20.12.22

A GINÁSTICA DE JOÃO

O número (7) Sete, representa a perfeição, sabedoria, integridade ou integração na diversidade. 

Numa ginástica memorável: OUVI, VOLTEI, VÍ, CAÍ, LEVANTEI COM A MÃO DIREITA DO AMIGO, E ESCREVÍ. O homem Jesus já ressurreto, vem e fala para João citando 7 estrelas, 7 braços, 7 igrejas. 

João já velho, exilado numa ilha, vê presencialmente o amigo Jesus ressuscitado e glorificado, quando ele O ouviu, virou e voltou para traz, assim como Moisés também se voltou para ver a sarça ardente. 

Agora em Ap 1, no único livro profético do NT, podemos observar uma visão da verdadeira ESCUTA, além de simplesmente ouvir. 

Hoje se ouvir alguma voz, não endureça o seu coração. É ouvir e voltar. Para aceitar o que se vê real, é preciso voltar atras, é preciso cair tudo recomeçando e abandonando o próprio ego, como Saulo que perdeu tudo e perguntou o que quer que eu faça. 

Cair é jogar fora, é levantar diferente, mudando para servir de testemunha fiel e real, pois a fé vem pelo ouvir. Entre ouvir e ver, a distância é enorme. Ouvir é escutar e não só ouvir falar, mas ver, sentir e ser amigo. 

Cair fora para nós mesmos, sem ego ou pessoalidade, é o mesmo que morrer para nós mesmos, tomando a cruz de agora em diante, para que haja descanso das fadigas, como diz em Ap 14.13. 

Para revisitar e revisar a história, é preciso de coragem. Coragem para olhar para si mesmo despido de preconceitos, num aprendizado real, num futuro que é melhor, com quanto mais conhecemos o nosso passado e a nós mesmos. É ter coragem. 

Levantar é agir e sair do comodismo, da falsa esperança, dos adiamentos, da procrastinação, indo ou enquanto se vai poder servir na busca do autoconhecimento de quem sou eu, para que estou aqui, movido pela solitude em oração e escuta da leitura diária, sentindo o toque constante do Espirito. 

É verdade que amamos a mentira por causa da nossa primeira natureza. Mas que de fato nós somos diferentes do que imaginamos, porque Adão não teve filhos antes de  desobedecer. 

Todos nós já nascemos e fomos gerados com esta primeira natureza existente após o pecado, carregando isto até hoje, trazendo a morte e a pecaminosidade latente, como pecadores naturais. 

Mas pelo segundo e último Adão, Jesus, entrou também a segunda natureza em nós, que veio trazer o perdão do pecado, nos dando o prazer de nascer pela segunda vez, quando somos gerados pelo Espirito.

Agora carregamos as duas naturezas, através de dois que não tiveram os pais humanos, de Adão primeiro com o pecado, e a de Jesus o segundo Adão, em resgate desta guerra humana intensa.

A primeira natureza que nos gerou como pecadores, nos torna todos iguais, mas pode ser bem controlada pela segunda natureza com a entrada do Espirito, se for bem cuidada pela solitude e escuta na leitura e meditação ao começar cada dia.

Estas naturezas latentes, seriam como dois cachorros brigando, sendo um bravo e um manso, quando o manso pode vencer o bravo, se for bem alimentado.

A primeira natureza do pecado, ou a do cachorro bravo, pode ser vencida e dominada pela segunda natureza dada por Jesus, em plena atuação hoje via Espírito, até o dia da volta de Jesus aqui na terra em cumprimento da promessa do nosso Pai, quando não haverá mais mortes, doenças, maldades, roubos, mentiras, desvios e planeta instável ou mal cuidado, permanecendo todos com a segunda natureza pra sempre, sem a presença da natureza herdada do primeiro Adão.

Esta ginástica humana de controlar a primeira natureza, numa guerra vital amparada pela segunda natureza, sendo templo ou habitação na orientação do Espirito, é uma recordação mental de grupos semanais na liderança do amigo (Reve) Elben Cesar, no dia 09-07-1981 quando ele tinha 50 anos e eu trabalhando em tudo com ele com 26 anos, tendo a nossa primeira filha Kézia com 4 meses de idade. 

Edgard F Alves 

17.11.22

RE – RES – REE, com Café

RE, é um prefixo latino que antecede o verbo indicando: Fazer de NovoDedicar a algo novo, traz saúde para a mente. 

Carlos Drummond de Andrade, escreveu que observar uma flor ou plantinha de uma rachadura no chão cimentado, podemos sentir o cotidiano da benção e absorver um instante da vida com Graça. 

São Francisco de Assis, orou assim: “Senhor, dá-me força para mudar o que pode ser mudado, resignação para aceitar o que não pode ser mudado, e sabedoria para distinguir uma coisa da outra”. 

Somos todos chamados e convidados para apoiar, expor e facilitar estando juntos para movimentar e promover o crescimento exclusivamente na Graça, que é o favor sem nenhum merecimento pessoal, de forma incondicional, sem discriminação ou rejeição do outro, valorizando a grande diversidade e valores existentes em cada um. 

É no cafezinho ou no entorno da mesa, que se ouve, escuta e se interessa de forma inteligente, passando na frente do tempo, com alegria, afeto, leveza e emoção mútua, numa melhoria em contínuos recomeços, sempre aprendendo coisas novas e desenvolvendo novos recursos e novas habilidades. 

No fundo, tudo acontece no replantio, no repensar, no rever as coisas, no resguardar com cuidado, para resgatar valores e para reestruturar a organização e a própria vida, permitindo crescer sempre refazendo ações com os novos contextos e novos valores para constante e permanente crescimento seguro, consistente e sustentável. 

Rever, Repensar, Recomeçar e Reestruturar são coisas sem fim para a vida toda, lidando com as próprias delicadezas, sempre com diálogo aberto, porque nem sempre sabemos lidar com a dor do outro, uma vez que tudo que pensamos ou vemos de ruim no outro, existe em nós também. Ninguém sabe tudo e ninguém é perfeito sozinho. 

A perfeição é impossível com a natureza humana falível, pois somos todos iguais com a mesma origem, que exige atribuir valores contextuais novos a elementos antigos, como hábitos, coisas, relações e prioridades, sempre atualizando, mudando algo e desapegando do ego, para reestruturar o que já foi um dia estruturado, tipo de uma ponte ou construção que pode sofrer corrosão com o tempo, idade e experiências vividas. 

