16.10.25

ALTRUÍSMO

É O CONTRÁRIO E DIFERENTE DO EGOISMO 

Mt 22 cita que se deve amar o amigo como se ama a sí mesmo. 

   Com a ideia e a proposta de Lúcifer, nasceu a forte tendência natural contra o aspecto comunitário, social, relacional, amizade, cooperação, trabalho produtivo e sustentável, criando uma cultura individualista de domínio e superioridade. 

   A intervenção contra Lúcifer, permitiu que toda humanidade cheia de orgulho e egoísmo, retornasse ao relacionamento com ampla maturidade, em total liberdade de escolher e voltar ao Reino e Sua Justiça, sem nenhum pagamento, vantagens, recompensas, sacrifícios ou ações de atrofiadas por barganhas. 

Tudo totalmente de graça, através da presença real do homem Filho, Jesus, que por 33 anos, ensinou o que é amar o outro, servir, acolher, trabalhar e apoiar, podendo ser imitado e copiado com sua vida de total maturidade, como o maior Altruísta da história. 

Altruísmo é o modelo e exemplo máximo de Jesus. Altruísmo significa ajudar alguém em dificuldade sem nenhuma recompensa ou troca, ter compaixão por uma sociedade mais justa, doando tempo com empatia, solidariedade e capacidade de se colocar no lugar do outro, com equilíbrio pessoal e maturidade. 

A maturidade se revela pela obediência, num alto nível de espiritualidade na vida, dia a dia ouvindo e sentindo a presença intercessora e orientadora do Espírito, que permanece dentro de cada um que escolheu aprender, ensinado pelo que Jesus fez, num processo de acolhimento, intimidade, oração, meditação, contemplação e comunhão em amor ao outro. 

Todas as orações são bem atendidas com o coração ligado no Espírito, tendo sempre retorno e resposta de tudo que é pedido, se no fundo tem como resultado ou objetivo final, focado na essência pelo Reino e Sua Justiça, com maturidade na instrução do Espírito, que alimenta cada um diariamente, livrando todos de todo mal, mas ficando sem resposta ou retornos, os pedidos e intercessões, quando feitos pelos naturais interesses egoístas. 

A justiça é o projeto do Reino de resgate pela Graça, que é de graça, sob o completo reinado a partir do dia da volta do Filho Jesus, quando tudo será recuperado. Não existe nada possível de se fazer pessoalmente ou em organizações, missões ou em grupos religiosos institucionais, que consiga melhorar o projeto de resgate instalado. 

Indo, enquanto vai, seguir ensinando e formando discípulos, é a missão de cada filho adotivo em Jesus, num tipo de ‘jesuszinho’, que espiritualmente fica bem focado em tudo que se faz e em todo momento, na essência do Reino, quer seja com a família, amigos, estudos, lazer, viagens, pesquisas e no trabalho profissional comum, sendo sacerdote missionário esperançoso, até a conclusão do grande Projeto “Venha o Teu Reino”. 

É orar sendo Altruísta na terra como Jesus, tendo alimento espiritual diário, o pão de cada dia, para livrar-nos de todo mal. Orar não é num camarote ou numa peça teatral, mas numa intimidade de comunhão reflexiva, em conexão entre o que fazemos e o que o Pai faz. Não se pode pedir perdão, sem perdoar os outros e amor sem amar o inimigo, pois a Sua glória será para sempre, unindo tudo que existe na terra, como nos céus. 

Edgard F Alves 


16.9.25

EQUILÍBRIO DA PROSPERIDADE

CULTIVAR E FAZER CRESCER O QUE É MAIS IMPORTANTE NA VIDA

I-Co 2 diz que nenhum dos poderes que governam no mundo conheceu a sabedoria. 

A sabedoria humana não é inteligência, pois não consegue nada sem se encher ou transbordar, com a prosperidade crescente do Espírito Santo. 

Cada pessoa ficou como numa casa, habitação ou templo do Espírito, logo que Jesus ressuscitou e subiu para o Pai. Prosperidade real, é essencialmente encher-se e contar com Espírito em todos os momentos da vida. 

O objetivo de Jesus, foi para preparar lugar e por isto, continua trabalhando até agora, por um novo mundo, nova natureza ou novas terras, para habitação permanente, em vida plena, infinita, eterna, sem mortes, sem doenças, a partir da sua volta, quando os nossos corpos, alma e espírito, ficarão transfigurados, refeitos e semelhantes ao de Jesus na sua ressurreição (Fp 3.21). 

