19.6.25

LAGOS DE CONVIVÊNCIA RELACIONAL

RIOS DE AGUA VIVA QUE CONDUZEM AO LAGO DE DISCIPULADO 

Um psicólogo, certa vez disse que a trajetória humana corre como um Rio. 

Isto nos ajuda a pensar que cada pessoa tem o seu próprio ritmo, assim como cada Rio flui de maneira única, num fluxo natural, sem pressa e ainda cortando caminhos difíceis. 

No encontro semanal e cafezinho em casa dos Homens próximos, lembrou-se que normalmente os Rios andam pelo caminho mais longo, fazendo curvas, mas de forma leve e simples, sem ataques ou avanços de qualquer jeito, até o seu fim. 

E que às vezes os Rios, ainda formam Lagos, que nos lembram ou representam a comunhão relacional no entorno da mesa, conversando, ouvindo num ambiente de convivência respeitosa e agradável, em suporte e apoio um ao outro. 

Em vez de resistir, podemos entregar ao fluxo natural da vida, seguindo em frente, como diz a música do Almir Sater, “Tocando em frente” - https://www.letras.mus.br/almir-sater/44082/ 

É observar e curtir a paisagem e as margens da vida, que estão em constantes mudanças necessárias, sendo cada um no seu próprio ritmo, assim como fluem os Rios, com coragem, honestidade, legalidade e olhando para dentro de sí mesmo, se conhecendo na espiritualidade real, sempre esperançando em Jesus, até a Sua completa volta, por já ter acolhido todos os nossos limites, problemas, defeitos, necessidades e potenciais de cada um ilimitadamente. 

Como diz os versos 46-47 de Atos 2 que no início, todos viviam de casa em casa em volta da mesa, compartilhando com muita alegria, vibração e singeleza de coração, vendo e ouvindo o outro com simpatia, pois o Espírito é que vai acrescentando a partir da vida de cada um, dentro do chamado e vocação de todos sem exceção, na sua família e na sua profissão pelo devido discipulamento, em interação com o outro e não em cultos formais ou igrejas institucionais, mas celebrando as convivências relacionais da semana, compartilhando e aprendendo um com o outro. 


Edgard F Alves 

2.5.25

MAIO-25: CÊ-TENTANDO na 8ª DÉCADA

DÉCADAS DE VIDA COMUNITÁRIA – RETROSPECTIVA  

Iniciando a 8ª Década (2025)- caminhando para 71 anos.

NADA, que foi pensado, realizado e produzido nestes 70 anos, com todos os trabalhos externos como profissional, em casa com a família e diversos serviços pelo chamado para Missão, nos atendimentos voluntários e demais atividades como acolhimentos de estudantes, moradores, vizinhos e amigos, FOI FEITO sozinho, individualmente, sem a esposa, filhos, ou sem a direção do Espírito, mas tudo em conjunto, formando e acolhendo equipes participativas, bem relacionadas, treinadas e competentes, servindo e ajudando um ao outro, que gera gratidão ao nosso Criador, pelos tempos passados, seguindo com as lembranças, numa retrospectiva das Décadas vividas em família com Jesus, como a seguir relacionado:  

          Nesta 7ª década - 60 a 69 anos (2015 a 2024), nasce o 3º neto, Guilherme, filho da Kézia e Beto, em Goiânia, Nasce a 4ª neta, Ana, filha da Sarah, e filha de coração do Kaio, morando hoje em Joinville, nasce também o 5º neto, Gaël, filho do Kalebe e Danielle, em Viçosa. 

Continuação da organização estrutural e sustentação, como Diretor Presidente da fundação Facev, reformando e ocupando a casa 3 da Vila Gianetti, tendo o apoio do Agros, para ampliar os serviços do Lac-DSA, demais atividades e projetos de parcerias da extensão, cultura e pesquisas. 

Eleito Presbítero Emérito da CPV-2017, deixa o oficialato formal, para os novos assumirem com suas iniciativas e criatividades, zelando por uma comunidade relacional, acolhedora e motivados pela grande comissão da Missão. (Mt 28.20). 

Aposentado pela UFV em dezembro de 2017, e permanecendo na Presidência da Diretoria da Facev até março de 2024, quando de fato se iniciou o processo de desligamento de todas as atividades na UFV, caminhando para novos desafios em apoios voluntários e da família. 

          Na 6ª década - 50 a 59a (2005 a 2014), depois da CPV funcionar num salão alugado, próximo da Cabana Roda, obtém-se um novo terreno na divisa com a Violeira, tendo lançamento como pedra fundamental, o plantio, em mutirão das famílias, de 44 árvores, e também a construção do Quiosque para eventos, em seguida a construção da base inicial do projeto global. Em 2009, acontece a transferência para o novo espaço. 

Surgem novas demandas, novas oportunidades e suas consequências. A mudança do irmão Wiliam e sua família para Aracaju, vendendo as suas empresas, e o casamento da filha Kézia com Carlos Alberto, mudando para norte de Minas e depois para Goiânia. A morte do pai Edson por acidente, quando visitava a 1ª bisneta em São Paulo. 

Saída da Funarbe, com o vencimento do mandato, depois de 25 anos, sendo transferido para Assessoria Jurídica-UFV, assumindo a Coordenação Administrativa da Editora, pelo fortalecimento organizacional das Livrarias e Café Cultura. 

            Reestruturação da gestão e governança da Fratevi-RTV, assumindo como Diretor Administrativo, e nomeado como Assessor especial da Pró-reitoria-PEC pela Reitoria, coordenando o processo de revitalização e reestruturação da Fundação de Cultura Facev, para o apoio na gestão do CEE, Hotel Escola, Café Cultura, Livrarias e Editora.

Eleito como Presidente Emérito, pela Assembleia Geral, ao deixar o Conselho Deliberativo do CEM. Depois, escolhido para Presidir o Conselho Deliberativo do Agros. 

Reestruturação social e administrativa de Asas de Socorro em Anápolis-GO, no apoio para a região amazônica, durante 6 anos, assumindo a Presidência do Conselho para treinar uma nova liderança brasileira. 

A filha Sarah, formada em Enfermagem na Universidade de Alfenas-MG, depois de passar um ano como voluntária na Inglaterra. 

A filha Hadassa, iniciando Contábeis na UFV e transferindo como Treine da KPMG em São Paulo, terminando seu curso na Trevisan e passando um ano como voluntária na Inglaterra. 

