mãe Eva, que se desviou, perdendo a essência da vida de intimidade honesta, sincera e relacional com o Criador, deixando a original perfeição, não sendo mais possível viver no lado certo do caminho, fora do Filho Jesus, que é 100% divino e se ofereceu nascendo 100% humano, através do acordo prévio com uma menina de 15 anos, passando a viver e ensinar na terra por 33 anos, abrindo novo caminho de volta à intimidade relacional com a Criador e em apoio de comunidade uns com os outros, podendo ser um discipulador para ensinar e mudar a direção, aceitando e escolhendo a direção do único Messias Jesus, abrindo o coração e a porta da casa, para Ele entrar e cearem juntos, numa comunhão íntima como diz Apocalipse 3.20.

Durante seus 33 anos juntos aqui na terra, passando um dia por uma árvore de figueira, Ele viu que ela não tinha figos, lembrou-se das suas folhas enganosas e a amaldiçoou por estar sem frutos, comparando com a religiosidade em instituições legais, sem sentido e sem frutos que não abre a porta do coração e da casa para Jesus entrar, conforme diz Mateus 11.14.

Ainda hoje em pleno século XXI dC, a grande parte da religiosidade igrejas, com pastores lobos não são comunidades, ainda caminham muito divididas pelo outro lado sem Jesus, se cobrindo de boas aparências, títulos, shows, tipo folhas de figueiras, achando que pode comprar e compensar as perdas, ganhando maiores espaços e mais adeptos, participando com presenças, doações, dízimos, santa ceia e batismos sem Jesus.

Ao ressuscitar e voltar ao seu trono divino, Jesus fez questão de pedir ao Pai, para deixar o Espírito batendo nas portas de todos os humanos, criando oportunidades nas relações comunitárias, ouvindo e interagindo uns com os outros, por uma nova decisão e escolha que abre a porta do coração, num novo tempo com submissão, neste novo caminhar mesmo estando misturado com todos na terra ainda tentando separar o joio do trigo, até o dia final quando Ele voltará para completar o projeto de resgate e recuperação total, quando não mais precisará se esconder da mentira ou do medo, quando se extinguirá o caminho dos enganos e da morte, voltando à inocência e pureza como uma criança ativa e inteligente.

Ninguém hoje é maior ou humanamente diferente um do outro, todos são falhos, parciais e imperfeitos, mesmo tendo pós-doc, doc, mestrado, graduação, etc e ninguém sabe muito mais do que o outro, podendo sempre aprender alguma coisa se souber escutar o outro, depois de aprender a silenciar na solitude que se inicia ao nascer do sol, orando e se enchendo do Espírito, que permanece nos corações em companhia de apoio por Jesus.

@ultimato - John Stott, no livro “Lendo o Sermão do Monte” confirma o que diz Mateus: As pessoas cristãs são felizes carregando oito qualidades ao mesmo tempo: Humildade, Choro, Misericórdia, Pobreza de espírito, Pureza de coração, Pacificador, é Perseguido, tem Fome e Sede de justiça. São características dos seguidores do Messias Jesus.

No dia final do juízo, em surpresa num fechar e abrir de olhos, todos do outro lado do caminho fora de Jesus, serão vencidos e cairão como mortos apenas com uma só palavra de Jesus.

Edgard F Alves