No fundo, é entender que o céu se liga e se conecta bem diretamente com a terra, gerando firmeza no caminho da esperança a partir da família em casa, aguardando novos céus e novas terras, formando juntos um time ou equipe coesa que se envolve profundamente em melhorias, para apoiar o outro, o amigo ou vizinho com empatia, primando pela espiritualidade latente, ficando sempre atento para o sentimento de crescer continuamente, em parcerias que zelam pelo seu entorno, seu bairro com sustentabilidade ambiental que agrada o Criador, recuperando o Éden inicial até o final, quando acabará o arco íris, na volta de Jesus pelo governo único e completo da Trindade

A excelência é com a leveza construída pela atenção, acolhimento e cuidado na contextualização com as novas gerações o tempo todo, na vida toda, sem se tornar um martírio ou peso insuportável e sem o equilíbrio, tentando ser feliz a qualquer custo. 

Há momentos de reestruturar, refazer e há momentos de crescer. 

Edgard F Alves

25.10.22

ONDE DEUS MORA?

Qual é o espaço de Deus? O espaço de Deus e o nosso espaço se relacionam entre sí? Esta inter-relação entre o espaço de Deus e o nosso, é o fundamento básico para o completo entendimento. “Criou Deus os Céus e a Terra, e o Espírito de Deus se movia” Gn 1.1-2. Os dois lugares, Céu e Terra, se sobrepõem com a presença de Deus interconectando de várias formas, abrangendo a complexidade da vida e as múltiplas formas, com sua presença conhecida, vista e ouvida na terra. 

    Deus mantém o relacionamento bem próximo, dinâmico e íntimo, agindo no céu e na terra em perfeito amor a todos sem discriminação, sempre deixando sinais da sua presença, apesar da grande guerra mundial com a Sua criação, quando se tornou tudo corrompido, se rebelando e sofrendo as consequências desta revolta e separação do projeto original. 

    Deus foi adiante de Moisés, que viu a sarça arder sem se queimar numa coluna de nuvem, conduzindo os israelitas para fora do Egito, chegando ao monte Sinai, lugar de encontro, intimidade, amizade em família, quando recebeu as leis, tendo agora o pão e o vinho, como sinal ou símbolo de encontros dos fiéis na Missão de Resgate.    

    A operação Resgate, é o projeto de falar ao mundo o amor de Deus, que nos colocou como agentes da Missão deste plano, entrando com o sentido da história de Jesus, reconhecendo, entendendo a voz que ressoa dentro de nós pela ação do Espírito, que gera a justiça, espiritualidade e relacionamentos maduros, deleitando-se com a beleza imitável de Jesus, mas sem fazer uma imagem de Jesus com a nossa própria imagem que vive numa ilusão.    

    O pior de todas as tentativas históricas e até hoje, é a de explicar e viver Jesus, com a forte valorização na eclesiologia hierárquica, organizacional e institucionalizada, vivendo de sermões, cantorias, projetos e eventos, sem entender a Igreja com i - maiúsculo, sendo um ajuntamento de fiéis em ComUnidade Para Vida - CPV de forma relacional e vivencial, promovendo ação e serviços pensando pequeno e dando a volta por baixo, para poder agir nos acolhimentos tendo Jesus guiando tudo por cima, fora dos nossos egos próprios, sem precisar aparecer ou se mostrar, para poder gerar boas sementes, sendo Luz com o sol de Jesus.    

    Para a união e unidade com Jesus é preciso do Espírito. Não se trata apenas do conhecimento racional da Palavra, mas da habitação real da Palavra em nós, que é sempre realizada somente pelo Espírito.    

    Estávamos sob a lei e fomos adotados como Filhos, não recebendo um espírito de escravidão para vivermos dominados pelo medo da rejeição, abandono, esquecimento, pobreza, doença, morte, mas com total liberdade sendo herdeiros e co-herdeiros com Jesus, sem nenhuma descontinuidade entre Deus e a Igreja ou entre a Terra e Céu, vivendo em plena comunhão de irmãos que buscam compreender e praticar os princípios da Graça, sendo membros uns dos outros num Corpo único de Jesus, estando unidos e reunidos como templos santos, num sacerdócio “glocal” (local e global) de todos como Agentes da operação Resgate, sendo discipuladores na Missão com Jesus.    

    Quando descuidamos e não ouvimos Deus, deixamos de ser ComUnidade e construímos ídolos separatistas, divisionistas, legalistas, intolerantes, mesquinhos, hedonistas, preconceituosos e exclusivistas.    

    ComUnidade depende da boa comunicação, ouvindo uns aos outros com palavras claras, fáceis, sinceras e honestas, sem mentiras, enganos ou procrastinação.    

    Nem tudo é o diabo, porque no nosso coração residem vozes e atitudes destrutivas, quando vem maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidades, roubos, mentiras e calúnias (veja Mt 15.19).    

    É no silêncio, na solitude do quarto de escuta em secreto, no início da manhã de cada dia, que fazemos o contato direto, que gera o desejo da oração comunitária vivencial, relacional em grupos pequenos, numa profunda interioridade de intimidade e amizade uns com os outros, libertos da tirania de fazer e de ter, sondados e examinados por Jesus. 

(Das meditações nos livros: Formação Espiritual - um caminho da fé, vida e missão – Edit. MC, Ricardo Barbosa, Valdir Steuernagel, Ziel Machado; Simplesmente Cristão – Edit. Ultimato, NT Wrigth).

Edgard F Alves  

19.9.22

QUEM É VOCÊ?

QUEM É VOCÊ? Jesus responde esta pergunta aos Fariseus, dizendo que Sua vida e Suas decisões não se baseiam na estreiteza da experiência, mas na grandeza do Pai, Jo 8.13-18

Saber responder e dizer não, é reconhecer nossos limites expressando com clareza em amor, considerando que as cercas são necessárias para se cultivar uma horta ou jardim bonitos. Podar uma planta em vez de machucá-la, faz ela crescer com mais força e vigor. Saber dizer não põe limite, sendo a condição para uma boa relação permitindo que seja praticado o que faz bem a ambos e deixando de fora o que contamina e faz mal. 