O filho Kalebe, formado em administração na Unopar, casando com Danielle, e nascendo a 1ª neta, Gabriela. Nasce a 2ª neta, Cecília Balmant, filha da Kézia e Beto. 

          Na 5ª década - 40 a 49a (1995 a 2004), a criação e plantação da congregação e da CPV-2000 a partir dos grupos pequenos de famílias, mantendo todas as atividades formais, como o apoio na organização da incubadora de empresas, juntando com o Centev (Tecno-Park), da criação da Editora UFV, conectada na Imprensa Universitária, pelo apoio da Funarbe, num tempo de novos ajustes do Governo no Brasil. 

Em BH, fazendo o curso de especialização em Controladoria pela FGV, com um tempo visitando Universidade de Ohio e bolsa de valores em Nova York, e numa outra vez, num seminário de Missões, visitando amigos moradores nos EUA. 

Eleito formalmente pelo Conselho, como Diretor Administrativo financeiro, para consolidação da Funarbe, deixando a coordenação financeira. 

Presidência do Conselho Deliberativo do CEM, deixando a Vice da Tesouraria, quando se formalizou o convênio com o Canadá, para criação em parceria com a ISB. 

Escolhido para presidir o Conselho fiscal do Agros. E no final, celebrando a formatura em Administração da filha Kézia, na UFV, que passou um bom tempo nos EUA, acolhida pela família do amigo Ney Sussumu. 

          Na 4ª década - 30 a 39a (1985 a 94), mudança de residência para o último andar e cobertura do novo prédio (130) na rua dos estudantes, onde nasceu a sociedade Wed com o irmão Wiliam, deixando o primeiro apartamento com os pais da Edna. 

Servindo sempre nos cuidados da legalidade, integridade e governança colegiada organizacional da Funarbe, tendo várias sedes a partir da antiga casa no Balaústre, para o Edifício Panorama, depois para o novo prédio do Centro de Vivência ao lado da Reitoria, e depois juntando com a estrutura física do Centreinar, quando assumi a coordenação administrativa do Centreinar, com a gestão financeira da Funarbe. 

Nasceram mais filhos, Kalebe-85 e Hadassa-88. Numa forte e grave crise governamental no Brasil, tivemos de transferir os filhos para escola pública e outras economias para equilíbrio financeiro, mas conseguindo financiar e mudar para nova residência, do Chalé branco suíço no bairro João Braz, onde se iniciou grupos relacionais com os vizinhos e amigos, nascendo a ideia de grupos pequenos com as famílias nativas da região, e recebendo para residir em Viçosa os pais Edson e Eny de Mantena. 

Continuaram os envolvimentos voluntários, na gestão organizacional como Tesoureiro da IPV, Presbitério, participação na plantação da 2ª IP no Vale do Sol e da nova sede do CEM com área de 15.000 m2, tendo o pavilhão de aulas, alojamentos, casa zelador, refeitório, casa benjamim, apartamentos e outros projetos missionais, focando nos estudantes e profissionais, pela Missão como bi-ocupacionais, seguindo com a participação no Congresso de Missões internacionais em Quito-Equador.  

          Na 3ª década - 20 a 29a (1975 a 84), assumindo a tesouraria na construção da IPV na Av PH. Rolfs, e formando na faculdade Unipac em Visconde do Rio Branco, no curso de Ciências Contábeis, e auxiliando nos controles internos pelo escritório Ético, na Cargill, Granja Real, Mundial, Casas Bandeirantes e outros negócios. 

Apoio e dedicação na presidência da Mocidade-UMP, parceria com a ABU, gerando acampamentos em Teresópolis, Florianópolis e outros encontros. Participação também na Diaconia, direção administrativa do Ultimato e no Conselho da IPV-80, tendo casado com a Edna, que veio de Rancharia-SP para fazer economia doméstica na UFV. 

Fomos para o apartamento no lado da IPV, final da rua Feijó Bhering, acolhendo e adotando calouros da UFV, tendo recebido a irmã da Edna, Eliamar, para estudar em Viçosa, e o meu irmão Wiliam, com 14 anos, para estudar e residir em Viçosa. 

Apoio na implantação e constituição da Rebusca. Logo assumindo, a convite, os controles financeiros na organização e constituição do Agros -Previdência dos funcionários da UFV-80, sendo cedido pelo Agros, para cuidar dos controles financeiros, na criação da Funarbe, pelo supermercado, projetos e laticínios, como Coordenador da Controladoria e finanças, tendo transferido o Contrato de Trabalho, oficialmente para a UFV em março de 1983, permanecendo direto no apoio fundacional. 

Participando da criação, com o apoio na gestão administrativa e como Vice-presidente Tesoureiro do CEM. Nasce as duas filhas Kézia-81 e Sarah-83 e recebendo para residir em Viçosa os pais da Edna, Oziel e Joana de Rancharia-SP.  

          Na 2ª década - 10 a 19a (1965 a 74), com novas experiências enchendo vidros de querosene no Armazém, que eram vendidos e usados para iluminação das casas, quando havia pequena disponibilidade de energia elétrica na cidade, e também ajudando em algumas outras áreas e depois no novo Supermercado Mol, fazendo entregas de kombi, quando a convite, iniciei nos serviços do escritório de Contabilidade Ético, com a prima Lacy Balmant e o amigo Braz Rozado, que também faziam a contabilidade do Supermercado Mol. 

Aos 17 anos foi a mudança para Viçosa, transferido para a filial do escritório Ético, através do Braz, que já estava em Viçosa, e que por uma apresentação e indicação escrita, pelo tio avô Aristides Balmant, ex-prefeito de Conceição de Ipanema, eu fui encontrado pelo pastor ´Reve´ Elben César, que me adotou numa longa caminhada e discipulado, ainda quando funcionava num templo no início do Balaústre. 

          Na 1ª década - 0 a 9a (1955 a 64), nascido na roça, córrego dos ipês,  próximo da divisa de Minas com o Estado do Espírito Santo, até os 2 ou 3 anos, e mudando para uns 9 km de distância ao lado do aeroporto, no bairro Vila Nova em Mantena-MG, depois para o centro da cidade, próximo da Igreja Metodista, mas sempre indo e voltando quase todo mês, com a turminha, para curtir a roça, os cavalos e o cafezal, na casa do avós paternos Oscar e Cecília Balmant, além de ajudar o pai na hora do almoço, para manter as portas abertas da sua lavanderia, quando sempre passava um vendedor de doce pudim, até que o pai assumiu a gerência do Armazém e depois do Supermercado Mol. 