A iminência da morte é o primeiro passo no aprendizado de como viver (J.Packer). Toda crise da meia idade é uma crise espiritual, quando somos chamados a morrer para o eu, ego, fruto da primeira metade da vida, liberando um novo viver que existe começando por dentro (Jung).

Contar os nossos dias, significa ver cada dia como um dom, e ainda investir nós mesmos e os nossos talentos, em um mundo sem fim, eterno, e não num tempo que nos foi emprestado, mas num tempo que nos foi confiado, sem carregar os fardos e ansiedade do amanhã (Mt 6.25-34). 

O maior inimigo da saúde mental ainda é o preconceito, exigindo se adotar práticas diárias, que promovam sentir as instruções do Espírito, atuando em conexões sociais saudáveis, família, conversas, escutas, amizades, acolhendo as polaridades, momentos de meditação e reflexão, reconhecendo os limites e identificando os sinais de alertas, com medidas proativas para cuidar da mente, buscando sabedoria em atitudes essenciais de quem se respeita. 

Fazer amigos na vida adulta é mais complexo. Amizades de infância e juventude resistem, se transformam, mudam ou cedem lugar a novas relações. Ter com quem contar e para quem se doar, é importante para a saúde mental e até para longevidade (Revista Vida Simples 281). 


Edgard F Alves 

15.8.25

COMO O CORPO É HABITAÇÃO?

É O CORPO COMO CASA, LOCAL OU TEMPLO DO ESPÍRITO. 

I-Co 6.19 diz: o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês.   

Jesus sendo questionado pelos Judeus, eles Lhe perguntaram: Quem é Você para destruir um templo que gastou 46 anos para ser construído e dizer que o reconstruirá em 3 dias?


Só mais tarde, é que perceberam que Jesus estava falando do Seu próprio corpo e da Sua ressurreição em 3 dias.

Com a ressurreição e a descida do Espirito, o nosso corpo assumiu as funções do templo antigo, numa casa de Deus, concentrando a atenção na real presença em conexão com Jesus, agindo no meio dos que crerem, tornando assim, todos sacerdotes e sacerdotisas comunitárias relacionais, para o trabalho missional indo ou onde estiverem.

Desta forma, os trabalhadores e profissionais na missão, visitavam diariamente unânimes, partindo o pão de casa em casa, tomando as refeições com alegria e singeleza de coração, em volta das mesas, atuando neste mundo perdido, de forma subversiva.

Distribuíam as suas produções com os outros, na medida da necessidade de cada um, num comunismo que ganha a simpatia e a afetiva amizade com todo povo, e Deus pelo Espírito é quem age, orienta e convence, habitando em cada um com Jesus, acrescentando os novos de coração. (At 2.42-47).

É lembrar sempre que o nosso corpo é o próprio santuário do Espírito, que está em cada um, para o pleno exercício do trabalho missional, nada por interesse pessoal ou vaidade, não por sí mesmo, por sua própria conta, pela formação ou condição especial, mas com e por Jesus apenas, que diz: Quem serve o outro, serve é a Mim diretamente. (Mt 25.40).

O corpo conectado com a mente e coração, é o lugar onde o Espírito age, atua, dirige, orienta, transforma e usa para que o outro vendo, se convença, entendendo, observando e escutando o Espírito sem parar, servindo com amplo envolvimento missional direto, e constante em tudo e em todo lugar, indo ou enquanto vai, acolhendo com as próprias limitações as necessidades de cada um, em comunhão e compartilhamentos, numa comunidade relacional para a vida com sentido.

 

Edgard F Alves

 

17.7.25

DIÁLOGO É OUVIR e ESCUTAR

ESCUTAR É IR e SINTONIZAR CONSIGO MESMO e NÃO É SÓ OUVIR 

João 3.8 afirma que o vento sopra pra lá e pra cá, sem podermos identificar para onde ele vai. 

Da mesma forma, não somos só corpo, mas guiados pelo Espírito, se levanta, sai e age positivamente, disposto a mudar com atitudes na vida, ao que é ensinado no exemplo de Jesus.  

A missão numa mudança de cidade ou país, não é necessariamente para cuidar, servir ou promover ministérios, projetos ou alterações no novo local, mas pode ser para sintonizar consigo mesmo, como aconteceu com Jonas em Nínive, onde ele precisava de ser curado, escutando o Espírito, e não era Nínive que precisava dele. 

