16.8.12

Faxina na igreja





Prática espiritual em ComUnidade. 

É preciso querer, desejar, perseguir, insistir e persistir em amar o estudo, a leitura e a pesquisa constantemente sem nunca parar com a criatividade dada por Deus, num ambiente de solitude. 

É preciso compreender que faço parte da historia de Deus na Sua Missão, começando no entorno e região com os múltiplos desafios até os confins, sem nenhuma limitacao étnica-cultural e social, através dos relacionamentos e amizades em grupos pequenos por proximidade, geografia ou afinidade pessoal. 

É preciso trabalhar observando, adaptando, experimentado e promovendo: 
a. Discipulado. Evangelismo. Oikós na  motivação correta por quem de fato transforma, sendo apenas instrumentos do chamado. 
b. Oração. Reflexão. Contemplação. Silencio. Lectio. Espiritualidade com profundidade. 
c. Mutualidade geracional.  Geração integrada. Corpo de Jesus. Talentos. Dons. 
d. Curso para formação de liderança facilitadora, capaz, piedosa com respostas certas. 
e. Celebração dos núcleos. Encontros eventuais e especiais de núcleos para orar, adorar, confraternizar comemorar e conviver. Palestras focadas e motivadoras para a vida relacional em núcleos. 
f. Relacionar EM grupos familiares nas casas para aprender hospedar, crescer na intimidade pessoal com Jesu, uns com os outros e com os demais grupos em celebração e não  COM grupos pequenos como mais uma opção de atividade ou programa. 
g. Assistência pastoral e social ampla sem restrições, isto é, em todas as áreas e a todas as pessoas sem discriminação ou preconceitos. Inclusive fora dos núcleos ou fora da igreja. 
h. Organizar cursos presenciais e on-line, com palestras e debates contemporâneos. 
i. Disponibilizar os materiais aplicados na internet e na biblioteca aberta. 
j. Andar a pé, isto é, identificar, aproximar do clube, dos vizinhos, comércio, sociedade, órgãos públicos visando as atividades e projetos para melhorar a qualidade de vida e a auto estima dos filhos e das famílias. 

Dizer Não, aos cultos abertos onde se busca ou oferece bencãos para a semana, com falas ou ensino teórico, sem mostrar a coerência na vida ou sem levar à prática. Ensino sem a prática, que não leva a conhecer o Mestre. 
Atividades sem relevância e foco que será ativismo. 
Oração sem vida pessoal de intimidade, que vira reza. 
Debate sem ação ou resultado aplicado, que gera apenas intelectualidade. 

Nunca acomodar ou ficar preguiçoso, mas intensamente focado na prioridade ou essência, trabalhando muito no importante, mesmo gastando algum tempo com o secundário, por causa da condição pecaminosa. 

Considerar a construção, um espaço físico bonito e confortável, mas feito de baixo pra cima ou de dentro pra fora, formando  um centro de convivência e espiritualidade. E nunca com a motivação de trazer os de fora pra dentro e sim, construindo em consequência, à medida do real envolvimento com Jesus, e não  para se ter ou começar um ambiente missional pelo espaço físico. 
Podendo neste caso, responsabilizar ou comissionar para as obras os novos ou não crentes para que recebam a influência de Jesus na construção pelo exemplo da liderança focada na Missão. 

Para produzir estes resultados positivos, é preciso: 
a. Fazer poucas coisas, bem feitas e bem transmitidas a outros. 
b. Definir com clareza envolvendo todos os facilitadores e colegiado: 
1. No que é essencial e inegociável, como a Missão de Deus numa vida espiritual rica, cheia do Espirito e de devoção pessoal no quarto de escuta. 
2. No que é importante, como grupos relacionais ou nucleos familiares com piedade, encontrando com os demais grupos semanalmente, crescendo na prática do discipulado. 
3. No que é secundário, como organização, estrutura, atividades, programas, construção, instituiçáo e outros processos vitais da igreja local. 
c. Promover prestação mútua de contas da vida, atitudes e comportamentos com transparência dentro e fora do núcleo. 
d. Mensagens diretas contextuais, simples, aplicadas, expositivas da Biblia sob a real e notória unção do Espirito. 
e. Buscar o caráter parecido com o de Jesus e ter discurso coerente com as ações, aumentando a confiança Nele. 
f. Lutar por famílias firmes, crentes e equilibradas.  
g. Lutar constantemente contra a carne, o mundo e o diabo. 
h. Formar grupos de pastoreio, discipulado,  oração e socorro mútuo. 