Edgard F Alves

 

9.4.25

PRE-OCUPAR COM O DIA DE AMANHÃ?

CONFIAR NO FLUXO DA VIDA FOCANDO NO PRESENTE   

          A música “Tocando em Frente” de Almir Sater: https://www.letras.mus.br/almir-sater/44082/ tem a sabedoria e ajuda entender, a não se preocupar com o peso do amanhã. O presente é uma habilidade poderosa que faz toda diferença, vivendo um dia de cada vez e não deixando que as preocupações do amanhã roubem a paz de hoje. 

Sempre promovendo sem cessar, uma reflexão para continuar neste espírito tranquilo. Quando nos concentramos excessivamente no futuro, gastamos energia e tempo preciosos, tentando controlar algo que ainda não existe, e que muitas vezes está fora do nosso alcance. 

          É claro que planejar é importante, mas há uma linha tênue entre estar preparado e se perder em coisas que talvez nunca se concretizem. Cada dia traz sua própria porção de desafios e alegrias, e aprender a viver o agora com empatia, acolhendo o diferente, pode nos libertar das correntes invisíveis que as preocupações podem criar. 

          Confiar no fluxo da vida e focar no presente é um exercício diário, que só funciona tendo a presença, sentindo as instruções e orientações do Espírito, que Jesus deixou habitando e acolhendo cada um nas suas necessidades, pela oração, meditação, contemplação, gratidão e reflexão com boas leituras, conforme escrito em Fp 3.13-16 e 4.6-7. 

O tempo não é nosso. Não temos nenhum controle e força, para saber ou definir até quando estaremos vivos, ou quando será a volta de Jesus para completar a instalação do novo mundo. É bom sempre lembrar da fala de Jesus no sermão do monte em Mt 6.34. 

          Refletir sobre o presente, é um convite para a conexão mais profunda com a vida. Muitas vezes a nossa mente tende, a vagar pelo passado e ao futuro, mas o presente é o único momento em que podemos realmente agir, sentir e existir plenamente, na integridade do 1)-Corpo, 2)-Coração-Mente-Alma e 3)-Espírito, apreciando e observando os pequenos detalhes, como a luz do sol, o vento, a música, o respirar, as belezas animais, as plantas, os sorrisos, os sabores diversos e toda a natureza, com o coração de amor que é a nossa existência. 

Edgard F Alves  

14.3.25

SERVIR SEM SER SERVIDO

  O QUE CAUSA O PODER E CONTROLE SEM AMOR AFETIVO?  

 O livro: O Caminho do Coração (Ultimato) de Ricardo Barbosa, afirma que “somente no silêncio e na contemplação, que se conhece o amor e o poder de Deus, quando nos tornamos aptos para nos entregar em submissão e obediência a Deus e aos outros.                                                    A insegurança afetiva leva muitos a optarem pelo poder e controle e não pelo amor e obediência. O orgulho e arrogância, não busca e nem encontra a verdade porque vive sozinho, e não se sujeita a ninguém”. 

Silenciar é na solitude para escutar, aprendendo ouvir, fechando a porta ao externo, é entrar no deserto para meditar, sentindo a intimidade na amizade e comunhão com a Trindade. No deserto não tem onde se esconder, é o lugar onde os ídolos são quebrados, experimentado a proteção, o significado da vida e a realização que vem somente de Deus, sendo um encontro com nós mesmos. 

Servir o outro é praticar a missão na família, nos amigos, no trabalho e onde estivermos o tempo todo de forma integral, sem isolamentos e sem qualquer discriminação, entendendo o que é Ser, Dizer e Fazer, sendo o Ser, que se conhece como um discípulo no discipulado com Jesus, o Dizer, para proclamar com a própria vida e o Fazer, exercitando boas obras com acolhimento. Ser, Dizer e Fazer estão interligados, trabalhando sempre em conjunto -(da palestra de Leandro da ALEF no CEM). 

O oração de Jesus diz que seja feita a Tua vontade como nos céus. Nos céus não tem ego, perdas, roubos, maldade, traições. Venha a nós o Teu reino. O reino já está instalado e ficará completo no volta de Jesus, mas já somos do Reino aqui hoje. Mas onde estamos existem outros reinos, mas já estamos no nosso Reino com o objetivo de agir, exercendo boas obras, por causa da Graça que é de graça, que esqueceu o pecado do passado, do presente e do futuro. 

          Jesus diante de cinco mil homens, falou, ensinou por grande tempo, mas não saiu e nem abandonou ninguém para ir embora. Mas deu Pão a todos, e ainda sobraram doze cestos cheios, que ficaram com os doze discípulos, que insistiam em dispensar todos, para que procurassem suas próprias comidas, quando foram todos acudidos e acolhidos por Jesus, com sobra.

          O DNA humano quer sobreviver e, quando acessamos as nossas raízes com profundidade, trabalhando com a meditação, solitude em quarto de escuta ou deserto pessoal, vem a transformação da mente, pelo ser, dizer e fazer, assumindo os cuidados com o outro e com a natureza, numa ação regeneradora voltada para a espiritualidade. 

Edgard F Alves

13.2.25

ESPERANÇAR

 

É O CONTRÁRIO DE ESPERAR OU SER PASSIVO    

           Paulo Freire, educador brasileiro, diz que “esperançar implica mais do que apenas esperar; seria um agir com base na esperança”.  É um chamado a ação, transformando a esperança em esforços concretos, para realizar os sonhos com as mudanças desejadas. A ideia de manter a chama acesa e seguir em frente, sempre buscando o melhor caminho com otimismo e determinação, mesmo em tempos difíceis, mas de forma sustentável. 

          Como somos todos iguais e humanos, buscamos a unidade na diversidade, no relacionamento maduro e sincero em coletivo entre família e amigos, promovendo o esperançar pelo caminho do plano e projeto do Pai criador, que acolheu toda humanidade independente dos seus erros e valores. Esperançar é a esperança que a justiça será justa. 

O Pai criador assumiu toda dívida gerada pelos deslizes e desvios, com as decisões erradas alimentadas pelo orgulho e egoísmo, prometendo que o único homem no mundo ressuscitado do túmulo, será o Rei maior do novo Reino a ser concretizado, assim que Ele voltar à terra, quando a partir daí não haverá mais dores, doenças e mortes, por um caminhar saudável de forma leve e divertida, num trabalho protegido pela natureza.                              

