Sem plano B |
Sem escapatória ou sem opção
Ensinar no caminho é diferente que ensinar o caminho.
Ensinar o caminho
é teoria de sala de aula. Mas no caminho é fazer junto,
é olhar olho no olho. É relacional. É amizade. É sofrer junto. É formar laços
de equipe.
Na empresa não se
consegue segurança dos controles e gestão sem o comprometimento, entendimento e
maturidade de cada um, formando uma equipe coesa e
colegiada.
É um processo,
fruto de uma longa caminhada de dores, alegrias e desafios.
É prestar contas um ou outro com atitudes transparentes, com segregação de função, ou seja, o executivo não aprova suas próprias contas e nem é auto-suficiente.
O caminho do
Discipulado é estreito, apertado e exige disciplina, disposição e disponibilidade centrada para caminhar na contramão do sistema
atual.
É preciso envolver
na realidade de quem sofre. É preciso escutar.
Escuta é
essencialmente relacional, pessoal e de intimidade e não se pode separar o
aspecto dito secular do ambiente de conhecimento de Deus como Criador e
Sustentador de todas as coisas. Não tem 2ª opção e nem plano B.
Todos os momentos,
espaços físicos, reuniões, encontros, viagens, lazer, grupos, igreja, onde
estivermos, são espaços especialmente santos,
porque estamos presentes nele, sob a ação direta do Espirito, que sempre
apresenta e elogia Jesus, em honra e glória ao Criador de forma essencialmente
relacional.
A Lectio Divina é
uma leitura orante da Palavra. A Contemplação é a auto avaliação com a
aplicação da leitura observando a criatividade da criação. A Solitude é a ação para o discernimento, que podemos chamar de quarto
de escuta pessoal, sendo uma necessidade diária intransferível.
Na verdade, é como
subir ao topo para em seguida descer ao vale, voltando em seguida ao concreto e ao cotidiano.
É como subir para
um encontro no alto, no monte de Deus, e logo uma descida para o encontro com
as profundezas, no fundo do próprio coração.
Ler
meditativamente exige tempo de preparação, num corpo relaxado, alma
apaziguada, espirito pronto e alerta. Isto gasta tempo.
Amar primeiro a
Deus e uns aos outros é essencialmente relacional e íntimo.
Quando estamos na
mesa em comunhão uns com os outros, expressamos no grupo a fé cristã com amigos
reunidos, na companhia do amigo
maior Jesus, por
intermédio do Espirito.
Precisamos de uma
grande reforma da mente relacional e de intimidade.
Priorizar relacionamentos
não é uma opção, mas o centro da Vida pessoal e coletiva
ou colegiada ou familiar.
Para ser gestor,
empresário, líder, pastor e profissional com autoridade e influencia é preciso
conhecer a Deus na intimidade pela contemplação silenciosa e em consequência
o nosso próprio coração enganoso.
Deus não desiste
do homem, ainda que ele se rebele, porque só Adão teve a opção de obedecer
ou não. Depois de Adão todos, nos tornamos enganadores, invejosos e orgulhosos,
só conseguindo vitória sobre o mal, quando estamos parecendo
e imitando a Jesus, estando Nele, em confiança e entrega total.
Gestão corporativa
é como discipulado exigido por Jesus, que é servir o
outro de forma pessoal e relacional caminhando juntos e sempre priorizando a
pessoa incondicionalmente.
Edgard F
Alves
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