15.1.20

DIAGNÓSTICO DO CONHECIMENTO

    Reconhecendo e aceitando quem eu sou. Ao completar dois anos da aposentadoria oficial na UFV, continuando no apoio e consultorias funcionais de controles internos de fundações da universidade, usando de um tempo de férias diferente, sem o tradicional descanso para cuidar dos netos tentando entender cada um, e passando por goiás, triângulo mineiro, norte do espirito santo e centro de minas, fui levado a refletir, meditar e entender o sofrimento humano em Jesus e a separação existente entre a luz e trevas, que não pode funcionar de forma simultânea, mas sempre podendo andar na luz em novidade de vida. 

Comunhão com o Espirito, gera a comunhão uns com os outros andando na luz. 
Todos nós fazemos parte de uma equipe ou Time que caminha buscando e procurando a vitória final numa competição. 
Um time de família, amigos, empresa, negócios, igreja e outros grupos sem dicotomias, vive as experiencias, dificuldades, sofrimentos e perseguições no foco ou propósito comum, valorizando e reconhecendo gente, individuo, ou o diferente numa nova cultura, bem como o Coletivo em equipe de amigos caminhando juntos para a vitória. 

A vitória depende da Estratégia. A estratégia depende do Técnico
É certo que um time com individualismos, desconectados do técnico não consegue ganhar nenhum jogo. 

Temos certeza que o maior, melhor e o mais perfeito Técnico para a Vida, e em comunidade é Jesus, pois cremos na comunhão do Espirito. 
É Ele que dirige, orienta, defende e intercede como nosso amigo e irmão mais velho, promovendo o autoconhecimento e a maturidade de um bom seguidor e discípulo, através da devoção pessoal de cada membro do time, conduzindo todos juntos para a vitoria entre amigos sinceros. 

As condições para Vitória em vida plena, bem como o currículo do melhor e maior Técnico com o Seu foco preciso, está bem exposto aos hebreus 12.1-3. 

Só é possível ter Vitória na corrida da vida, se for cumprido as orientações do Perfeito Técnico Jesus, para conhecer e aceitar, quem cada um é de fato na equipe, família ou grupo pequeno de amigos. 

Não existe uma pessoa igual a outra pessoa no mundo, por causa da maneira que fomos criados à semelhança da Trindade
Só é possível saber quem sou eu, com a autoaceitação plena, na confiança que produz a fé, na força da espiritualidade, se houver reconhecimento da unidade de Deus

A unidade de Deus Trino torna-se disponível aos seres humanos em uma forma humana: Primeiro em Jesus e, a seguir, na comunidade. Pois a ComUnidade é o interior social da existência cristã e o espaço para se desenvolver a salvação, como diz Agostinho

No livro: ‘Agostinho para todos’ da Editora Ultimato, afirma — “” que as pessoas não tem a menor percepcao do poder que tem no seu íntimo, o poder pelo qual veem e lembram, pelas maravilhas que os olhos conseguem ver na natureza e nas montanhas, numa dimensão pessoal que nos força a ser real com nós mesmos e com os outros, gerando a confissão da pecaminosidade latente, que envolve o autoconhecimento como criatura finita e temporal, criado à imagem de Deus. 
autoconhecimento só é possível com o conhecimento de Deus, porque fomos constituídos para ser, nós mesmos mais plenamente, quando estamos em Deus, apesar de perecermos e partirmos e ainda estarmos cegos em nossos pecados, que nem percebemos que estamos cegos
A cura que a Graça realizou nos restaura para que possamos ver, sentir e confessar, sendo transformados numa profunda compreensão do ser humano, no aspecto social, num relacionamento com Deus, dentro do seu espaço interior e sua subjetividade, na sensação de que nunca estamos completos, porque Deus é sempre completo, sempre, tornando-nos carentes da sua própria unidade. “”

Quando nos conhecemos e nos aceitamos, aí é que conseguimos mudar
Um estudo da Universidade de Bishop no Canadá, aponta que pessoas com menos autocompaixão tendem apresentar maior nível de estresse. 
A autocompaixão não é narcisismo ou egoísmo, mas o reconhecimento da nossa humanidade compartilhada ou da nossa pecaminosidade latente e adâmica. 

Exige-se atenção plena gerando auto-bondade, na amizade sincera em grupos pequenos de mutualidade, apoio e compreensão, prontos para colocar-se no lugar e sentir o outro, com total disponibilidade para cooperar, servir e se envolver. 

Edgard F Alves