Paulo foi alcançado quando estava a caminho de Damasco, depois preso em Roma, quando esqueceu o passado, amadureceu, avançou e progrediu, entendendo o chamado de Jesus, em casa, na rua, no seu próprio trabalho, nos eventos ou o que estiver fazendo e onde estiver, adquirindo ricas experiências relacionais, acumulando convicções inabaláveis, agarrando o alvo com as duas mãos, sem parar no meio do caminho - (@Ultimato, revista 414, pg 3, Julho-25)

João 8.44 afirma que nossa herança pelo nascimento, é por sermos filhos do mentiroso diabo, mas que em Jesus, Deus nos retira deste lado mal, nos ensinando o bem da vida relacional, como íntimos irmãos de Jesus, nos tornando filhos do Pai criador, pela sua semelhança, aproveitando bem da terra que está interagindo no céu. 

Jesus viveu na terra como homem, para abrir novos caminhos e nos ensinar, andou muito por vários locais e arredores, como o mar da Galileia, Monte das Oliveiras, Judeia, Belém, Jerusalém, Nazaré, Cafarnaum, Betânia, Jericó, Tiro, Sidom, Rio Jordão e arredores, quando num sábado, Ele olhou e viu no caminho uma grande festa, numa multidão de pessoas, que tinha um homem num canto, deitado há 38 anos, e lhe disse: quer ser curado? Então levanta, vai e segue por uma mudança de vida - (João 5.1-10)

Jesus não sustenta um personagem para se relacionar com as pessoas, mas dialoga e faz perguntas, de forma autêntica em sintonia consigo mesmo, dotado de um potencial divino, para o crescimento e transformação, visando uma vida em abundância, plena e realizada, em conformidade com os planos de Deus para cada ser humano - (João 10.10)

“Uma pessoa que é amada compreensivamente, e não possessivamente desabrocha e desenvolve seu ‘eu’ próprio e único” – (Carl Rogers, livro Bíblia e Psique, pg 145, @Ultimato)

Semana passada, visitando Joinville-SC, passamos por uma loja com o nome “Alecrim Dourado”, quando me lembrei da música infantil e de ter lido certa vez, que Alecrim nasce sem ajuda ou sem ser semeado, passando a idéia de rotular alguém, de ser especial demais, único e superior aos outros, que desvia do ambiente relacional e da qualidade de escutar o outro com efetiva e afetiva comunicação.).  ( https://www.letras.mus.br/temas-infantis/1105224/ ). 

Edgard F Alves 


19.6.25

LAGOS DE CONVIVÊNCIA RELACIONAL

RIOS DE AGUA VIVA QUE CONDUZEM AO LAGO DE DISCIPULADO 

Um psicólogo, certa vez disse que a trajetória humana corre como um Rio. 

Isto nos ajuda a pensar que cada pessoa tem o seu próprio ritmo, assim como cada Rio flui de maneira única, num fluxo natural, sem pressa e ainda cortando caminhos difíceis. 

No encontro semanal e cafezinho em casa dos Homens próximos, lembrou-se que normalmente os Rios andam pelo caminho mais longo, fazendo curvas, mas de forma leve e simples, sem ataques ou avanços de qualquer jeito, até o seu fim. 

E que às vezes os Rios, ainda formam Lagos, que nos lembram ou representam a comunhão relacional no entorno da mesa, conversando, ouvindo num ambiente de convivência respeitosa e agradável, em suporte e apoio um ao outro. 

Em vez de resistir, podemos entregar ao fluxo natural da vida, seguindo em frente, como diz a música do Almir Sater, “Tocando em frente” - https://www.letras.mus.br/almir-sater/44082/ 

É observar e curtir a paisagem e as margens da vida, que estão em constantes mudanças necessárias, sendo cada um no seu próprio ritmo, assim como fluem os Rios, com coragem, honestidade, legalidade e olhando para dentro de sí mesmo, se conhecendo na espiritualidade real, sempre esperançando em Jesus, até a Sua completa volta, por já ter acolhido todos os nossos limites, problemas, defeitos, necessidades e potenciais de cada um ilimitadamente. 

Como diz os versos 46-47 de Atos 2 que no início, todos viviam de casa em casa em volta da mesa, compartilhando com muita alegria, vibração e singeleza de coração, vendo e ouvindo o outro com simpatia, pois o Espírito é que vai acrescentando a partir da vida de cada um, dentro do chamado e vocação de todos sem exceção, na sua família e na sua profissão pelo devido discipulamento, em interação com o outro e não em cultos formais ou igrejas institucionais, mas celebrando as convivências relacionais da semana, compartilhando e aprendendo um com o outro. 


Edgard F Alves 

2.5.25

MAIO-25: CÊ-TENTANDO na 8ª DÉCADA

DÉCADAS DE VIDA COMUNITÁRIA – RETROSPECTIVA  

Iniciando a 8ª Década (2025)- caminhando para 71 anos.