          Temos o pleno direito de pensar com liberdade e viver bem, da mesma forma que se fosse hoje Jesus faria, numa decisão de fé em comunidade relacional, assim como a democracia é a convivência com desiguais e com minorias sempre esperançando, quando se compromete a satisfazer o desejo da alma, conquistando algo que é eterno e permanente, que é amor incondicional. 

          A música, arte e cultura faz parte da caminhada de meditação e reflexão. Caminhar cantando é uma grande ajuda na reflexão, vendo os animais, pássaros e observando a natureza, nunca tratando pessoas como de segunda categoria, sempre acolhendo o pecador, independente do seu agir, estilo e opções de vida, uma vez que pecador não é o que cai em pecado, assim como o peixe não cai na agua, mas vive na agua. 

          Uma comunidade relacional, como uma igreja ou corpo habitado pelo Espírito, que ficou morando conosco após a ressurreição de Jesus, está no mundo para carregar feridos e doentes, para como pecador poder sentir seguro e amado, sem distanciamento e sem privilégios pessoais, que destrói o coletivo participativo. 

          Refletir e meditar é prazer para a saúde e para nos entender e nos conhecer melhor, e ao mesmo tempo o ser humano como pessoa ou gente pecadora, que faz esperançar agindo no presente, se realinhando com as experiências do passado, na esperança da total implantação do novo Reino, se mantendo aqui neste mundo, como sal e luz, onde o sal é a influência oculta e poderosa e a luz a que clareia como uma fonte forte e comunicativa, entre a família e amigos. 

Edgard F Alves 

22.1.25

CRISES e DIFICULDADES ENSINAM

NOVOS RUMOS DAS CRISES SERÁ COM MUDANÇAS POR DENTRO  

A primeira crise aconteceu há bilhões de anos, com a separação do anjo Lúcifer, que promoveu depois de milhões de anos, a segunda crise da separação de Adão, tendo o Pai acolhido toda humanidade, criando um projeto de recuperação, quando garantiu a liberdade com autonomia dos filhos criados, que ainda sofrem as consequências, pelo resultado das suas escolhas e ações, mas podendo aprender enfrentar as crises sem parar, com mudanças, por causa da quitação total da dívida da separação, na implantação do projeto, no nascimento humano e morte do filho Messias.  

          A separação, foi acreditar na mentira, na procrastinação, na vaidade, no orgulho, para conquistas pessoais. Hoje podemos pedir ao Pai, para fechar as portas onde não devemos entrar, sendo sensível ao toque do Espírito, que ficou morando em nossa companhia, pela ressurreição do Messias, para não fazermos nada sozinhos ou por conta própria. 

          A vida nos dá sinais de que em todo percurso, pode sim sair dos trilhos, errar, mas nunca somos excluídos pelo Pai, que se mantém orientando para encararmos todas as desigualdades, turbulências e dificuldades, com lucidez e equilíbrio, mesmo morando neste mundo, onde ainda está o trono de Lúcifer, agindo nas tensões e crises, num tempo de preparo para o único novo Reino, que está próximo, com a volta do Messias. 

          Mesmo jovem ou tendo passado para a 7ª década em diante, é continuar mantendo o cérebro mais ativo, produtivo e lutando com boas reações nas crises, aprendendo com renúncias, abrindo mão daquilo que não deve ser escolhido ou que não se compete fazer, assumindo o que se deve fazer como profissional, a partir da família e amigos, em convivência relacional de empatia, compreensão do outro, simplicidade, leveza e diversão, aprendendo ouvir e servir o outro, no princípio da capacitação do discipulado. 

          Diante das crises por todos os lados na vida, reagimos e vencemos, porque reagimos; se não, podemos ficar enganados com mentiras, tentando viver apenas pelo conforto que a estabilidade proporciona com a riqueza e sucesso. Vários momentos chamam a atenção para as crises humanas, mesmo longe ou fora do nosso meio ou país, por exemplo:  

Num evento, passando pela Carolina do Norte, uma esposa sempre reclamava do seu marido, que dedicava todo tempo somente no seu trabalho da universidade. 

           Numa sala do evento em Miami, o professor ao me apresentar, ouviu-se um grito alto nos fundos de um Argentino dizendo: “olha...Brasil, o maior país do mundo”, quando todos riram muito e se alegraram, com alguns discordando naquele momento.

           Uma vez em Quito, descendo pela rua, estavam dois amigos na calçada de um bar, e o amigo que estava descendo comigo, ficou indignado quando viu, que um deles estava bebendo cerveja, e era um pastor num evento missionário.

            Ao finalizar a especialização FGV em Ohio, saímos para visitar a bolsa de valores de Nova York, quando por causa do frio, acabei vestindo uma roupa simples, parecendo um pijama, que me separou dos colegas, tendo de continuar bem nos fundos e atrás da fila.

            Numa estação em Paris, um senhor ficou preocupado com a nossa família, pela grande lotação de pessoas em pé e com riscos de roubos, veio nos acolher, levando para outra estação, orientando um novo percurso do metrô mais seguro, para onde íamos. 

          Esperar não é parar, a impaciência não sabe esperar. As crises continuam e existem rejeições, maus tratos, desconsideração, discriminação e perseguição na natureza humana, que geram falhas e dores no corpo e até cirurgias, retirando vesícula, apêndice e próstata, que acabam ajudando a gerir as crises ficando sustentável, tendo mudanças para novas fases e novas ações, trazendo aprendizados para maturidade, para servir o outro, numa espiritualidade sem isolamentos, sem exclusões ou separações, a partir da família, grupo de amigos, vizinhos e outros, por uma convivência relacional, com partilhas, meditação, discipulado e capacitação para uma vida com sentido, esperançando pelo único novo Reino, que está próximo, quando não mais haverá choros e nem ranger de dentes, a partir do dia da volta do Rei Jesus. 

Edgard F Alves 69+ 

10.12.24

COMUNICAÇÃO SEM DOR


IMERSÕES ESPIRITUAIS COM LEVEZA E ALEGRIA 


           Somos pequenos reflexos da imagem e do plano de Deus, com o privilégio da procriação, quando surge uma nova alma na imagem de Deus.

