O
homem nasce, cresce, estuda, e sustenta uma nova família e quer ser feliz pelo
reconhecimento, pelo trabalho, pelo cuidado da roupa, do carro, pela aparência
ou performance, pelo dinheiro ou
sucesso em várias áreas, sempre pensando primeiro nele
mesmo.
No
caminhar do homem aparece variáveis impossíveis de se controlar, tendo reações
e interesses muitas vezes além do suportável, criando anomalias de todos os
tipos, contendas, brigas, guerras num ambiente de reação ao poder. Quando em algum
momento aparece alguém com sensatez e paciência, o amor renova naquele dia.
Quando
um filho (mesmo que rebelde e desobediente), ou o cônjuge, recebe atenção
centrada por 15 minutos por dia, num tempo específico sem TV, celular, internet
ou outra atividade qualquer, com atenção focada exclusivamente na sua disponibilidade séria,
amiga e de proteção mútua, gera um resultado sempre para a mansidão, tolerância,
compreensão e obediência saudável e prazerosa.
Onde está a fonte do
prazer e felicidade?
A
Trindade (Pai, Filho e Espírito), sendo seguramente relacional, fez o homem
para ampliar a sua relação de comunhão, acompanhamento e amizade.
Para
que isto fosse possível, o homem teria de ter arbítrio sendo imagem e semelhança do Criador.
Mas
tendo a liberdade de escolha, certamente tenderia a conhecer caminhos fora da
relação de comunhão e amizade com o Criador.
Neste
caso, a Trindade capacitou o homem de entendimento para suportar uma
boa opção, sem
duvidar, informando que se optasse pelo lado de lá, da árvore ruim, não teria
mais condições de receber a atenção e carinho na visitação diária da Trindade ao Jardim, local de trabalho e
lazer do homem, e sem isto, não teria mais vida, sendo dominado pelas suas
próprias paixões, sem a devida orientação diária do Criador.
Ao
mesmo tempo, o Filho (Jesus), sentindo esta triste possibilidade de separação,
se ofereceu para pagar o preço no lugar do homem. Deus aceitou o resgate
futuro, deixando o homem viver para entender os danos causados pela sua opção, gerando
a morte do Filho que se fez homem através de Maria, para no lugar do homem pagar
o preço e trazer de volta o
“sentir” do toque relacional, amigo e intimo da
Trindade.
O
propósito de Deus é ser de fato o Pai amoroso, capacitador, relacional e amigo
do homem que optar por entrar pela Porta de retorno à comunhão com Ele, que é
Jesus: “Todo aquele que o
Pai me trouxer, Eu o receberei e todo aquele que Eu receber, conhecerá o Pai.
Assim como o Pai me enviou, Eu os envio a vós outros. Eu sou a Porta, quem
entrar por esta Porta ficará salvo”. Jesus disse isto ao
viver como homem na terra ensinando o processo relacional direto com o Pai,
possível estando no Filho, através do Quarto de Escuta diário e pessoal.
Onde está o Filho e
quando nos veremos fisicamente de novo?
Agora
Ele voltou para o Pai, mas mandou o Espírito com o mesmo poder, como se Jesus presente estivesse, para instruir,
interpretar e capacitar os que entrarem pela única Porta que é Jesus, tornando
possível ainda que imperfeita o retorno desta amizade e intimidade relacional
com a Trindade.
Aquele
que entra pela Porta, ouviu o chamado e pode experimentar desta amizade
sincera, valiosa e completamente capacitadora em todos os sentidos da vida,
sendo dirigido pelo Espírito em tudo que fizer, completamente feliz a despeito
das circunstâncias e momentos da vida, à partir do Quarto de Escuta, quando sente o toque na
visita diária no “Jardim”, para honrá-lo e glorificar. Todo aquele que entra, consegue sair para
influenciar que outros entrem também.
Somente
é possível sentir o toque macio, benévolo e amigo do Criador, quando O
conhecemos na intimidade do Quarto de Escuta. Também os Seus propósitos e
intenções para o real chamado. Isto é Fé. É conhecer o Criador.
Fé é conhecimento de
Deus?
Sim.
Conhecimento é experimentar e entrar na intimidade com Deus durante uns 15
minutos em cada dia, como se
no Jardim estivesse (Quarto de Escuta) recebendo a visita
Dele, entendendo a sua origem como imagem e semelhança de Jesus. É sentir o
impossível, é ver o que não se vê.
Num
dia certo e planejado pelo Criador, Ele intervirá no mundo para adentrar de uma
vez pra sempre com o novo homem, em novas circunstâncias, em novas terras sem
mortes, sem máculas e sem maldades, pelo julgamento final no retorno do Filho
Jesus.
O Natal alimenta esta
Fé, por celebrar o início do projeto de recuperação ou
resgate ou salvamento do homem caído. A igreja que vive para a pessoa e não para
a igreja ou pra dentro dela mesma, certamente se alegrará com esta esperança e
fé.
Edgard
F Alves
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