NADA, que foi pensado, realizado e produzido nestes 70 anos, com todos os trabalhos externos como profissional, em casa com a família e diversos serviços pelo chamado para Missão, nos atendimentos voluntários e demais atividades como acolhimentos de estudantes, moradores, vizinhos e amigos, FOI FEITO sozinho, individualmente, sem a esposa, filhos, ou sem a direção do Espírito, mas tudo em conjunto, formando e acolhendo equipes participativas, bem relacionadas, treinadas e competentes, servindo e ajudando um ao outro, que gera gratidão ao nosso Criador, pelos tempos passados, seguindo com as lembranças, numa retrospectiva das Décadas vividas em família com Jesus, como a seguir relacionado:  

          Nesta 7ª década - 60 a 69 anos (2015 a 2024), nasce o 3º neto, Guilherme, filho da Kézia e Beto, em Goiânia, Nasce a 4ª neta, Ana, filha da Sarah, e filha de coração do Kaio, morando hoje em Joinville, nasce também o 5º neto, Gaël, filho do Kalebe e Danielle, em Viçosa. 

Continuação da organização estrutural e sustentação, como Diretor Presidente da fundação Facev, reformando e ocupando a casa 3 da Vila Gianetti, tendo o apoio do Agros, para ampliar os serviços do Lac-DSA, demais atividades e projetos de parcerias da extensão, cultura e pesquisas. 

Eleito Presbítero Emérito da CPV-2017, deixa o oficialato formal, para os novos assumirem com suas iniciativas e criatividades, zelando por uma comunidade relacional, acolhedora e motivados pela grande comissão da Missão. (Mt 28.20). 

Aposentado pela UFV em dezembro de 2017, e permanecendo na Presidência da Diretoria da Facev até março de 2024, quando de fato se iniciou o processo de desligamento de todas as atividades na UFV, caminhando para novos desafios em apoios voluntários e da família. 

          Na 6ª década - 50 a 59a (2005 a 2014), depois da CPV funcionar num salão alugado, próximo da Cabana Roda, obtém-se um novo terreno na divisa com a Violeira, tendo lançamento como pedra fundamental, o plantio, em mutirão das famílias, de 44 árvores, e também a construção do Quiosque para eventos, em seguida a construção da base inicial do projeto global. Em 2009, acontece a transferência para o novo espaço. 

Surgem novas demandas, novas oportunidades e suas consequências. A mudança do irmão Wiliam e sua família para Aracaju, vendendo as suas empresas, e o casamento da filha Kézia com Carlos Alberto, mudando para norte de Minas e depois para Goiânia. A morte do pai Edson por acidente, quando visitava a 1ª bisneta em São Paulo. 

Saída da Funarbe, com o vencimento do mandato, depois de 25 anos, sendo transferido para Assessoria Jurídica-UFV, assumindo a Coordenação Administrativa da Editora, pelo fortalecimento organizacional das Livrarias e Café Cultura. 

            Reestruturação da gestão e governança da Fratevi-RTV, assumindo como Diretor Administrativo, e nomeado como Assessor especial da Pró-reitoria-PEC pela Reitoria, coordenando o processo de revitalização e reestruturação da Fundação de Cultura Facev, para o apoio na gestão do CEE, Hotel Escola, Café Cultura, Livrarias e Editora.

Eleito como Presidente Emérito, pela Assembleia Geral, ao deixar o Conselho Deliberativo do CEM. Depois, escolhido para Presidir o Conselho Deliberativo do Agros. 

Reestruturação social e administrativa de Asas de Socorro em Anápolis-GO, no apoio para a região amazônica, durante 6 anos, assumindo a Presidência do Conselho para treinar uma nova liderança brasileira. 

A filha Sarah, formada em Enfermagem na Universidade de Alfenas-MG, depois de passar um ano como voluntária na Inglaterra. 

A filha Hadassa, iniciando Contábeis na UFV e transferindo como Treine da KPMG em São Paulo, terminando seu curso na Trevisan e passando um ano como voluntária na Inglaterra. 

O filho Kalebe, formado em administração na Unopar, casando com Danielle, e nascendo a 1ª neta, Gabriela. Nasce a 2ª neta, Cecília Balmant, filha da Kézia e Beto. 

          Na 5ª década - 40 a 49a (1995 a 2004), a criação e plantação da congregação e da CPV-2000 a partir dos grupos pequenos de famílias, mantendo todas as atividades formais, como o apoio na organização da incubadora de empresas, juntando com o Centev (Tecno-Park), da criação da Editora UFV, conectada na Imprensa Universitária, pelo apoio da Funarbe, num tempo de novos ajustes do Governo no Brasil. 