           Fomos criados livres para cuidar e guardar o jardim, desfrutando da intimidade e amizade com o Pai criador, para servir ao Reino com autonomia, sempre esforçando-nos para os serviços, por refletir sem desvios, a imagem e a semelhança, como ser humano que copia, espelha e espalha Jesus, em tudo que faz e em todo momento no dia a dia. 

          Temos o privilégio divino, da comunicação para estabelecer uma linguagem de conexão, entendimento, solução, clareza, amor e respeito, ficando em comum acordo conectados em cada talento, mas sempre sensível ao toque pelo Dom do Espírito, que nos guia, nos orienta e nos capacita. 

          Comunicação bem cuidada, presencial de olho no olho fora da internet, pode gerar um canal forte de conexão e de bênçãos. Toda vez que se reconta um momento negativo, já vencido no passado, o momento referido pode ficar de novo no presente. - “Esquecendo das coisas que para traz ficam, prossigo para o que está adiante, para o alvo com Jesus pelo Espírito”. Fp 3.14.  

Necessário é estar sempre liberando energia para o crescimento, caminhando entre amigos que acolhem, sem críticas, julgamentos ou condenações, onde cada um se ocupa na sua área especial pelo seu próprio talento, suas experiências, formação e capacitação, numa equipe de trabalho ou time vencedor, onde cada amigo tem apenas um (1) comando superior a quem acolher, entender e prestar de contas. 

          A música “Me Curar de Mim” da pernambucana Flaira Ferro, lançada em 2015, traz arrepios quando ela canta os primeiros versos: “Sou a maldade em crise, tendo que reconhecer, as fraquezas de um lado que nem todo mundo vê, para me encher do que me importa, preciso me esvaziar, minhas feras encarar e me reconhecer hipócrita, sou má, mentirosa, vaidosa, invejosa, mesquinha grão de areia, boba e preconceituosa”.

Isto nos revela as fragilidades que escondemos de nós mesmos. 

          Somos treinados e monitorados pela serpente sabotadora, a seguir uma perfeição, cultivando as coisas boas e aceitáveis, limitando as ações dos outros, e negando tudo que não se encaixa no meu ideal, gerando ciúmes, raiva, medo e mesquinhez, criando fantasmas que nos assombram silenciosamente, que numa hora pedirão para serem vistas. 

          Precisamos nos trancar no quarto de escuta diário, onde nasce o real potencial criativo e de transformação para poder servir o Reino, dentro do plano da grande comissão, longe da sabotagem que traz consequências diretas, pela recusa em olhar e ouvir o outro, como amigo de Jesus, no apoio com aceitação mútua, em vez de julgamentos, ficando abertos para a escuridão do outro, criando crescimento e transformação coletiva, num processo contínuo, reencontrando o sentido das nossas escolhas. 

Edgard F Alves 

13.11.24

DIVERGÊNCIA e CONVERGÊNCIA

COMUNHÃO AMIGA E RELACIONAMENTOS  

          Zelar sempre por atitudes compatíveis, por tempo de paciência, sem se esvaziar, sem se acomodar e sem procrastinar, é ficar não só falando, mas ouvindo e escutando sempre, evitando viver com divergências. 

É possível crescer e se transformar numa pessoa convergente, ficando cheio de benignidade e amor, pela graça do escutar em oração constante e diária, para compreender uma vida que se muda por dentro, se enchendo de amor. 

O evangelho de João 14 na bíblia “A Mensagem” de Eugene Peterson, relata que Jesus diz assim: 

É meu presente de despedida para vocês. Não os deixo como geralmente acontece, com aquele sentimento de abandono. Portando não fiquem atemorizados, deprimidos nem perturbados. (verso 27). 

O amigo, o Espírito Santo que o Pai o enviará, a meu pedido, irá esclarecer tudo para vocês. Ele vai lembra-los de todas as coisas que ouviram de mim. Eu vou, mas os deixarei com assistência plena. (verso 26). 

Porque um mundo sem amor, é um mundo sem visão. Se alguém me ama, vai guardar e cumprir minha palavra com o maior cuidado e meu Pai o amará. Nós viveremos Nele. Não me amar significa desobedecer as minhas palavras. A mensagem que vocês estão ouvindo não é minha. É a mensagem do Pai que me enviou. (versos 23-24). 

Não vou falar muito mais com vocês desta maneira, porque o chefe deste mundo sem Deus está prestes a atacar. Mas não se preocupem: ele não tem poder nem direito algum sobre mim. Para que o mundo saiba quanto amo o Pai é que cumpro as instruções dele rigorosamente, até o último detalhe. Já está na hora de sair daqui. (versos 30-31). 

Se vou preparar lugar pra vocês, significa que vou retornar e leva-los comigo, para que possam viver onde eu vivo. Vocês já sabem o caminho que vou tomar. (versos 3-4). 

De agora em diante, tudo que pedirem em conformidade com o que eu sou e faço, vou conceder a vocês. (verso 13). Como fazer discípulos sem ser missionário? 

Todo trabalho profissional e tudo que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, pois isto incentiva a fazer o trabalho com excelência, autoridade e bom resultado a longo prazo, como forma de honrar a Jesus. 

Não para homens, pois a maneira como uma pessoa trabalha, pode ser um testemunho da sua fé. Ser honesto, diligente e justo no trabalho pode refletir os ensinamentos de Jesus, sendo o trabalho profissional uma extensão da missão, na vida de cada um envolvido, mostrando amor, integridade e serviço ao próximo. (Cl 3.23). É ensinando e fazendo discípulos de Jesus, além do trabalho como missionário de tempo integral e enviado para além mar. 

Edgard F Alves 

10.10.24

COMUNIDADE UNIDA. (Casa de Adobe -CEM)

UNIDADE NA DIVERSIDADE. –(História inauguração Casinha de Adobe –CEM)  

          Compreender a vida em ComUnidade, é juntar-se numa família entre os diferentes, com diversos talentos, várias formações, idades, costumes e culturas, formando um trabalho com a natureza, que também envolve o intelecto, alma e corpo, de forma leve e alegre sempre em união, nunca se isolando da companhia e do direcionamento seguro do Espírito, que nos une com o irmão mais velho, Jesus e o Pai criador. Espírito é que cuida e zela de cada um até o dia final. Sem o Espírito, qualquer trabalho ou missão será obra morta. 

