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| Vista da CPV |
Cena Maravilhosa e difícil de acreditar
Quando se iniciará a eternidade?
Voltando
de uma viagem no início da noite dia 17, apareceu no alto da serra na frente da
estrada uma lua exageradamente grande e avermelhada como se um fogo tivesse
iniciando.
Esta
cena fez lembrar alteridade.
O
que é alteridade?
É
a capacidade de se colocar no lugar e sentir o que o outro sente. É o cuidado
da relação interpessoal. É ver com os olhos do outro.
Revestir
cada vez mais de Jesus e não fazer nenhum tipo de provisão que alimente a
carne, é o meio de chegarmos vitoriosos contra o incêndio do pecado,
enfraquecendo o poder do inimigo, conforme Rm 13.14. Mesmo sabendo que enquanto
estivermos neste corpo carnal, nunca chegaremos à impecabilidade, pois a
possibilidade de cometermos um pecado está sempre presente (Pv 24.16). Enquanto
existir dois homens lutando dentro de nós, o tratamento será sempre o
arrependimento, confissão, sofrimento, dor, conseqüências naturais da
pecaminosidade, que será completamente extinta no dia do juízo final.
O
cuidado do Criador conosco é feito através da residência ou morada do Espírito
submisso e parecido com o irmão mais velho Jesus. Deus sofre com o nosso
sofrimento e quer instalar a eternidade que tanto sonhamos assim que a missão
tiver sido cumprida.
A
missão só poderá ser cumprida através de uma vida vinculada à solitude no
quarto de escuta diário. Não gosto de pregação ou de pregadores que facilmente assumem
o foco, retirando Jesus do centro, mas gosto do ensino como Jesus fazia. Ele
assentava e conversava com a multidão, sabia fazer perguntas chaves e também
sabia responder ou não responder as questões e dúvidas apresentadas nos debates
e encontros de grupos pequenos ou núcleos. Gostava de tomar um café nas casas.
A
finalidade suprema da missão é a de levar pessoas e amigos para se encontrarem
aprovados por Jesus no dia final. No dia inaugural do tempo eterno, quando
ressurgirão todos os mortos para uma vida plena e perfeita pra sempre.
A
eternidade persiste em pensar e sonhar com um mundo distante, como diz a música
do Caetano, debaixo dos caracóis.
Edgard
F Alves
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