Em BH, fazendo o curso de especialização em Controladoria pela FGV, com um tempo visitando Universidade de Ohio e bolsa de valores em Nova York, e numa outra vez, num seminário de Missões, visitando amigos moradores nos EUA. 

Eleito formalmente pelo Conselho, como Diretor Administrativo financeiro, para consolidação da Funarbe, deixando a coordenação financeira. 

Presidência do Conselho Deliberativo do CEM, deixando a Vice da Tesouraria, quando se formalizou o convênio com o Canadá, para criação em parceria com a ISB. 

Escolhido para presidir o Conselho fiscal do Agros. E no final, celebrando a formatura em Administração da filha Kézia, na UFV, que passou um bom tempo nos EUA, acolhida pela família do amigo Ney Sussumu. 

          Na 4ª década - 30 a 39a (1985 a 94), mudança de residência para o último andar e cobertura do novo prédio (130) na rua dos estudantes, onde nasceu a sociedade Wed com o irmão Wiliam, deixando o primeiro apartamento com os pais da Edna. 

Servindo sempre nos cuidados da legalidade, integridade e governança colegiada organizacional da Funarbe, tendo várias sedes a partir da antiga casa no Balaústre, para o Edifício Panorama, depois para o novo prédio do Centro de Vivência ao lado da Reitoria, e depois juntando com a estrutura física do Centreinar, quando assumi a coordenação administrativa do Centreinar, com a gestão financeira da Funarbe. 

Nasceram mais filhos, Kalebe-85 e Hadassa-88. Numa forte e grave crise governamental no Brasil, tivemos de transferir os filhos para escola pública e outras economias para equilíbrio financeiro, mas conseguindo financiar e mudar para nova residência, do Chalé branco suíço no bairro João Braz, onde se iniciou grupos relacionais com os vizinhos e amigos, nascendo a ideia de grupos pequenos com as famílias nativas da região, e recebendo para residir em Viçosa os pais Edson e Eny de Mantena. 

Continuaram os envolvimentos voluntários, na gestão organizacional como Tesoureiro da IPV, Presbitério, participação na plantação da 2ª IP no Vale do Sol e da nova sede do CEM com área de 15.000 m2, tendo o pavilhão de aulas, alojamentos, casa zelador, refeitório, casa benjamim, apartamentos e outros projetos missionais, focando nos estudantes e profissionais, pela Missão como bi-ocupacionais, seguindo com a participação no Congresso de Missões internacionais em Quito-Equador.  

          Na 3ª década - 20 a 29a (1975 a 84), assumindo a tesouraria na construção da IPV na Av PH. Rolfs, e formando na faculdade Unipac em Visconde do Rio Branco, no curso de Ciências Contábeis, e auxiliando nos controles internos pelo escritório Ético, na Cargill, Granja Real, Mundial, Casas Bandeirantes e outros negócios. 

Apoio e dedicação na presidência da Mocidade-UMP, parceria com a ABU, gerando acampamentos em Teresópolis, Florianópolis e outros encontros. Participação também na Diaconia, direção administrativa do Ultimato e no Conselho da IPV-80, tendo casado com a Edna, que veio de Rancharia-SP para fazer economia doméstica na UFV. 

Fomos para o apartamento no lado da IPV, final da rua Feijó Bhering, acolhendo e adotando calouros da UFV, tendo recebido a irmã da Edna, Eliamar, para estudar em Viçosa, e o meu irmão Wiliam, com 14 anos, para estudar e residir em Viçosa. 

Apoio na implantação e constituição da Rebusca. Logo assumindo, a convite, os controles financeiros na organização e constituição do Agros -Previdência dos funcionários da UFV-80, sendo cedido pelo Agros, para cuidar dos controles financeiros, na criação da Funarbe, pelo supermercado, projetos e laticínios, como Coordenador da Controladoria e finanças, tendo transferido o Contrato de Trabalho, oficialmente para a UFV em março de 1983, permanecendo direto no apoio fundacional. 

Participando da criação, com o apoio na gestão administrativa e como Vice-presidente Tesoureiro do CEM. Nasce as duas filhas Kézia-81 e Sarah-83 e recebendo para residir em Viçosa os pais da Edna, Oziel e Joana de Rancharia-SP.  

          Na 2ª década - 10 a 19a (1965 a 74), com novas experiências enchendo vidros de querosene no Armazém, que eram vendidos e usados para iluminação das casas, quando havia pequena disponibilidade de energia elétrica na cidade, e também ajudando em algumas outras áreas e depois no novo Supermercado Mol, fazendo entregas de kombi, quando a convite, iniciei nos serviços do escritório de Contabilidade Ético, com a prima Lacy Balmant e o amigo Braz Rozado, que também faziam a contabilidade do Supermercado Mol. 