          No dia 14 de outubro de 2000 estando na presidência do CEM, com uma boa turminha num forte time, lembramos do hino composto em 1860 pela inglesa Sarah Poulton Kalley, ex-missionária no Brasil com seu esposo, cantando o referido hino 180: “Jesus, pastor amado, louvamos-te hoje aqui. Unidos pela graça, um corpo só em Tí. Contendas e malícias, que longe de nós vão. Nenhum desgosto impeça a nossa santa união. Família unida somos, família de Jesus. Num só caminho estreito, Deus mesmo nos conduz. Ensina-nos a amar e como Tu fizestes, também a perdoar”.

Quem canta seus males espanta. Bom relembrar: “cantar faz um bem enorme a quem canta, nos admoestam, consolam e testemunham. Quando não conseguir dormir, cante. Quando está com problema, cante. Quando a criança está com medo do trovão, cante. Quando tem motivo de alegria, cante”. (Da meditação 150 do livro Peregrino, do pastor Francisco Leonardo). 

          Neste mesmo dia, 14-Out-2000, saímos e fomos caminhando para inaugurar a “Casinha de Adobe”, que foi denominada “Casa Benjamim”, por sugestão do Professor do CEM na época e pastor Holandês Frans Lernard Schalkwijk, que neste momento compartilhou: “Senhor, põe um anjo aqui, falando (IPe 2.4-5) que o reboco da graça de Deus irá nos usar, porque a proteção da nossa casa é o sangue de Jesus”

Também neste instante, a Professora e Diretora da Escola do CEM, Antônia Leonora van der Meer -Tonica, relembrou do sacerdócio universal, como uma grande descoberta da reforma, afirmando que “todos somos chamados, sem dicotomias, citando (Dn 6.4), sendo Daniel um bom político, servindo em tudo com zelo fiel, que o lugar onde servimos ou trabalhamos é a chave de sermos mais consagrados”

          Unidade é numa roda de conversa, quando estão juntos focados em Jesus, sob o direcionamento do Espírito, que é o único instrutor leal, único mediador e único convencedor por decisões ao caminho do Pai com Jesus, que altera toda a trajetória de vida habitando em cada um, como um tipo de noivas ou igrejas em comunidade relacional, lembrando do que Ele disse: “Eu vou preparar lugar para vocês, mas não deixarei vocês sozinhos, o Espírito que o Pai enviou habitará em vocês, para o cumprimento da missão na sua profissão ou trabalho onde estiverem, visando mostrar e ensinar, fazendo discípulos, até Eu voltar para finalizar todo projeto do novo Reino”

Edgard F Alves 


23.9.24

RECONECTANDO NA SIMPLICIDADE

AMAR É VIVER COM O QUE É ESSENCIAL 

          Lembrei neste mês de setembro da música “Casinha Branca” de 1979, do cantor do RN, Gilson Pereira: “Eu queria ter na vida simplesmente, um lugar de mato verde pra plantar e pra colher. Ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela para ver o sol nascer” 

          Viver na simplicidade, gera a comunhão em relacionamentos saudáveis com papos, escutas, perguntas e ouvidos abertos em rodas de conversas. A âncora da existência é o apoio, abrindo portas e caminhos para o outro conseguir descobrir e sentir a sua essência. 

          O principal é saber definir bem as prioridades com sabedoria, pelo que é essencial, entendendo e conhecendo quem somos e o que se quer, sendo realmente gente comum como gente de verdade, que carece da meditação e da oração sem cessar, o dia todo. 

É relacionar em amizade com Jesus, podendo escutar o Espírito, sentindo o Pai, procurando ter sempre ao lado um(a) mentor(a) para compartilhar, sendo feliz com o que se é, mesmo diante das dificuldades e sofrimentos que começam na infância, podendo compreender a essência da simplicidade, que poupa energia e facilita as coisas, caminhando sempre para a boa reconexão, de forma simples, leve e divertida. 

          Reconectar é aceitar e assumir, batendo na porta que certamente sempre é aberta por Jesus, pois Ele se tornou gente comum ou 100% homem, para construir o caminho de modelo e exemplo de vivência simples com a natureza criada, formando discípulos. 

Em 33 anos Ele implantou e gerou o início do grande Projeto de recuperação da natureza humana pela vida, por um novo Reino sob o Seu reinado, de forma saldável que não terá mortes e nem desvios ou doenças, num trabalho valioso e constante entre famílias puras e bem coordenadas pelo novo Rei, que assumirá quando retornar, para finalizar o Projeto bem implantado há mais de 2 mil anos. 

Neste final do Projeto haverá ressurreições, ficando sem vida ou mortos para sempre, os anjos caídos há mais de 10 mil anos antes da criação e todos os seus seguidores, simbolizados pela serpente que tentou dominar a criação. 

Mas eles ficaram impedidos por Jesus que os controlou, pisando na cabeça da serpente, e sendo Ele ressuscitado voltou vivo, para preparar nossa futura morada com o Pai e criador da natureza perfeita, quando Ele disse ao do seu lado na cruz: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso, pois vou preparar lugar.” 

Ficamos aqui por enquanto, para assumirmos em apoio relacional interativo, dando conhecimento do grande Projeto, em qualquer lugar que estivermos, num trabalho cooperativo conforme a vocação de cada um, sob os dons do Espírito, sendo que Ele não veio aqui implantar uma religiosidade institucional, nem mesmo o  "cristianismo igrejado" de hoje, mas sendo cada um habitado pelo Espírito, como igreja imitável do Seu comportamento com simplicidade, podendo ser Seu irmão na intimidade facilitadora e influenciadora, formando discípulos. 


Edgard F Alves 


15.8.24

RIO QUE CORRE DENTRO DA GENTE

LUTA DA NATUREZA QUE FAZ O SENTIDO DA VIDA  

          Amar é pela transparência que aceita, acolhe, ouve, escuta, apoia, faz parcerias, inclui o outro num relacionamento coletivo e colegiado participativo, sem individualidades e sem mentiras ou traições inconscientes.

Somos um só sem separação, numa harmonia do corpo, que é relacional na natureza e animais com alma, que é habitada sendo um templo do espírito, num conjunto composto por muitos fios inseparáveis. 

Conhecer e aceitar a sí próprio é o caminho para ensinar, se dedicar e acolher o outro de forma incondicional, numa luta ou guerra humana constante, como um rio que corre pela mente, podendo desta forma compreender, o grandioso amor do Pai criador, que é um Deus pessoal e presente que ama. 

