Planejamento
de Projetos e a devida prestação de contas.
Existe
a metodologia australiana chamada “Dragon-Dreaming” (SONHAR contra os DRAGÕES) que ajuda os grupos de até
10 pessoas, a sonharem e elaborarem Projetos
funcionais, observando os valores relacionais e cuidados com o meio
ambiente.
Existem
as Fundações privadas de apoio no Brasil, que fazem a gestão dos Projetos de
cultura, ensino, pesquisa e extensão das Universidades. Um sonho contra o excesso de burocracia, pela agilidade e desenvolvimento institucional.
Já
as igrejas no mundo todo, são formadas para cuidarem do grande e maior Projeto
em andamento até a final com a prestação de contas, numa equipe que SONHA com uma comunidade relacional, tendo uma escola formadora de princípios e
valores integrais e relevantes, para capacitar novas gerações de líderes que
vivem no Corpo com Jesus, conhecendo e entendendo o seguinte:
1 - Deus
na Trindade elaborou o maior e grande Projeto para religar e relacionar com a
humanidade.
Jesus
coordenou e implantou este grande Projeto instalando e iniciando na humanidade
o novo Reino, sob o Seu Reinado e
Governo a favor do desenvolvimento do Projeto.
O
grande Projeto ainda continua em pleno andamento até a prestação de contas
final, quando ficará completo todo o trabalho como planejado, não existindo
mais tendências ao erro nas relações
interpessoais e com a Trindade, de forma eterna ou sem mortes.
Neste
intervalo em que já estamos envolvidos, desde o inicio até o fim do Projeto, ainda temos a oportunidade de conhecer, escolher, aprender, entender, comprometer e viver como Corpo em família, sonhando com a
eternidade planejada.
2 - Ao
instalar ou iniciar o grande Projeto na terra, Jesus viveu como carpinteiro (Mc 6.3), mostrando, fazendo, fazendo juntos, ensinando fazer e
delegando na pratica como o grande Projeto deveria ser executado até o final, com a
devida prestação de contas, exigindo grande ação com muito trabalho.
Neste
espaço de tempo, Jesus escolheu homens fieis treináveis, sensíveis,
trabalhadores, comprometidos para multiplicar, intensificar e estender a aplicação do Projeto.
Jesus
abriu as portas ao rasgar o véu de alto a baixo, permitindo a entrada no santo
dos santos, mostrando que ninguém precisava mais ficar em ajuntamentos
esperando no ‘pátio’ a saída do sumo sacerdote (Lc 1.10), podendo todos entrar
diretamente com todas as limitações, sem distinção, sem exclusão, para
continuar sonhando com a eternidade.
3 - O
maior legado do primeiro século foi deixado por aquele escolhido por Jesus,
Saulo de Tarso, que virou Paulo Apostolo, fazendo cartas e instruções
escritas, tendo muitos líderes e colaboradores bem treinados, com fortes experiências
relacionais um com o outro e com a Trindade, estando em Jesus sob a orientação do Espírito, formando juntos um Corpo
Igreja.
Inspirado
em Jesus, Paulo dedicou-se integralmente ao grande Projeto, sem precisar de bolsas,
ofertas e doações, trabalhando e se sustentando como fabricante de tendas (At 18.3; 20.33-34).
A
igreja cresceu atingindo 56% da população até Constantino, mas foi aos poucos
distanciando do Projeto, eliminando a essência do ajuntamento relacional nas casas, o partir do pão, a simpatia do povo
nas feiras de negócios e a mútua cooperação, quando iniciou a recriação do
santo dos santos, o sacerdote ‘ungidão’, o santo especial puro, as ofertas e
doações para gerar prosperidade e perdão, a construção de templos, a
institucionalização, a organização falível com personalidades marcantes e
individualismos fortes, trazendo assim de volta a igreja física imoral, sensual,
arbitraria e controladora, do mesmo ‘jeitinho’ do mentiroso e espertalhão destruidor
de almas contra Jesus (Os Dragões do mundo).
Os
movimentos de séculos em séculos e a reforma de 1.500 e outras importantes
ações, tentaram retornar ao inicio do
Projeto, conforme orientado por Paulo. Mas os vícios, costumes, tradições, medos
das perdas e a falta de compromisso ainda são muito fortes e distanciam do
sonho e do aconchego, com os ajustes adequados ao Projeto original.
4 - Hoje mesmo assim, depois de mais de dois mil anos desde a implantação física do grande Projeto, ainda
podemos retomar alguns valores relacionais e de aprendizado para a eternidade,
mas sem o ritualismo litúrgico, numa liderança dedicada, profissionais em
grupos pequenos missionais e relacionais com até cinco famílias, discipulado
vida na vida, ofertas voluntárias de gratidão, envolvimentos maduros e comprometidos
com Jesus até a morte, formando uma igreja
missional composta de missionários, sacerdotes reais, fazedores de tendas que
sonham e celebram juntos, até a completude do Projeto com a devida prestação de
contas, fazendo a execução fiel de todo o trabalho a favor do grande e único Projeto, tendo a
autoridade direta do envio comissionado pelo grande Rei Jesus. O Rei do novo Reino, do grande e último Projeto.
Como
tudo passa. Sonhos não passam.
Portanto,
é preciso reconhecer as fragilidades e os descaminhos da igreja, com base na igreja primitiva e
missional, sob a obediência da fé, conforme os escritos de Paulo.
É
preciso a busca constante por encontrar um ao outro, em compromisso de oferta ao
Senhor como sacrifício vivo, na oração, escuta, solitude, celebração e
testemunho digno da vocação que
recebemos de Jesus em família (Ef 4.1-6).
Edgard
F Alves