Aos 17 anos foi a mudança para Viçosa, transferido para a filial do escritório Ético, através do Braz, que já estava em Viçosa, e que por uma apresentação e indicação escrita, pelo tio avô Aristides Balmant, ex-prefeito de Conceição de Ipanema, eu fui encontrado pelo pastor ´Reve´ Elben César, que me adotou numa longa caminhada e discipulado, ainda quando funcionava num templo no início do Balaústre. 

          Na 1ª década - 0 a 9a (1955 a 64), nascido na roça, córrego dos ipês,  próximo da divisa de Minas com o Estado do Espírito Santo, até os 2 ou 3 anos, e mudando para uns 9 km de distância ao lado do aeroporto, no bairro Vila Nova em Mantena-MG, depois para o centro da cidade, próximo da Igreja Metodista, mas sempre indo e voltando quase todo mês, com a turminha, para curtir a roça, os cavalos e o cafezal, na casa do avós paternos Oscar e Cecília Balmant, além de ajudar o pai na hora do almoço, para manter as portas abertas da sua lavanderia, quando sempre passava um vendedor de doce pudim, até que o pai assumiu a gerência do Armazém e depois do Supermercado Mol. 


Edgard F Alves

 

9.4.25

PRE-OCUPAR COM O DIA DE AMANHÃ?

CONFIAR NO FLUXO DA VIDA FOCANDO NO PRESENTE   

          A música “Tocando em Frente” de Almir Sater: https://www.letras.mus.br/almir-sater/44082/ tem a sabedoria e ajuda entender, a não se preocupar com o peso do amanhã. O presente é uma habilidade poderosa que faz toda diferença, vivendo um dia de cada vez e não deixando que as preocupações do amanhã roubem a paz de hoje. 

Sempre promovendo sem cessar, uma reflexão para continuar neste espírito tranquilo. Quando nos concentramos excessivamente no futuro, gastamos energia e tempo preciosos, tentando controlar algo que ainda não existe, e que muitas vezes está fora do nosso alcance. 

          É claro que planejar é importante, mas há uma linha tênue entre estar preparado e se perder em coisas que talvez nunca se concretizem. Cada dia traz sua própria porção de desafios e alegrias, e aprender a viver o agora com empatia, acolhendo o diferente, pode nos libertar das correntes invisíveis que as preocupações podem criar. 

          Confiar no fluxo da vida e focar no presente é um exercício diário, que só funciona tendo a presença, sentindo as instruções e orientações do Espírito, que Jesus deixou habitando e acolhendo cada um nas suas necessidades, pela oração, meditação, contemplação, gratidão e reflexão com boas leituras, conforme escrito em Fp 3.13-16 e 4.6-7. 

O tempo não é nosso. Não temos nenhum controle e força, para saber ou definir até quando estaremos vivos, ou quando será a volta de Jesus para completar a instalação do novo mundo. É bom sempre lembrar da fala de Jesus no sermão do monte em Mt 6.34. 

          Refletir sobre o presente, é um convite para a conexão mais profunda com a vida. Muitas vezes a nossa mente tende, a vagar pelo passado e ao futuro, mas o presente é o único momento em que podemos realmente agir, sentir e existir plenamente, na integridade do 1)-Corpo, 2)-Coração-Mente-Alma e 3)-Espírito, apreciando e observando os pequenos detalhes, como a luz do sol, o vento, a música, o respirar, as belezas animais, as plantas, os sorrisos, os sabores diversos e toda a natureza, com o coração de amor que é a nossa existência. 

Edgard F Alves  

14.3.25

SERVIR SEM SER SERVIDO

  O QUE CAUSA O PODER E CONTROLE SEM AMOR AFETIVO?  

 O livro: O Caminho do Coração (Ultimato) de Ricardo Barbosa, afirma que “somente no silêncio e na contemplação, que se conhece o amor e o poder de Deus, quando nos tornamos aptos para nos entregar em submissão e obediência a Deus e aos outros.                                                    A insegurança afetiva leva muitos a optarem pelo poder e controle e não pelo amor e obediência. O orgulho e arrogância, não busca e nem encontra a verdade porque vive sozinho, e não se sujeita a ninguém”. 