Apesar de todos os homens, terem escolhido e desviado do caminho com o Pai, ainda assim Ele continua buscando a recuperação, amando todos até o final do seu projeto, que encerrará completo e bem executado na volta do Deus Jesus, que foi homem durante 33 anos pela unidade com o Pai, na companhia permanente do Espírito, mesmo sendo morto violentamente, foi ressuscitado pelo Espírito, e ainda andando pelo mundo durante uns 40 dias, fortalecendo os seus discípulos e até fazendo um churrasco e café na beira do mar. (Jo 21.1-14) 

A vivência de Jesus foi para ensinar a nova fase da vida, sendo uma peregrinação de luta temporária do homem no mundo, na forma de convivência relacional entre irmãos, sendo Ele o irmão mais velho, para ser completamente imitado e copiado em tudo que ele fez no mundo como exemplo de homem. É preciso buscar a nossa bússola pessoal interna, da missão, visão e valores da vida, apenas com Jesus. 

Vários autores dizem que as experiências e visão dos orientais, não foram assumidas, melhoradas ou ampliadas no ocidente europeu, tornando uma vida por resultados e da Europa para as Américas sem significado para vida, se tornando uma religiosidade latente, comercial e de negócios estruturantes, tentando agradar o Espírito, mas pela religião distanciando a história e o projeto de Deus numa sensação paralisante. 

O Pai é onipresente, presente em tudo, em todo lugar, em todo momento e onde estiver 2 ou 3 juntos estarei com eles, pois serão cada um, templos do Espírito que sempre permanecerá com eles. Disse Jesus. (Jo 14.16-18) 

1.500 anos antes, Davi disse no seu hino Sl 139: - “Que se eu subir aos céus, lá estás. Se fizer a minha cama na sepultura, lá estás também. Se subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, lá estás com mão direita para me sustentar e guiar. Mesmo que eu diga que as trevas me encobrirão e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras para Tí e a noite brilha como o dia, pois as trevas são luz. Todos os dias determinados para mim, foram escritos no Teu livro, antes de qualquer deles existir”. 

          Fico pensando que tenho um filho residente mais próximo, que trabalha seguindo uns 2 mil quilômetros, a 1ª filha, morando distante 1.050 km, a filha mais nova, morando a 650 km e a filha do meio, morando a 1.200 km, o irmão mais chegado com a mãe, morando a 1.600 km. - E ainda hoje, estou sozinho em casa numa nova experiência, depois de aposentado, pois a esposa está cuidando da mãe com 90 anos em hospital a 750 km de distância. Mas tudo isto, faz lembrar e mostrar a onipresença do Pai, que permanece assistindo a todos aqui e onde cada um está, sem limitações, com Jesus. 

Edgard F Alves 


27.7.24

QUITAÇÃO DA DÍVIDA

CONTRATOS E NOTAS PROMISSÓRIAS QUITADAS  

          Conta-se que existe uma história de um homem que devia R$ 10 milhões de reais para um banco, sem nenhuma possibilidade de pagar a dívida, ficou difícil a sobrevivência de toda sua família. Mas um amigo veio e lhe deu um cheque de R$ 10 milhões para que ele fosse no banco quitar tudo, sem exigir nada em troca, visando reconstruir e manter os relacionamentos do amigo e sua saúde, com sua vivência familiar, em apoio que ele muito gostava de forma amorosa leve e saudável. 

Mas o homem devedor, não acreditou no amor e intenção na doação do amigo, e virou pro canto jogando o cheque no lixo, por achar que era humilhante e que conseguiria viver, pelo seu próprio esforço num bom trabalho, com condições de resolver toda situação pendente. (Ref. - 1) 

          Bom lembrar que quando o homem foi criado, de forma muito especial, seria para se juntar no coletivo relacional de amizade em amor, vivendo de forma leve, saudável, divertida, sustentável e prazerosa, com sabedoria no seu próprio conhecimento integral, com forte amor em família acolhendo um ao outro e ao diferente, para poder entender e amar o Criador e Pai, servindo em apoio mútuo de parcerias integrativas, tendo domínio sobre a terra, com sujeição ao Pai em comunhão relacional de fidelidade e confiança ao Criador, com liberdade, independência criativa e inteligente. (Ref. - 2) 

          Ficando tudo pronto e saudável na forma criada, o homem não quis aceitar e concordar com tudo, jogando fora a sua vida no lixo, destruindo a natureza e tentando viver autônomo com seus próprios esforços, recursos e trabalho, gerando uma dívida enorme e impagável de contendas, oposições, polarizações e pecados, que exigiu a sua morte imediata, num comportamento depressivo de ações insuportáveis. (Ref. - 3) 

          Como o Criador de fato amava e ainda ama a todos os homens sem exceção, quis se doar em pagamento integral, num projeto com Seu Filho, protegido pelo Seu Espírito, sem discriminar ninguém, quer seja bonzinho, alegre, saudável, trabalhador, novo, doente, preguiçoso, velho, desconfiado, ladrão, assassino, prostituto ou ateu, rasgando toda nota promissória da dívida, cancelando tudo sem exigir nada em troca, pela Graça que é de graça na cruz e na ressurreição de forma incondicional, esquecendo tudo do passado, do presente e no futuro. (Ref. - 4) 

O projeto foi todo a favor do homem criado, que voltando e reconhecendo a sua condição numa dívida impagável, concordando e aceitando a recuperação, vivida no exemplo humano do Seu Filho Jesus, como modelo de acolhimento e vida real, que gerou a quitação completa da dívida suprindo todos os débitos, quando pisou na cabeça do dominador lucífer, para proteger a força numa família de amor, em coletivo saudável, bem orientado e bem dirigido com liberdade, tendo o apoio e consolo do Seu Espírito, que foi enviado logo após a ressurreição, declarando vencida a morte na cruz, permanecendo até hoje presente em cada um, garantindo a promessa de voltar num dia qualquer, para concluir o projeto de recuperação integral, como no início da criação. (Ref. - 5) 

Referencias: (1) Livro do Robert Liang Koo, pg 51: “Encorajamento que vem do Alto” - Editora Ultimato – www.ultimato.com.br – (2) Gn 1.26-28 – (3) Gn 3.17-19 – (4) Rm 8.38-39 – (5) Jo 14.16-21.  


Edgard F Alves 

12.6.24

NOSSA IDENTIDADE

COMO É A SUA  IDENTIDADE?

