Falso ou verdadeiro? |
Qual é o seu passaporte?
A “AeN Treinamentos” prova que a
lei não resolve.
Outro dia minha filha, diretora da
empresa, contou que um funcionário de uma empresa amiga, perdeu um braço cortado numa máquina.
Todas as empresas e seus
funcionários sabem e reconhecem as normas reguladoras, as leis de segurança e
outras legislações nacionais e internacionais de proteção à pessoa no trabalho.
Mas a lei não salva ninguém.
É preciso reconhecer o princípio da
lei, fazer treinamentos, compreender, aceitando e praticando confiadamente as
ordenanças e orientações recebidas com humildade.
É aprender a escolher livremente
para fazer decisões emergentes da maneira correta.
Só assim o funcionário estará livre
de acidentes fatais, que tencionam a família, a empresa e colegas de trabalho.
Minha esposa pede não conjugar o
verbo ter. Tem de fazer.
CSL diz que “amar o outro produz retorno
com efeito positivo. Que Deus não é algo estático, mas dinâmico de uma
atividade pulsante, uma vida quase que numa espécie de drama alegre e leve como
uma dança”.
A pessoa de dentro de Deus sente a
dignidade, tem comunhão, mostra-se segura e se ama, submetendo-se um ao outro. Ela
aprende treinando a conviver com o
nervosismo, com a ansiedade, com as variações sentimentais, com a natureza da “queda”,
sem deixar que isto defina suas ações, escolhas e pensamentos.
Cada pessoa ligada de fato na sua
origem divina, que tem intimidade com o Criador pela cruz, abriga os outros dentro do seu ser, num constante
movimento de abertura e aceitação, porque a vida interior de Deus transborda em
consideração ao outro.
Glorifica-se algo quando o
considera belo por aquilo que ele é em si mesmo.
Jesus chama pessoas a segui-Lo. Não
se pode ter um relacionamento com Jesus a menos que se ouça e entenda o convite
manso e suave que Ele faz ao homem de forma pessoal e intransferível.
Esta aceitação direciona as próprias
escolhas e decisões tornando tudo, como na família e na profissão, em todos os
lugares e momentos, como Ministério
a serviço da Missão do Pai, sendo Seu embaixador e sacerdote real, portador do
passaporte de filho e herdeiro do reino dos céus.
O Evangelho é a boa nova. Boa nova
é o anúncio de que não precisa mais nada próprio para resgatar o acesso a Deus.
O Evangelho não é conselho, nem uma lei
para ser cumprida em troca de alguma coisa, mas de fato é o anúncio que revela
a possibilidade de compreender e praticar a Graça, experimentando a Glória transferida na ressurreição de Jesus ao
homem como habitação do Espírito Santo.
Nada tem a ver com seguir
conselhos. Mas sim com o fato de ser chamado para seguir o Rei, imitá-Lo e ser
parecido com Ele como irmão mais velho e
fiel ao Pai.
A beleza da Graça constrange a
adorar o Criador e ter a imaginação capturada por aquilo que vale a pena. Sonhar com o céu, é enxergar no rosto
de Deus um pai carinhoso, compreensivo, que tem vontade curar e dar colo
aconchegante aos filhos.
Lembrando de uma boa música
clássica de Mozart por exemplo. Do violino
e outros instrumentos bem tocados. Quando vê uma pessoa assim, queremos servi-lo
incondicionalmente. Não como meio para um determinado fim ou tirando alguma
vantagem. Mas como a Trindade que está
centrada um no outro, tornando o Criador profunda e infinitamente feliz, por glorificarem
uns aos outros em amor.
Se encontrarmos alguém adorável, alguém por quem faria
qualquer coisa e descobre que esta pessoa faria o mesmo por você. Isto traz
felicidade e segurança. É algo
sublime. É isto que Deus desfruta por toda eternidade na Trindade, escolhendo compartilhar
com a humanidade no seu dia-a-dia,
uma vez que somos apenas peregrinos,
não pertencentes a este mundo que tenta nos educar naquilo que não somos, pois não
consegue reconhecer o passaporte verdadeiro.
Edgard F
Alves
Edificante! Um lenitivo para a alma!
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