Silenciar é na solitude para escutar, aprendendo ouvir, fechando a porta ao externo, é entrar no deserto para meditar, sentindo a intimidade na amizade e comunhão com a Trindade. No deserto não tem onde se esconder, é o lugar onde os ídolos são quebrados, experimentado a proteção, o significado da vida e a realização que vem somente de Deus, sendo um encontro com nós mesmos. 

Servir o outro é praticar a missão na família, nos amigos, no trabalho e onde estivermos o tempo todo de forma integral, sem isolamentos e sem qualquer discriminação, entendendo o que é Ser, Dizer e Fazer, sendo o Ser, que se conhece como um discípulo no discipulado com Jesus, o Dizer, para proclamar com a própria vida e o Fazer, exercitando boas obras com acolhimento. Ser, Dizer e Fazer estão interligados, trabalhando sempre em conjunto -(da palestra de Leandro da ALEF no CEM). 

O oração de Jesus diz que seja feita a Tua vontade como nos céus. Nos céus não tem ego, perdas, roubos, maldade, traições. Venha a nós o Teu reino. O reino já está instalado e ficará completo no volta de Jesus, mas já somos do Reino aqui hoje. Mas onde estamos existem outros reinos, mas já estamos no nosso Reino com o objetivo de agir, exercendo boas obras, por causa da Graça que é de graça, que esqueceu o pecado do passado, do presente e do futuro. 

          Jesus diante de cinco mil homens, falou, ensinou por grande tempo, mas não saiu e nem abandonou ninguém para ir embora. Mas deu Pão a todos, e ainda sobraram doze cestos cheios, que ficaram com os doze discípulos, que insistiam em dispensar todos, para que procurassem suas próprias comidas, quando foram todos acudidos e acolhidos por Jesus, com sobra.

          O DNA humano quer sobreviver e, quando acessamos as nossas raízes com profundidade, trabalhando com a meditação, solitude em quarto de escuta ou deserto pessoal, vem a transformação da mente, pelo ser, dizer e fazer, assumindo os cuidados com o outro e com a natureza, numa ação regeneradora voltada para a espiritualidade. 

Edgard F Alves

13.2.25

ESPERANÇAR

 

É O CONTRÁRIO DE ESPERAR OU SER PASSIVO    

           Paulo Freire, educador brasileiro, diz que “esperançar implica mais do que apenas esperar; seria um agir com base na esperança”.  É um chamado a ação, transformando a esperança em esforços concretos, para realizar os sonhos com as mudanças desejadas. A ideia de manter a chama acesa e seguir em frente, sempre buscando o melhor caminho com otimismo e determinação, mesmo em tempos difíceis, mas de forma sustentável. 

          Como somos todos iguais e humanos, buscamos a unidade na diversidade, no relacionamento maduro e sincero em coletivo entre família e amigos, promovendo o esperançar pelo caminho do plano e projeto do Pai criador, que acolheu toda humanidade independente dos seus erros e valores. Esperançar é a esperança que a justiça será justa. 

O Pai criador assumiu toda dívida gerada pelos deslizes e desvios, com as decisões erradas alimentadas pelo orgulho e egoísmo, prometendo que o único homem no mundo ressuscitado do túmulo, será o Rei maior do novo Reino a ser concretizado, assim que Ele voltar à terra, quando a partir daí não haverá mais dores, doenças e mortes, por um caminhar saudável de forma leve e divertida, num trabalho protegido pela natureza.                              

          Temos o pleno direito de pensar com liberdade e viver bem, da mesma forma que se fosse hoje Jesus faria, numa decisão de fé em comunidade relacional, assim como a democracia é a convivência com desiguais e com minorias sempre esperançando, quando se compromete a satisfazer o desejo da alma, conquistando algo que é eterno e permanente, que é amor incondicional. 

          A música, arte e cultura faz parte da caminhada de meditação e reflexão. Caminhar cantando é uma grande ajuda na reflexão, vendo os animais, pássaros e observando a natureza, nunca tratando pessoas como de segunda categoria, sempre acolhendo o pecador, independente do seu agir, estilo e opções de vida, uma vez que pecador não é o que cai em pecado, assim como o peixe não cai na agua, mas vive na agua. 

          Uma comunidade relacional, como uma igreja ou corpo habitado pelo Espírito, que ficou morando conosco após a ressurreição de Jesus, está no mundo para carregar feridos e doentes, para como pecador poder sentir seguro e amado, sem distanciamento e sem privilégios pessoais, que destrói o coletivo participativo. 

          Refletir e meditar é prazer para a saúde e para nos entender e nos conhecer melhor, e ao mesmo tempo o ser humano como pessoa ou gente pecadora, que faz esperançar agindo no presente, se realinhando com as experiências do passado, na esperança da total implantação do novo Reino, se mantendo aqui neste mundo, como sal e luz, onde o sal é a influência oculta e poderosa e a luz a que clareia como uma fonte forte e comunicativa, entre a família e amigos. 