Fomos criados para relacionamentos de amor, relacionamentos de amizades e relacionamentos de intimidade, mas o pecado prometeu liberdade de vida com decisões próprias, livres da vontade e intimidade com Deus, na qual os desejos pessoais são tolerados e satisfeitos, sendo uma grande mentira, uma vez que somente Deus pode dar a liberdade plena, tornando-nos vencedores. 

Confiar no verdadeiro Criador e Pai amoroso, é optar pelo relacionamento comunitário, numa visão coletiva e social, sendo Corpo ou a própria Casa do Pai na mediação de Jesus, obedecendo a orientação e direção do Espírito que veio sobre nós, para acolher e acudir até a completude do novo Reino, no dia da volta de Jesus. 

Este processo da volta, será a finalização num abrir e fechar de olhos mantendo hoje, nosso trabalho efetivo e integral dedicado em amor, para apresentar, informar, ensinar e discipular aos que encontramos, para entenderem quem de fato é Jesus. E à medida que todos optem e entrem por esta porta relacional de amor, amizade e intimidade, irá se aproximar cada dia mais a finalização prometida, quando tudo se transformará, voltando ao tempo no jardim do éden, quando teremos acesso direto às folhas da árvore da vida (Ap 22.2-3), através da volta de Jesus no dia do julgamento e juízo final, que nos levará à vida sem mortes, sem doenças, sem epidemias e sem qualquer outro desvio numa nova natureza, numa nova terra e novos céus, como prometido e garantido pelo Pai. 

Tudo isto está apresentado e escriturado no livro de Daniel, que soube dizer não (Dn 1.8) e outros livros, bem como as vivências expostas nos quatro Evangelhos, as práticas iniciais descritas por Lucas na unidade pela diversidade em Atos dos Apóstolos e a esperança com profundidade por João em Apocalipse. 

E agora, quem é você? 

Entendemos o viver neste mundo em transição, como peregrinos, de passagem trabalhando e aguardando o dia da concretização final com a volta de Jesus?   - “Maranata”: vem Senhor Jesus. 

Edgard F Alves

11.8.22

O QUE VIRA A CABEÇA?

O que vira a cabeça e traz doenças, está em Mateus 6.26 quando diz que basta a cada dia o seu próprio mal, sem antecipar o amanhã, pois fomos enviados neste mundo sem conserto e sem solução, para trabalhar iniciando na família, no ambiente de trabalho, onde estivermos no dia a dia, e com partilhas em parcerias relacionais de comunidade na diversidade. 

Sempre em acolhimento, apoio e parcerias para que o outro sinta, entenda e busque conectar-se com Jesus, bem centrado no objetivo singular de que a vida somente existe em Jesus, porque sem Jesus nada funciona bem, podendo virar a cabeça com muita facilidade pelo dinheiro, fama, poder, estilo de vida e atividade que derruba a boa intenção na grande maioria dos políticos, pastores e líderes religiosos institucionais. 

Muitos acham e falam que nunca abandonaram Jesus, mas não é possível dizer que andam com Ele. Fé é integral e abrange toda sorte de crise humana, e nunca é motivada pelos milagres e nem pela fartura de pão. É somente Jesus, o centro da vida com Deus. 

A beleza da vida não está nos enfeites, adornos ou exterior, mas no ser interior, no silêncio que não perece, manso e tranquilo no quarto, que forma e dirige a motivação e a beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, que é de grande valor para Deus. (I Pe 3.3-4). 

A maioria dos problemas provém da incapacidade do silencio no quarto ou coração, uma vez que a quietude e silêncio é sobriedade, vigilância interior, atenção a Deus com Jesus. Não é simplesmente não falar, mas é o controle da língua ou dos julgamentos internos, sem colocar intensa busca por felicidade como alvo prioritário, porque aceitar e ser amigo de Jesus não é para ter saúde e prosperidade, e sim ser treinado por Ele para suportar as dificuldades e sofrimentos, até a completa instalação do Reino com a volta. 

Nosso destino é a nova terra que será implantada e governada para habitarmos nela, aprendendo de uma vez a sua cultura, sendo a vida cristã longa, lenta e maciça transformação cultural, que nos torna aptos a viver na nova terra. 

Esperançar e sonhar é fazer como Jesus, que não ficava parado e nem estava duas vezes no mesmo lugar, sempre andando ou caminhando, porque a vida não é um acampamento, mas nos leva sempre para novas coisas, novas revelações Dele e de nós mesmos, novos patamares de autoconhecimento e do conhecimento de Deus, novos níveis de transformação de vida e muito mais. 

(Meditações no livro: Nem monge, nem executivo. -Paul Freston- Ultimato, Revista Vida Simples e outros). 

Edgard F Alves

7.7.22

ESPERANÇAR, O QUE É ISTO?

Uma carta aos 5 netos, que estão juntos em férias neste mês de julho: Isabella, Gabriela, Cecília, Guilherme e Ana: 

Esperançar não é esperar, parar, ou ficar esperando no pontoMas é se levantar, é ir atrás, sair do lugar, buscar, é construir, é não desistir, é levar adiante, é juntar-se com os outros em grupos de comunhão comunitária familiar para fazer diferença em tudo, sempre firmes na essência da Trindade. 

         Mesmo a Trindade sendo a criadora de tudo no mundo e mesmo tendo a perda da qualidade pelo homem que desistiu da ligação no Jardim do Éden, Ela não deixou de amar a criatura humana, permitindo que não faltasse agua na terra, para que a produção dos alimentos fosse suficiente a todos nas mesas, abrindo assim, portas como testemunha deste amor, que respeita todos e acolhe, a escolha certa, gerando Esperançar, ensinando o correto caminhar. 

         Na essência da liderança saudável e imitável do Filho, que sempre segue na frente para que ninguém erre o caminho, conduz todos que O escolherem, numa caminhada profunda, meditativa e comunitária em grupos de integração da família em comunidade que serve uns aos outros. 

Tudo facilitando para que todos percebam bem e optem aderir ao Filho pelo caminho estreito na nova porta de entrada, sem a esquizofrenia espiritual produzida pelos meios da rede social e televisão ou pela eclesiologia legalista, institucional, formal e controladora, de líderes profissionais sem a essência na sua própria vida. 

         A decisão, opção e a escolha é de total liberdade de cada pessoa, ficando esperançada na volta ou retorno da comunhão e amizade da Criação como testemunhas, tornando perceptível o novo caminho com boas instruções na essência de vida gerada pela Trindade, tendo o Filho se oferecido desde o início, se tornado um homem comum neste mundo, sem se conformar ou se ajustar às demandas e ações deste mundo. 

