18.4.23

ENTENDENDO A REGRA DO JOGO

 Nas profundidades do mundo, se vive em luta como numa guerra, que enraíza os corações.

Existem milhões de jogos divertidos, bastante usados por crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, como: baralhos, damas, gamão, paciência, da velha, uno, lego e outros, tendo momentos de acolhimentos, parcerias num tempo leve, saudável e alegre, onde não se joga sozinho.


O parceiro ou companheiro que não consegue entender a regra do jogo, ficará em prejuízo sendo usado pelo outro, sempre perdendo o jogo com alguém decidindo por ele, não tendo a consciência exata dos objetivos finais de forma bivalente compartilhada.

Primeiro, na turma de jogadores existem os bons, que analisam, pesquisam e compreendem bem a regra do jogo, assumindo tudo que vier pela frente, de forma hábil e harmoniosa, sabendo escutar o outro, ensinando, ajudando e cooperando com sensibilidade relacional, para que no final todos saiam ganhando juntos, numa caminhada de equipe unida, pelo norte único bem compartilhado.

Segundo, existem outros na turma que não conseguem assimilar bem, nem entendem ou participam ativamente, ficando às vezes só em observação e curtindo os amigos mais próximos, alegando precisar de descanso, procrastinando e ficando meio de lado, sem interagir muito, ou esperando que alguém faça acontecer alguma coisa boa por ele.

E terceiro, os que exploram o momento, sendo tudo deles e por eles mesmos, enganando, excluindo, dominando, agindo e pensando ser o melhor, maior e mais sábio e até roubando dos amigos, se mostrando superior, expondo a natureza imperfeita de todo homem.

Conclui-se que o Mundo é o Jogo com a intensa e complexa ação do maligno, que atua direto, usando a influência do amigo mais próximo ou da família, se juntando com a nossa imperfeição, tentando de todas as formas o domínio, contra o perfeito e justo plano de Resgate do homem pela Trindade, formando uma guerra que enraíza o interior dos corações e mentes, sem poder conseguir entender a regra do Jogo.

É preciso relembrar que vivemos neste Mundo, sempre expostos às trevas que nos cegam, quando se segue pelo poder que nos move neste mundo, tornando difícil saber para onde se deve ir, ou para onde está indo, sem poder compreender o tríplice conteúdo inseparável da nossa formação, de Corpo saudável, Alma e Coração, que exige o equilíbrio, através da reflexão meditativa em solitude, para se obter a direção exata da orientação do Espírito, que habita dentro do amigo íntimo e associado com confiança em Jesus.

É deixar as coisas que nos ocupam, observando e olhando para o que vale a pena, gerando a paz centrada no objetivo comum dos acolhimentos e compartilhamentos.

Quem se equilibrar cuidando da sintonia e amizade Trinitária, poderá compreender e entender a regra do jogo em cada atividade, dentro do plano de Deus para a vida, agindo esperançado e confiante na paz interior, que a obediência e amizade com Jesus produz no plano para cada um, de forma independente, leve e divertida para ser sustentável.

Sabemos que o Mundo acabará com toda sua maldade, doenças, mortes, enganos, guerras, desejos de poder para garantir os próprios caminhos, mas quem escolhe a amizade com confiança em Jesus, poderá viver bem equilibrado assumindo que está no mundo, mas não sendo do mundo e sim de Jesus apenas, aguardando a eternidade completa como no éden inicial.

Aprender a regra do jogo neste mundo, permanecendo aqui sem amar os costumes e os valores deste mundo, pois eles sufocam e desviam o plano de amor do Pai criador. Plano que nos faz crescer esperançando na firme e forte finalização do Projeto de Resgate, pela volta de Jesus ao mundo. “maranata”.  

Escutar o que Jesus fala em Mt 10.30-38: ““Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim para fazer que o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim””.

Edgard F Alves