Edgard F Alves 

22.1.25

CRISES e DIFICULDADES ENSINAM

NOVOS RUMOS DAS CRISES SERÁ COM MUDANÇAS POR DENTRO  

A primeira crise aconteceu há bilhões de anos, com a separação do anjo Lúcifer, que promoveu depois de milhões de anos, a segunda crise da separação de Adão, tendo o Pai acolhido toda humanidade, criando um projeto de recuperação, quando garantiu a liberdade com autonomia dos filhos criados, que ainda sofrem as consequências, pelo resultado das suas escolhas e ações, mas podendo aprender enfrentar as crises sem parar, com mudanças, por causa da quitação total da dívida da separação, na implantação do projeto, no nascimento humano e morte do filho Messias.  

          A separação, foi acreditar na mentira, na procrastinação, na vaidade, no orgulho, para conquistas pessoais. Hoje podemos pedir ao Pai, para fechar as portas onde não devemos entrar, sendo sensível ao toque do Espírito, que ficou morando em nossa companhia, pela ressurreição do Messias, para não fazermos nada sozinhos ou por conta própria. 

          A vida nos dá sinais de que em todo percurso, pode sim sair dos trilhos, errar, mas nunca somos excluídos pelo Pai, que se mantém orientando para encararmos todas as desigualdades, turbulências e dificuldades, com lucidez e equilíbrio, mesmo morando neste mundo, onde ainda está o trono de Lúcifer, agindo nas tensões e crises, num tempo de preparo para o único novo Reino, que está próximo, com a volta do Messias. 

          Mesmo jovem ou tendo passado para a 7ª década em diante, é continuar mantendo o cérebro mais ativo, produtivo e lutando com boas reações nas crises, aprendendo com renúncias, abrindo mão daquilo que não deve ser escolhido ou que não se compete fazer, assumindo o que se deve fazer como profissional, a partir da família e amigos, em convivência relacional de empatia, compreensão do outro, simplicidade, leveza e diversão, aprendendo ouvir e servir o outro, no princípio da capacitação do discipulado. 

          Diante das crises por todos os lados na vida, reagimos e vencemos, porque reagimos; se não, podemos ficar enganados com mentiras, tentando viver apenas pelo conforto que a estabilidade proporciona com a riqueza e sucesso. Vários momentos chamam a atenção para as crises humanas, mesmo longe ou fora do nosso meio ou país, por exemplo:  

Num evento, passando pela Carolina do Norte, uma esposa sempre reclamava do seu marido, que dedicava todo tempo somente no seu trabalho da universidade. 

           Numa sala do evento em Miami, o professor ao me apresentar, ouviu-se um grito alto nos fundos de um Argentino dizendo: “olha...Brasil, o maior país do mundo”, quando todos riram muito e se alegraram, com alguns discordando naquele momento.

           Uma vez em Quito, descendo pela rua, estavam dois amigos na calçada de um bar, e o amigo que estava descendo comigo, ficou indignado quando viu, que um deles estava bebendo cerveja, e era um pastor num evento missionário.

            Ao finalizar a especialização FGV em Ohio, saímos para visitar a bolsa de valores de Nova York, quando por causa do frio, acabei vestindo uma roupa simples, parecendo um pijama, que me separou dos colegas, tendo de continuar bem nos fundos e atrás da fila.

            Numa estação em Paris, um senhor ficou preocupado com a nossa família, pela grande lotação de pessoas em pé e com riscos de roubos, veio nos acolher, levando para outra estação, orientando um novo percurso do metrô mais seguro, para onde íamos. 

          Esperar não é parar, a impaciência não sabe esperar. As crises continuam e existem rejeições, maus tratos, desconsideração, discriminação e perseguição na natureza humana, que geram falhas e dores no corpo e até cirurgias, retirando vesícula, apêndice e próstata, que acabam ajudando a gerir as crises ficando sustentável, tendo mudanças para novas fases e novas ações, trazendo aprendizados para maturidade, para servir o outro, numa espiritualidade sem isolamentos, sem exclusões ou separações, a partir da família, grupo de amigos, vizinhos e outros, por uma convivência relacional, com partilhas, meditação, discipulado e capacitação para uma vida com sentido, esperançando pelo único novo Reino, que está próximo, quando não mais haverá choros e nem ranger de dentes, a partir do dia da volta do Rei Jesus. 

Edgard F Alves 69+