3.11.20

GESTÃO: CHEFE OU LIDER

   



1 -         Paulo saiu de viagem e nas paradas, saia pregando nas cidades, mas o Espírito Santo o impediu de fazer isto algumas vezes.  Um dia, ele sentiu do Espírito que deveria ir para uma outra cidade, até mais longe e foi de barco.  Lá na cidade, tentou sair para a beira de um rio, procurando um bom local para solitude e oração.  Aí encontrou com mulheres para conversar, quando Lídia se converteu e logo foi batizada e com ela toda a sua casa.  Lídia virou boa hospedeira e pediu que Paulo e sua turma ficasse na sua casa, nascendo um grupo pequeno em casa. At 16. 6-15.   


2 -         Desta mesma forma, funciona a igreja invisível, que está em todo planeta terra, em todo lugar, entre todas as denominações e empresas, sendo esta igreja invisível dirigida pelo Espírito em comunidades, podendo existir várias pequenas comunidades relacionais, numa grande ComUnidade de Jesus.  
No Brasil, muitos se sentem representados pelos seus políticos e pelo presidente, e muitos têm vergonha deles e não se sentem representados, mas eles estão lá, por voto da maioria, que na eleição se sentiam que eles poderiam representá-los bem, portanto nem todos são atendidos. 
Somos responsáveis por quem elegemos, sendo livres para escolher, não devendo aceitar os incapazes, despreparados e irresponsáveis igrejados da religiosidade e longe do novo Reino com Jesus. 

3 -         Já na igreja visível ou local e física, também elegemos pela maioria nossos representantes, que são os servos diáconos, presbíteros regentes, docentes, eméritos, obreiros, auxiliares contratados, diretores nas empresas, negócios, voluntários associativos, gestores públicos e outros, mas nem todos sentirão bem representados, sendo impossível agradar a todos igualmente. 
Daí a necessidade que os bons representantes ou facilitadores, mentores e coordenadores eleitos para conduzir a grande ComUnidade local, não sejam centralizadores, nem procrastinadores e muito menos sem as decisões orientadas pela direção do Espírito Santo. 

4 -         Para representar bem é preciso saber apoiar, confiar e entregar, delegando as funções executivas, práticas e operacionais a cada um segundo sua vocação e talento, ou em comissões bem coordenadas, ensinando e acompanhando para o cumprimento fiel de cada projeto ou evento, com ampla prestação de contas transparentes a todos. 

5 -         Cada grande ComUnidade tem seus membros como corpo da igreja invisível, caminhando neste mundo mal e sentindo o toque diretivo e orientador do Espírito Santo, que cuida de cada um até a volta de Jesus, quando não haverá mais o pecado e a morte. E enquanto esperamos por isto, os dirigentes eleitos devem procurar fazer tudo, de forma que todos procurem realmente ser parte da igreja invisível, trabalhando e servindo o outro exclusivamente com o foco na Missão de cada um, que foi dada por Jesus, com a autoridade da grande comissão ao membro que é dirigido pelo Espírito Santo. Mt 28.18-19. 

6 -        O escolhido e eleito pela maioria saberá discretamente ouvir e sentir o que o outro sente, para poder ensiná-lo na sua responsabilidade dentro da Missão. 
Isto não se aprende na universidade, cursos, escolas ou seminários, mas na leitura pessoal da bíblia em silêncio e solitude no quarto do coração ou quarto de escuta. 

7 -        As estratégias inteligentes utilizadas, devem passar sempre pelas reais amizades relacionais, pelos encontros com cafés, tempo sem pressa de oração, estudos com leituras bem dirigidas, experiências partilhadas e pelos ajuntamentos celebrando os outros seis dias no entorno comum da mesa. 

Torcendo sempre por uma Nova ComUnidade Relacional. Ou a urgente volta D’Ele. 

Edgard F Alves