          Somos exatamente o que o Pai disse que somos seus filhos, hoje adotados por Jesus, sendo cada um de forma única, bem específico com digital própria nos dedos, tendo corações ou interior como templos ligados no Espírito, sendo guiados e apoiados em amor no dia a dia, para encontrar o propósito da Vida, apenas com e por Jesus, desfrutando desta verdade, pela perseverança, obediência e confiança. 

          Identidade é sobre quem nós somos, não sobre o que as pessoas dizem a nosso respeito. É não ceder para opiniões dos outros a nosso respeito. É não paralisar com outras opiniões ou esperar elogios e reconhecimentos do que fazemos, mantendo sempre a ligação interna com o Espírito como filhos do Pai em Jesus, que não nos abandonará até o fim, vivendo fortemente esperançados pela Sua volta, para Seu completo governo no novo reino. 

          Ao reconhecermos quem de fato nós somos, encontramos a nossa real Identidade, compreendendo e aceitando quem de fato é Jesus, nos ligando a Ele em amizade interior, o imitando como Ele é, e porquê fez tudo aqui na terra, como fiel exemplo de vida com o Pai, vivendo no sobrenatural e subversivamente sem nunca caminhar sozinho. 

          I-Sm 16.7b diz que “o Senhor não vê como o homem vê pela aparência, mas Ele vê e conhece o coração, o interior, o pensamento”, que sem olhar sempre para Jesus, nos sentiremos incapazes. É sempre convidar o outro para compartilhar um cafezinho. É formar uma roda de conversas com trocas de ideias, confirmando a nossa Identidade real, que não se desvia e nem se contamina no contexto deste mundo. 

          Tem filósofos e educadores que defendem a teoria dos ‘setênios’, num convite a vibração interna gerando frutos, numa semente bem plantada em ciclos da vida onde afirmam: Até os 7 anos é respirar. Até 14 é possuir. Até 21 é conhecer. Até 28 é estabelecer. Até 35 é desapegar. Até 42 é progredir. Até 49 é relacionar. Até 56 é renovar. Até 63 é alcançar. A partir de 70 é transcender. Caminhar ressignificando a real Identidade com maturidade pelo sentido e propósito da vida. (Revista Vida Simples, 266). 

          Ressignificar a vida é uma intimidade ligada com a atividade da fé, porque o Pai sabe tudo e está ao nosso lado, guiando, ensinando o melhor a fazer na família, no trabalho, na saúde e demais relacionamentos. 

          Ao compreender a real Identidade, em tudo que focamos crescerá como uma semente bem plantada, gerando frutos bons, não ouvindo mentiras, fake news e sem estagnar ou paralisar, mantendo saudáveis relacionamentos, sabendo ouvir e escutar em solitude diária, lembrando do que Paulo diz que nem todos os homens estão prontos, para caminhar lado a lado com você, podendo corromper os bons costumes. 

Edgard F Alves 


15.5.24

PENSAMENTO DO PEREGRINO

PASSAGEIROS ou PEREGRINOS NESTE MUNDO DE SOFRIMENTOS e MUDANÇAS 

Iluminação do Espírito em cada pessoa, é ser luz entrando no mundo do coração das outras pessoas, chorando com os que choram, ficando do lado neste mundo de sofrimentos, catástrofes ambientais, desastres, angústias, alienações, soberbas, autocontrole, orgulho próprio, buscas pessoais, polarizações, desrespeito com os animais e com a natureza. Tudo está acontecendo em função e consequência da rejeição e separação da amizade e do comissionamento por Deus criador da terra. 

          Pensando no simbolismo da cruz, o comissionamento da missão é a paixão, e o sofrimento torna a missão eficaz, quando se morre para si mesmo, pois só podemos entender a missão nos termos de tomar a sua própria cruz, é morrer pra si mesmo. Certa vez Jesus disse: “Tudo suporto a favor de vocês, pois quem Me serve, precisa seguir-Me. Tome a sua cruz e siga-Me. Eu não vim para ser servido, mas para servir”. Isto é a Graça de graça, de forma incondicional.  

          Missão não é culto localizado em horários fixos em templos abertos, mas é estar disposto a entrar em sofrimentos, pelos encontros relacionais e pessoais de comunhão em famílias, onde a igreja ajuda neste processo, celebrando e comemorando em conjunto, para caminhar na orientação direta do Espírito, sem isolar ninguém e permitindo o treinamento tríplice inseparável nas funções do Corpo (físico natural como no nascimento), Alma (interior, coração, mente) e Espírito que funciona no conjunto, evitando criar vácuos sociais, isolamentos, discriminações ou separações, mas entrando no mundo do pensamento e comportamento das outras pessoas, tendo participação ativa e compartilhada com acolhimento, onde cada um pode ofertar um cuidado, uma história e um segredo, formando a Unidade na Diversidade existente. 

          Religião, denominação, cristianismo não foram criados por Jesus, mas Jesus veio implantar uma comunidade caracterizada pela verdade e vida plena relacional neste Reino instalado por Ele, que será totalmente governado por Ele na Sua volta, sendo indispensável durante este tempo de espera, ficarmos esperançados e ocupando o lugar do sofrimento, até mesmo da morte, que é o caminho para vida plena, até se efetivar o Reino de forma eterna, onde não haverá desentendimentos, doenças, falsidades e mortes. 

Relacionamento é participativo e amplo, nunca centralizado apenas num líder, pastor, sacerdote ou mestre, mas sempre disposto a servir com os ouvidos abertos a escutar e sentir o outro em apoio, se envolvendo e andando juntos em compartilhamentos. 

          J. Stott disse: “Se comportarmos menos, certamente sofremos mais, e que a motivação correta é o aspecto importante em cada ação humana. Não é apenas o que estamos fazendo, mas o ‘por que’ estamos fazendo isto ou aquilo”. 

          Comparando com o grão ou semente do trigo, que cai na terra e morre para gerar muitos frutos, faz nos lembrar do caminho para a vida plena, uma vez que a semente não permaneceu sozinha com a fecundidade. Se ela não morrer permanecerá sozinha, mas ao morrer, ela se multiplica. É caminhar esquecendo do que para traz fica e prosseguindo para o alvo, no pleno conhecimento e entendimento de Jesus. 

Para isto é preciso do significado da cruz, iniciando todo dia com a reflexão e meditação em Solitude, com o amparo do Espírito que habita na alma, coração e mente de cada um, pela amizade com Jesus, deixando o sofrimento ser mais físico do que mental. 

Edgard F Alves