         Por isto, é preciso a confissão de quem somos, reconhecendo as perdas, fragilidades e tendências naturais na genealogia de Adão.

A falta de confissão conduz às justificativas pessoais dos erros, das fraquezas e pecados, sem gerar gratidão e o prazer que ensina a prática de ouvir. Ouvir que ensina aprender a escutar. Escutar que entende e faz a cooperação comunitária efetiva. 

         O Filho está completamente conectado na fonte criadora, além de pagar o preço da dívida causada pela desistência do Éden, assumiu a cruz e a ressurreição, trazendo o perdão ou pagamento da dívida de tudo que aconteceu no passado, no presente e que ainda acontecerá no futuro, viabilizando e mostrando o caminho para o novo Reino, num novo governo, que será integral, completo, saudável, leve, alegre e eterno, a partir do dia da Sua volta na terra com seus Anjos, que acontecerá num piscar de olhos, quando alguns de nós estaremos vivos neste dia memorável da conclusão do projeto da eternidade completa, revendo pela ressurreição os amigos e familiares que escolheram o novo caminho, mas morreram antes. 

         Dizem que piscamos os olhos 24 vezes por minuto e que cada piscada atinge 1/10 de segundo, sendo as pálpebras limpadas como num para-brisa, sendo necessário vigiar constantemente nossa tendência natural e separatista do projeto original, tendo meditação, escuta pela leitura e oração em solitude diária, criando a sensibilidade para viver como testemunhas onde estivermos na família, no trabalho e em qualquer lugar no dia a dia. 

         É preciso esperançar e crer com fé, no que diz em João 3.16-17: pois, tendo Deus amado o mundo de tal maneira, deu seu próprio Filho, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna, pois não enviou ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio Dele. 

Edgard F Alves

15.6.22

VIRTUDES HUMANAS

Caráter e vocação - listando virtudes

“Inspirar e Expirar” separando da rotina e correrias, para entrar em solitude na meditação, equilibrando interior e o exterior para aprender escutar e valorizar virtudes. Ninguém consegue viver e andar sozinho, isolado. 

Somos todos diferentes uns dos outros. O equilíbrio  pessoal é diferente para cada um dentro do seu próprio limite pelas próprias  experiências. 

Caráter, competência, qualidade, vocação, chamado e direcionamento fazem  parte na busca das virtudes para uma vida saudável, leve e simples, sendo vital  o equilíbrio das forças necessárias para qualquer virtude.  

Algumas virtudes humanas que podemos buscar e valorizar: serenidade, temperança,  docilidade, prudência, discernimento, bondade, justiça, paciência, sinceridade,  pontualidade, resiliência, respeito, modéstia, confiabilidade, coragem,  perseverança, disciplina, simpatia, empatia, amabilidade, sensatez,  solidariedade, companheirismo, dedicação, generosidade, criatividade,  integridade, compaixão, humildade. 

Equilibrar é saber gangorrar bem. 

Em desiquilíbrio podemos ficar demasiadamente pacientes gerando apatia, postergação sem retornos e sem criatividade, sabendo que a coragem em excesso pode gerar imprudência, que a justiça sem compaixão se torna tirania com punições severas, sendo então necessário buscarmos o equilíbrio em todas as virtudes. 

Serenidade é a virtude mágica, sendo a que promove o equilíbrio entre as diferentes qualidades, uma vez que tudo precisa de uma dosagem adequada, não só para os remédios, comida, trabalho. 

É na meditação, no silêncio em solitude no quarto de escuta, que se obtém a força interna, para equilibrar com a força externa, que em desiquilíbrio pode levar à autodestruição pessoal, tensão e doenças, que retiram as conexões relacionais de confiança em famílias e amigos. 

Lembro que Paulo nos versos 2 a 6 de Efésios 4, mostra várias virtudes num foco único: Humildade, Docilidade, Paciência, Suportar um ao outro, Amoroso e Pacífico, tendo firmeza e força num só Corpo, num só Espírito, numa só Esperança, num só Senhor, Fé, Batismo e um só Pai de todos. 

E Jesus nos versos 19-20 de Mateus 5, disse: Todo ensino sem se mostrar na própria prática vivencial, não vem de Deus, e nem tem a ação do Espírito. 

Edgard F Alves

26.5.22

FAMÍLIA, TRABALHO, VOCAÇÃO

Um pouco de história, formação e chamado para servir  

Ao comemorar na última sexta-13, neste mês de maio, os 41 anos da nossa primeira filha Kézia em Goiânia, relembrei de alguns momentos marcantes em família, formação e trabalho, quando pude meditar e observar que o ambiente do nosso País e do mundo só está piorando com falsidades, sendo a única solução a de orar e aguardar a volta de Jesus para a completude do novo e perfeito Reino. 

É comum que o sofrimento, as doenças e demais dificuldades neste mundo, levem a amar aproximando como amigos de Jesus, pois todas as coisas cooperaram para o bem dos que amam a Jesus, sendo que a ambição, crescimento, sucessos e a prosperidade, criam naturalmente ambientes abertos à tentação que se apoia apenas no corpo, desviando da essência e do inseparável foco trinitário: corpo, alma e espirito, para se manter crescendo na amizade, meditação e no amor com Jesus. 

Se focarmos apenas no corpo, valorizamos a aparência, os números e quantidades introduzindo falsos seguidores, sem ser sal e luz de Jesus. 

Quantidade não diz a realidade de maturidade e crescimento, como se lê em João 6.67: Jesus perguntando enfaticamente aos seus discípulos, se eles também queriam sair fora, junto com os que estavam desistindo. 

Jesus zelava pela amizade sincera de servir o outro em amor, por meio dos relacionamentos em pequenas turmas e não pela quantidade de seguidores que acabam seguindo pelas trocas, barganhas, lucros e outros interesses pessoais, sem a devida obediência. 

As 3 funções básicas do trabalho são: - Provisão e sustento da vida; - Prática do amor ao próximo e solidariedade; - Realização com criatividade e inteligência. 

Muitos acham que é a única e específica, formação profissional, a especialização, mestrado, doutorado, ou outra capacitação técnica, que se fortalecerá a produtividade e competências em equipes, na caminhada de sustentação das empresas e demais instituições. 

