Relacionamentos |
Vocação Missional
Jesus torna
os seus discípulos pessoas missionais. A estratégia era de fazer seguidores
maduros e capacitados por Ele para cumprir a SUA
missão.
Ele chamou
para estarem COM Ele. Os discípulos
aprenderam com Jesus fazendo juntos, relacionando, andando pela rua,
encontrando em casa, orando e tendo intimidade COM
Ele. Fizeram como Jesus fez e as gerações espirituais seguintes fizeram o
mesmo.
Somos
enviados, assim como Ele foi enviado pelo Pai com autoridade, estando Nele,
para pregar, anunciar, viver, relacionar, envolvendo COM as pessoas de modo intencional.
Andando
juntos, Jesus ensinou a observar tudo o que ordenara, capacitando-os para a missão.
Não é uma
vocação ou ministério com capacitação para MASSAS, mas no contexto de um relacionamento pessoal em pequenos
grupos ou núcleos integrais com todas as gerações.
Jesus
ensinou uma estratégia para liderança e não para membros, sendo líderes aqueles
desenvolvidos somente a partir de liderança servidora e submissa.
Wesley
afirmava que abalaria o mundo para Jesus se tivesse CEM líderes que não odiassem coisa alguma além do pecado e amassem
a Deus de todo o coração.
Jetro em
Êxodo 18 instruiu Moisés a formar grupos de 10 pessoas com seus líderes e
auxiliares supervisionados em grupos de 10 líderes. Estes, pastoreados em
grupos de 10 supervisores e o grande líder Moisés pastoreando um grupo de 10
pastores ou mentores, formando uma comunidade de 100.000 pessoas com intimidade
relacional com Jesus, para servir o outro de forma missional e discipuladora.
A dona de
casa administradora da família, dos filhos, da escola, o comerciante, o
sapateiro, o funcionário público, o empresário, o profissional autônomo e
outros se tornam, em suas tarefas, MINISTROS de Deus.
O conceito da
vocação sofreu uma modificação crítica com a influência do calvinismo sobre a soberania
de Deus em todas as áreas da vida, facilitando o entendimento e aplicando o
sacerdócio universal de TODOS os
crentes.
A obediência
a Jesus pode agora ser exercitada não apenas por clérigos e magistrados, mas
todo homem comum elevado COM Jesus
para realizar na sua própria função em todas as áreas da vida, como obediência em
gratidão e amor ao supremo amor de Deus.
Cada vocação
se tornou assim uma esfera de serviço para a Glória de Deus. O templo passou a
ser o coração do homem habitado pelo Espírito e não as construções feitas por
mãos humanas. O santo lugar passou a ser a essência da vida COM Jesus vivendo no coração e nas expressões do
Corpo que serve um ao outro em amor.
Uma
alteração fundamental na sensibilidade cristã, a partir da visão e da prática
de influenciar o mundo sem ser por ele influenciado, fazendo da vida missional
discípulos produtivos e obedientes a Jesus e não à eclesiologia, dogmas e
outros domínios do poder humano.