Edgard F Alves 

8.8.12

Solitude ou Solidão?

Solitude 
“Solidão é vazio interior. Solitude, é plenitude interior.” Foster
Como você definiria solitude com suas próprias palavras? 
Que tipo de imagens positivas e negativas vêm à sua mente com a palavra ‘solitude’. 
Onde e quando você já experimentou períodos de solitude que produziram a ‘plenitude interior’ ou uma ‘tranqüilidade re-criadora’? Como a solitude produz confiança? 
“Solitude é o encontro com o Deus amoroso que se oferece como a substância para o novo ‘eu’.” Henri Nouwen
A Prática da Solitude
Estamos perto de fazer a primeira noite em acantonamento na Comunidade, para aprender e vivenciar um pouco da Solitude, como um ‘estado de mente e de coração’. 
Há muitas formas de praticar esta disciplina mesmo em meio a um dia atarefado. 
Considere as possibilidades a seguir.
Idéias para praticar a solitude:
  • Procurar por “pequenas solitudes” entre as experiências habituais de sua semana. Anote algumas ideias no papel ou computador. Identifique um lugar tranqüilo dentro ou fora de sua casa e passe algum tempo ali focalizando o caráter frutífero do silêncio.
  • Passe um dia ou parte de um dia sem palavras.
  • Faça uma caminhada silenciosa de oração em algum lugar agradável. 
  • Analise suas anotações e veja: Quando você experimenta solitude como solidão ou vazio interior? Quando você experimenta solitude como plenitude interior? Por personalidade ou temperamento, você tende a estar só ou a estar com outras pessoas? O que isto sugere a respeito de sua prática da solitude? 
  • De que maneiras você acha que as disciplinas exteriores, como a solitude, se relacionam com as disciplinas interiores (meditação, oração, jejum, estudo, simplicidade, solitude, submissão, serviço)?
Edgard F Alves. 
adaptação Celebração da Disciplina, 
Richard Foster e Kathryn Yanni

3.8.12

Oração do Quarto Escuta - Sl 308.12

                  Acabo de sair do meu quarto de escuta em silêncio, quando escrevi o seguinte Salmo (Sl 308.12, isto é: 30-08-2012):

                  - Oh Deus, me perdoa porque eu não fui aprovado na tentação. Quando vi o fedor do Boletim mensal "contato" fazendo uma campanha sem profunda discussão sobre ED e ainda falando mal da comunidade, tentando defender com o perfume errado.

                  Agora estou convencido de novo a não gastar tempo com programa, ativismos, aumentando o meu amor com o perfume cheiroso de Jesus nas famílias que o Senhor já colocou na Comunidade em grupos pequenos, para aprender a viver neste ambiente relacional de amor mútuo, prestação de contas, transparência e discipulado. E desta forma receber as outras famílias que o Senhor está separando para mandar entrar nesta Comunidade, quando ela estiver pronta em amor para cuidar de cada um sem importar com o cheiro delas.  

                   Estou lembrando a música que o Senhor fez: “Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria. É só o amor! É só o amor que conhece o que é verdade”.

                    Diante disto reafirmo Senhor, o meu compromisso de amar mais a Comunidade e nosso entorno, para juntos receber os que o Senhor quer mandar entrar para ser também amado como Comunidade relacional até o dia final.

                   Sei que não é fácil amar. Quero fazer exclusivamente a Tua vontade e que ela seja feita entre nós em amor e em Comunidade, da mesma forma como Ela é feita no Céu.
"Maranata" - Volta logo, Senhor. 

Edgard F Alves