Mas, de fato é a amizade, olho no olho, a sabedoria de escutar, relacionar e a facilidade de se entender as vocações como pessoa, sendo a formação apenas uma consequência natural para a realização profissional e comunitária, tendo a devida valorização, começando em todos os momentos como pessoa e não apenas como profissional. 

Lembrei ainda que na infância, tomava conta para manter aberta a porta da lavanderia aos clientes enquanto meu pai ia almoçar em casa. Na época sempre passava um jovem vendendo todo dia um gostoso pudim mineiro, que eu comprava com o caixa que existia na gaveta da mesa na hora do almoço. 

Em seguida na pré-adolescência, ajudava a encher as garrafas de querosene que eram vendidas para iluminar as lamparinas, e outras ajudas ao meu pai no 'Armazém Mol', quando ainda não existia segurança da energia elétrica nas casas. 

Na adolescência fui convidado para limpar o escritório e fazer serviços externos, bancos e outras pequenas coisas no 'Ético Contábil', onde trabalhava a prima Lacy Balmant, Damião e o Braz Rozado. Depois aprendi usar as calculadoras antigas apurando as contas e demais controles do 'Armazém Mol'. 

O escritório abriu mais uma nova filial, e ao completar 17 anos acabei aceitando o convite do Braz de mudar para Viçosa em 1973, onde pude terminar o segundo grau, tendo a companhia dos amigos do 'Ético'. 

Fui apresentado por um bilhete enviado ao pastor Elben César, pelo meu tio avô Aristides Balmant, que era prefeito em Conceição de Ipanema, tendo sido bem discipulado e acompanhado pelos novos amigos, indo para a faculdade contábil UNIPAC mais próxima em Visconde do Rio Branco, viajando de fusquinha numa estrada com partes ainda sem asfalto estudando a noite, formado em 1978. 

Foi um bom tempo de experiências na impressão dos livros de diários, registros fiscais e controles internos de alguns clientes como Granja Real, Cargill, Casas Bandeirantes e sócio com o amigo Braz Rozado numa empresa na área de construção civil, além de assumir a direção da Junta Diaconal, Mocidade, ABU, sendo o tesoureiro da IPV para concluir a construção da nova sede na Av. P.H.Rolfs e ainda podia ajudar eventualmente nas expedições ao correio da revista Ultimato, assumindo posteriormente como diretor administrativo da Revista, sendo oficialmente a primeira pessoa fora da família fundadora da Revista Ultimato desde a sua criação em 1968. 

Na formatura da UNIPAC, a cerimonia de gratidão foi na nova IPV, quando o pastor Elben César contou bem contextualizado toda boa história de José do Egito. 

A namorada Edna, quando ainda estudava economia familiar, formada em 1979, trouxe de Rancharia, a sua irmã Eliamar para estudar em Viçosa. Trouxemos também o irmão mais novo Wiliam para estudar, quando estava perto dele completar seus 14 anos. 

No inicio de 1980, num ônibus pequeno, velho e sem ar, saímos para o acampamento da mocidade organizado para Florianópolis, onde morava a irmã Edyr e seu esposo Ednaldo, que acabavam de ter o primeiro filho André.

Logo a seguir, depois da grande surpresa da despedida de solteiro, a partir da peça teatral bem trabalhada pelos amigos da Mocidade no acampamento de Florianópolis, nos casamos numa simples e prazerosa festinha na IPV entre amigos e familiares no dia 12 de abril-80. 

Formado em contábeis com especialização em controladoria pela FGV e com alguma experiência prática, nunca exerci diretamente a contabilidade, mas sempre conectado com pessoas em grupos para gestões corporativas e apoios diversos, como descrito a seguir: No final de 1980 aceitei o convite para assumir os controles financeiros, no recém-criado Instituto de Previdência Complementar da UFV: Agros. 

Em 1981 nasceu a primeira filha Kézia, quando trouxemos os pais da Edna de Rancharia para nova residência em Viçosa e no final do ano, fui cedido pelo Agros para a estruturar os controles na implantação do supermercado escola, comercialização do excedente da produção não consumida pelo refeitório da UFV, laticínios DTA e demais projetos na Funarbe recém criada, sendo contratado em março de 1983 diretamente pela UFV, assumindo a coordenação financeira e posteriormente a Diretoria Adm-financeira da Funarbe, tendo de implantar uma unidade de referência especifica, para poder suportar as enormes variações das altas inflações da época, nascendo os outros 3 filhos Sarah, Kalebe e Hadassa até 1988, quando trouxemos também os nossos pais de Mantena para Viçosa. 

Foi um tempo intenso de muito envolvimento, também apoiando a criação da associação assistencial Rebusca, da escola para profissionais em missões CEM e suas construções, sendo o vice-presidente tesoureiro e depois presidente, ajudando também a criação como tesoureiro do novo presbitério da zona da mata norte e outras iniciativas com o pastor Elben e Alceu Cunha. 

Nasceu uma nova sociedade de serviços de informática com o amigo Jair Avilez, transformada numa sociedade comercial com o irmão Wiliam no terraço do apartamento, indo para o novo shopping, depois para o calçadão em parceria com Atel Eletrodomésticos. Mais tarde apoiando uma outra sociedade do filho Kalebe que transformou na franquia Microlins, hoje em Ponte Nova, Goiânia com extensão em Ubá e Muriaé. 

Também apoiando como cofundador da 2ª IPVSol e da 3ª CPV, fora as mudanças inesperadas como a do irmão Wiliam e família para Aracaju, casamento da Kézia e Beto em 2005, Sarah a primeira a sair de casa em 2003 para a UFAL de Alfenas e Hadassa para a KPMG em São Paulo, depois de um tempo das duas na Inglaterra, além do acidente com a morte do pai em São Paulo. 

Vencido o mandato na Funarbe em julho de 2006, fui para os cálculos na Procuradoria Jurídica da UFV e também para Presidir o Conselho Deliberativo do Agros e da Associação Asas de Socorro em Anápolis Goiás, numa restruturação necessária para o trabalho missionário na região amazônica. 

Em 2007 assumindo a Coordenação Administrativa da Editora UFV, com as Livrarias e Café Cultura e ao mesmo tempo em 2011 como Assessor Especial da Reitoria, visando a recuperação e reestruturação da Fundação Fratevi de Radio e TV e da Fundação de Cultura Facev, gerindo os projetos da Editora, Livrarias, Cursos, Eventos, Semana do Fazendeiro, Hotel Escola CEE e Laboratório de Análises da Divisão de Saúde e outros projetos em apoio à extensão e cultura. 

Aposentado pela UFV em dezembro de 2017, ainda continuando como Diretor Presidente da Facev e assessorando a Fratevi e outras instituições do terceiro setor, vinculadas ou não às universidades. 

As relações, vínculos, parcerias, apoios e vivências do trabalho são maiores, mais conhecidas e mais profundas, que a formação técnica profissional específica da área contábil e controladoria. 

Edgard F Alves 

 

12.4.22

Consigo fazer tudo Sozinho?


     Tenho muita Fé . . .?   Fé é essencialmente AMAR. 

    Primeiro Deus amou a todos, sem nenhuma discriminação, aceitando de volta quando de fato O amamos com total liberdade, podendo entrar na Sua amizade através de Jesus, sendo ensinado pelo Espírito. 

    Alguns dizem ter muita fé, sendo feliz e conseguindo tudo que deseja. A religiosidade é a lei que acusa, oprime, exclui, manipula, julga, controla, causa medo caminhando para a autodestruição. 

    Lembrar que o homem não existe para guardar a Lei. Mas a Lei existe para guardar o homem, visando o bem e o cuidado do homem, centrado unicamente em Jesus. 

    O egoísmo é o individualismo, que é uma atitude de quem vive exclusivamente para si mesmo, sem solidariedade. 

    Não existe alegria na vida, sem a solidariedade, sem a empatia na interação relacional entre a família e amigos, vivendo de forma coletiva. 

    A alegria não está no sucesso individual, nem nos ganhos financeiros ou crescimento econômico. 

    A vida do cristão é basicamente o relacionamento de Amor com Jesus, que gera a comunhão e amizade com acolhimento, confiança e sem discriminar os erros, acertos e outras diferenças. 

    “Odiar o erro e o mal não é o mesmo que amar a Jesus”, é o que diz J. Sott, no seu livro descrevendo as sete cartas de apocalipse.  @ultimato - https://www.ultimato.com.br/loja/produtos/o-que-cristo-pensa-da-igreja 

    Espiritualidade envolve a emoção e o autoconhecimento, sendo Jesus a fonte de alimentar a todos. É um caminhar juntos em ComUnidade relacional e coletivo. 

    Sabemos que Deus Ama a todos indistintamente, mesmo sendo corrupto, assassino, enganador, adúltero, mentiroso, procrastinador, desonesto, traidor, centralizador, político, rico ou pobre. 

    Mas Deus só aceita entrar na Sua comunhão e escuta, aquele que realmente O Ama confiando em Jesus. 

    Ele nos amou primeiro, deixando todos livres para escolher Ama-Lo, podendo assim, entrar na Sua companhia para a defesa e intercessão de Jesus, sentindo constantemente o toque e o ensino do Espírito no coração e mente. 

    Os comuns elogios públicos ou individuais, conduzem facilmente na direção do individualismo egoísta, sentindo-se autossuficiente e capaz, ficando sem observar e conhecer o Amor de Deus oferecido incondicionalmente. 

    Um dos autores da revista vida simples 242, Gustavo Ranieri, escreve que Izabella diz que num jogo entre duas equipes, o espírito de colaboração impera, caso contrário nenhum time chegaria a algum lugar, sendo isto válido para duas empresas concorrentes se unindo por um objetivo comum. Da mesma forma entre os colaboradores em equipe, onde um não precisa do lugar do outro, valorizando a diversidade e a singularidade, sem agressividade competitiva para o crescimento do time.  @vidasimples - https://www.instagram.com/explore/tags/vidasimples20anos/ 

    Existem 12 habilidades de uma pessoa realmente colaboradora: 1. Presença; 2- Empatia, 3- Escuta afetiva, 4- Confiança, 5- Coragem, 6- Interdependência, 7- Flexibilidade, 8- Transparência, 9- Sincronicidade, 10- Criatividade, 11- Consistência e 12- Gratidão, gerando a construção da felicidade nos encontros de grupos pequenos para cuidar da vida e da emoção, com companheiro de jugo entre os acertos e erros, abrindo caminhos juntos, apreciando as diversidades em amor e gratidão. Uma vez que felicidade coletiva é muito mais poderosa que a individual. 

    Aí veio a lembrança de Roberto Carlos quando diz na sua música: Querem acabar comigo – https://open.spotify.com/track/2kRAesEQXIYovzandXiRVk 

    Também a lembrança de Salmos 21.11 que diz: “Se contra tí intentarem o mal e urdirem intrigas, não conseguirão efetuá-los”. 

    Tudo se confirma que quando se AMA a Deus, pela intermediação de Jesus, escutando o toque e o ensino do Espírito, nada poderá destruir o homem neste mundo mal, podendo ter uma forte atuação sem medo com desenvolvimento e criatividade. 

    É fixar apenas no Amor em amizade e comunhão com Jesus, usando o quarto de escuta diário e pessoal, interagindo na comunhão em grupos pequenos para os cuidados pessoais, via capacitação e acompanhamento sendo morada do Espírito. 

    O objetivo é o cumprimento da Missão no mundo, sem ser do mundo, mas atuando a favor do novo Reino, como missionário na sua profissão pelo sacerdócio real, até a volta de Jesus para reinar em tudo para sempre e eternamente no novo Reino. 

Edgard F Alves

2.4.22

O meu lugar no mundo - Ultimato

 

O Meu Lugar no Mundo
Por Edgard Alves

Ser honesto em todas as atividades neste mundo é mais do que apenas uma obrigação. É um desejo da alma acolhida por Jesus para servir o outro.

A fé em Jesus que é confiança dá significado para uma vida que brota dentro de mim, que até hoje – aos sessenta e seis anos – me faz aprender e reaprender sempre, com sonhos e vontades que nascem, não por esperar coisas melhores ou que eu possa ser maior.

Muitas coisas aconteceram desde a minha adolescência e juventude ao sair para a faculdade, quando, na nova fase da vida, fui bem discipulado em amizade de companhia honesta, pelo pastor da época (Reve: Elben César), durante muitas décadas.

Contudo, ainda hoje vejo coisas que deixei de enxergar integralmente nos aprendizados em cada época, sendo importante compreender o quão potente e transformador é aquilo que nasce dentro da gente, quando bem alimentado corretamente.

Entendendo a ideia de que carregamos dentro de nós dois cachorros em briga permanente até o dia da volta de Jesus neste mundo, é essencial alimentar muito bem o cachorro manso – que é a nossa natureza ajustada pela graça – com a finalidade de que ele vença a briga interna com o cachorro bravo – que é este mundo, como num grande circo no domínio do diabo.

Aos poucos e devagar, fui confiando mais em mim, por causa da força que vem de dentro, por ser habitação do Espírito enviado por Jesus quando desejei aceitar o seu convite e bater na única porta de entrada da “Arca”. Fui sendo incondicionalmente acolhido por Ele, na segurança da promessa gravada e ainda visível na presença do “Arco-Íris”, para assim poder participar ativamente do novo reino.

Esta garantia, sendo individual e pessoal, nunca será em massa ou por intermediação de qualquer liderança fora de Jesus, sendo, porém, algo bem alimentado que me dará o significado, a esperança e o sonho do futuro.

E quanto mais me alimento, mais confio, mais estudo, mais leio, mais oro, mais utilizo a meditação na solitude do quarto de escuta e ainda mais disponível fico para acolher, entender e servir o outro no modelo de Jesus, sendo usado por ele.

Sempre compreendendo que ser honesto em todas as atividades neste mundo é mais do que apenas uma obrigação. É um desejo da alma acolhida por Jesus para servir o outro, caminhando juntos e fazendo discípulos dele em família, onde mora e no local de trabalho, sendo visto e observado nas ações e práticas, como pai, mãe, filho e amigo, sob a grande comissão da Graça de graça a todos os contaminados em Adão, a fim de apressar a volta de Jesus, sendo operante e produtivo profissional em tudo e em todo momento, como “fazedor de tendas” local ou transcultural, se envolvendo na comunidade, conhecendo sua cultura e necessidades, além de cuidar bem da sustentabilidade ambiental. Tudo conforme 2 Pedro 1.3-11, NVI.

Esta jornada comum de décadas de trabalho, foi acontecendo naturalmente, sem discriminação, rejeição ou desconsideração e sem isolamentos deste mundo, mas com honestidade, compromisso e companheirismo no casamento a dois desde 1980, tendo quatro filhos (Kézia, Sara, Kalebe e Hadassa) e, por enquanto, quatro netos, sempre atuando nos ministérios da igreja como líder da mocidade, Aliança Bíblica Universitária (ABU), diácono, presbítero, tesoureiro das construções e cofundador do Presbitério Zona da Mata Norte (PZMN), em Minas Gerais, da Rebusca – Ação Social, do Centro Evangélico de Missões (CEM) com a agência Interserve e da Comunidade Presbiteriana (CPV) na região noroeste de Viçosa, MG.

Bem jovem saí de Mantena, nordeste de Minas, para a tradicional Zona da Mata Mineira, em Viçosa, trabalhando por transferência no escritório de contabilidade Ético e ajudando na administração de algumas empresas locais e da Ultimato. Formado em Ciências Contábeis pela UNIPAC, com especialização em Controladoria e Gestão pela FGV. Depois, contratado como técnico da Universidade Federal de Viçosa (UFV), fazendo parte como cofundador do Instituto de Previdência Agros e da Fundação de apoio FUNARBE com o supermercado e laticínios escola. Mais tarde da Editora e Livrarias UFV, revitalizando a Fundação de Rádio e TV Universitária FRATEVI, sendo aposentado no final de 2017, mas continuando até hoje na presidência da Fundação de Cultura e Extensão FACEV da UFV.

18.3.22

GUERRA. QUEM VENCERÁ?

Por um novo planeta perfeito

Relembrando que a Comunidade Criadora pensou tudo antes do início, para um ambiente relacional, cooperador em mutualidade, com trabalho leve, divertido, saudável, sustentável e produtivo. 

Mas logo surgiu a grande guerra mundial com liderança armada contra o ambiente criado, fazendo com que os Três Líderes Criadores, expulsassem todos os envolvidos e as milícias, nascendo o Plano de Recuperação e Salvação pelo retorno à criação original, numa luta que dura até hoje.

O Propósito da Criação não foi a salvação do homem, mas a salvação é o Plano de Recuperação para trazer de volta os que assumissem livremente como amigos confiantes na Comunidade Criadora, se retirando do domínio das milícias, mas sem sair do mundo para influenciar outros. 

As milícias enganam no embate diário de guerra, confrontando e usando fortemente as tendências naturais humanas, para dominar as organizações e controlar tudo com notícias falsas. 

O mundo das milícias se mantém em constante guerra e tentando se auto ajustar, fazendo tudo sem a compreensão do Propósito Criador e do Plano de Recuperação, num tipo de inferno sem fogo físico, mas com fogo nos corações de forma brutal e violenta, com autodestruição sem sustentabilidade, trazendo consequências desastrosas na vida de todo mundo. 

A prova visível da promessa de cumprimento do Plano Restaurador em meio à intensa guerra, é o "arco íris". Ele serve para nos lembrar que ainda temos a escolha de lutar como amigos em comunhão com Jesus, através do toque especial do Espírito.

Ao mesmo tempo nesta peregrinação, no meio desta intensa guerra, temos condições de mostrar o Plano Recuperador, tendo aplicabilidade pela orientação como morada do Espírito em cada um, para sonhar e esperar a perfeição do futuro, numa transição de peregrinação e luta interior constante. 

A intervenção final da Comunidade Criadora no Plano de Recuperação, será com a volta do Filho e amigo Jesus ainda sem a data definida. Enquanto isto, mantém-se o privilégio da liberdade com oportunidade pela opção individual, trazendo os que entendem e desejam assumir como amigos, sonhando com o Novo Planeta sob o governo integral de Jesus.

Os que não adentrarem nesta amizade, continuarão em guerra como um fogo queimando no coração e morrerão para sempre. 

Mas os que aceitarem, serão amigos dos Criadores: Pai, Filho e Espírito Santo e nunca mais morrerão.

Ainda, haverá a ressurreição dos que morrerem antes, passando a viver todos juntos para sempre no Novo Planeta, quando chegar o dia da implantação completa do Plano Recuperador. 

De passagem por aqui, ficamos esperando confiantes na promessa que anima a amizade relacional, encontrando toda hora, a partir do “quarto de escuta” em solitude, devoção e meditação pessoal, para receber a instrução pela presença como templo do Espírito no coração de cada um.

O exemplo de vivência do Filho na terra, nos convida para sermos amigos como parte do Seu Corpo, tipo noivas D’ele, para vivermos em ComUnidade relacional formando um time ou equipe unida, sentindo o toque orientador e exemplo deixado na primeira vinda do Filho na terra, sempre apresentando o novo reino nos relacionamentos motivados pela ética, empatia e comunicação efetiva, sem se prender à forma institucional, estruturada ou organização religiosa física controlada e até empresarial como negócios sob o domínio humano. 

Todos nós ainda erramos e sofremos as consequências da separação e debilidades humanas, com divergências há milênios de anos, sem escutar e sentir o que o outro sente, mesmo sendo fiéis peregrinos em amor e amizade enquanto se aguarda o final da guerra e mesmo reconhecendo que somos amados independente das nossas imperfeições e erros, superando muito qualquer conhecimento intelectual.

São as tais consequências naturais, que geram o desequilíbrio ambiental, social e emocional em tudo e em todos, não sendo possível promover a educação e cultura sem andar junto, sem criar vínculos e sem se importar, um com o outro em grupos pequenos relacionais de apoio e crescimento para a maturidade, nesta preparação para o Novo Reinado já aqui e agora, mas ainda não, até a completude que será na volta do Filho.

A única porta possível hoje, é a de entrar e aceitar a amizade dos Três Criadores que se apresentam no Filho fisicamente homem, tentando desde o início da guerra mundial a dar oportunidades de retornos, para o novo e eterno mundo, sem miséria, sem tristeza, sem perigo, sem doenças, sem desequilíbrios, sem orgulhos, sem invejas, sem mortes e sem outros ídolos tipo do dinheiro que massacram as famílias e incentivam a continuação da guerra mundial.

Esperançar e sonhar é a prova que somos todos iguais e da mesma origem. 

Edgard F. Alves  

9.2.22

O MISTÉRIO DA CASA

 O que fazer na casa aqui? Onde e como viver neste mistério? 

    Mistério é o espaço Interior onde Deus mora. Onde mora em nós é o mistério, que nos faz estar na Sua casa. Como em toda arte, é preciso treino, tendo um caminho único a ser percorrido por cada pessoa, que cresce e envelhece a cada dia, começando na infância. 

    É se conhecer na sua casa por dentro, no coração, na mente, tanto na vitória como no sofrimento, compreendendo as limitações e tendências naturais humanas desde o ‘édem’, e não no fazer, executar, trabalhar ou naquilo que se acrescenta servindo o outro ativamente pensando ser capaz de se realizar tudo. Às vezes acontece até na expectativa de reconhecimento ou elogio, como compensação ou retribuição de bênçãos recebidas ou querendo receber, sem assumir o Dono da casa que faz tudo acontecer de graça, envolvendo a lei e a graça. - Salmo 37.5: Entrega o teu caminhar ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará. 

    A música: ‘Não tenha sobre ti’, de Paulo Baruk diz, É Meu somente Meu todo trabalho, e o seu trabalho é descansar em Mim. – Tudo confirma o nosso caminhar seguro para novas decisões, confiando que TODAS as coisas cooperam sempre para o bem, dos que conhecem como casa do Senhor. 

    Citação: “Viver é estar sozinho. A sós com Ele. O Criador é aquele que nos envolve totalmente com sua proximidade amorosa e salutar. Ele está em nós, fazendo íntima a nossa casa, sem precisar ter medo da solidão ou estar a sós e assim voltamos para viver”. 

    Orando: - Dentro desta pandemia com muitos positivados depois das férias, estamos incertos sobre o que este ano 2+2, nos reserva nos incomodando muito. Acalma o nosso coração, alinha o nosso coração com o Teu. Sonda-nos oh Deus, enche-nos do Espírito, cura o nosso coração e nos renova em Jesus. 

    O caminho da sabedoria é aceitar ficar a sós, sozinho, e isto se começa ainda criança, ficando infeliz quem não entende a casa desde cedo. Podemos perdoar a nós mesmos, porque fomos perdoados da nossa imperfeição. Podemos parar de girar em torno das falhas, nos inserindo dentro do amor misericordioso e incondicional do Criador, sempre em crescimento para conhecer bem a sua casa, assumindo e caminhando na vida em plena obediência e confiança N’Ele, o dono da casa. 

    Confiar não é ter ações ou tomar decisões em função da maioria. É oferecer sem nada em troca. É generosidade que oferece a sua melhor parte. É ser quem de fato é real por dentro, confiando no dono da casa, mesmo que só use um ‘stinlingue’ como usado por Davi, contra as muitas e poderosas armas de fogo do exercito de Golias, descrito em I-Samuel 17.41-45. 

    Sabemos que os nossos limites são estreitos, tendendo não aceitar o outro, dizendo não à vida na casa, entregando-se às ilusões, expectativas de ser aceito, ou outras manipulações cotidianas. 

    Daí, é lembrar que Igreja de Jesus é ComUnidade Corpo, de interação relacional apenas com Jesus, para Ele executar sua obra em cada um, fazendo com que se entenda e saiba como é a sua casa, se renovando dia a dia, como diz II-Co 4.16: mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se refaz de dia em dia, com sua Graça renovadora, morando com Seu Espírito em casa. 

    A vida não está ligada na força ou elegância do próprio corpo, mas é antes, a vida no Espírito como morada Dele. Confiando plenamente em Jesus e não na sua própria inteligência, tudo se renovará a cada dia, nos retirando das profundezas da terra ou do buraco escuro da depressão, tendo outra força para sempre começar de novo. 

    Na verdade, não somos capazes de compreender Deus, mas somos convidados a confiar Nele, morando na Sua casa para poder viver bem, sem fugir de nós mesmos e das nossas limitações, assumindo de fato quem somos, sentindo a leveza e a tranquilidade de entrar em seu interior, valorizando o momento especial de ficar a sós com Ele, para os demais ajuntamentos e partilhas a favor do Reino de forma integral como Igreja de Jesus. 

     - (O livro traduzido por Edgar Orth, escrito por Anselm Grun: A sublime arte de envelhecer, da Editora Vozes, traz várias afirmações do real Interior com segurança, prazer e alegria em bem-estar na vida. “citação”). 

Edgard F Alves.