6.2.20

DESVIO DE ROTA e PERDA DA DIREÇÃO NA VIDA


Motivado pela boa mensagem do Dc Alvaro Neves no último domingo, relembrei alguns valores de vida. 

Nascemos com um Propósito estando numa caminhada em família, apesar de facilmente se alterar com as substituições naturais nos momentos difíceis e circunstanciais da vida, quando se aceita e prioriza novas ideias, propostas e outras coisas que surgem com aparência de boa oportunidade, mas que posteriormente acabam causando ansiedades e desajustes no desvio de rota do Propósito inicial.
É o Propósito desenhado antes da fundação do mundo e que ainda não conseguimos acertar completamente, causando uma conta a pagar com preço alto.
Que Propósito é este? É possível reduzir os riscos da conta a pagar? 

Estamos de passagem neste mundo, mas a Serviço de Deus, uma vez que Ele é o dono e autor do maior Projeto para a humanidade.
Como peregrinos aqui, temos alegria e prazer na vida por causa da entrada de Deus na humanidade, através de Jesus pela ação do Espirito em cada coração, que doa todo amor e respeito pela autonomia e inteligência da pessoa criada por Ele, como Pai perfeito. 

De fato, somos o que fazemos. 
Temos autonomia e liberdade para fazer tudo. 
O projeto de Deus está no Propósito da Sua Missão
A Missão é o princípio básico do trabalho de Missões
Missões começa na família em casa e na companhia de jugo da grande família comunitária, sempre servindo o outro, procurando entender o seu próprio interior ou coração e o que está ao redor, indo ou caminhando na Missão a serviço de Deus, trabalhando em Missões em tudo que fazemos

Convivemos prioritariamente em família relacional, para que os filhos dos filhos e os filhos destes filhos se mantenham convictos e integrados na Missão do Reino como planejado por Deus, mesmo estando sob os riscos de desvios, tendo de pagar o custo dos tais desvios sem precisar de contabilizar os erros, por causa do amor e perdão de graça. 

Deus fez um convite formal e chamou cada um para viver sempre na Missão, prometendo ampliar, amparar e apoiar em companhia de jugo nas amizades sinceras, desde o berço até completar a carreira com a morte, sem direito a aposentadoria dentro do trabalho missional ou no serviço do novo Reino. II Tm 4.7-8.

Por isto, temos uma grande capacidade de gozo e alegria, apesar das substituições naturais do perfeito pelo imperfeito, da musculatura pelos mecanismos e redes sociais, da liberdade pela prisão fundamentalista, da saúde pela ansiedade, da unidade pela separação, do missional e pastoral para o profissional ou técnico, e muito mais. 

Só se consegue servir, quem consegue com o coração perdoar o outro, sem fingimentos.
E se não perdoar o outro, não será perdoado por Deus. “Assim como perdoamos, Ele também perdoará”. Mt 6.12 e 15.
O perdão vem do amor, que compreende, sente e serve o outro
O amor vem da Graça de Jesus, quando o Espirito mora no coração. 
Quem está na Graça de Jesus não vive pecando. I Jo 3.6.
Quem vive pecando é porque ainda não conheceu e nem entendeu Jesus. 

O trabalho de Missões ou a vida cotidiana Missional é a que não se altera e nem antecipa ou substitui com as aparentes oportunidades e opções da modernidade e dos acontecimentos contemporâneos, nem com o local onde está por não possuir raízes fixas no mundo, bem como, com a estrutura social disponível, ou mesmo com a sua a profissão, trabalho, empresa, governo e demais instituições ou organizações secundárias.

Uma vida missional é sempre focada objetivamente na Missão, isto é, no projeto e Propósito de Deus. Vida missional é aquela que está sempre de forma ética e moral, em tudo que faz e em todo lugar, a serviço exclusivo do dono da Missão, como motivação prioritária em tudo na vida, para servir o outro como cópia de Jesus

Quem assume a Missão, não fica isento de erros ou falhas, mas certamente estará reduzindo os riscos de dores e sofrimentos futuros, evitando os remédios psiquiátricos que diminuem a sua força física e não ensinam nada diretamente, voltando tudo como era antes, após terminar a receita. 

Sendo Deus o Pai perfeito, criador e educador exemplar da família, também perdeu seu filho Adão pelo narcisismo e engano do diabo
E nós imperfeitos erramos muito, esquecemos e abandonamos o foco, e por isto, a conta sempre vem com preço alto.
Mas mesmo assim, Deus está observando e cuidando de tudo, e quando retornamos ao início observando e sentindo as instruções do Espirito, Ele se alegra conosco sentindo-se honrado, uma vez que o nosso fim primeiro é o de honra-Lo e glorifica-Lo para sempre.  

Deus se emociona de alegria fazendo uma festa, quando seu filho decide voltar para casa confirmando e obedecendo o Propósito inicial da Sua Missão, fazendo o trabalho de Missões onde e como estiver como cópias fieis de Jesus, sentindo o Espirito no coração, em todo momento, em qualquer lugar, em qualquer profissão, qualquer trabalho, ambiente ou evento, sendo líderes influentes na vida do outro por Jesus, independentemente da situação, das condições momentâneas, dificuldades, limitações ou carências, porque nós somos o que fazemos. 

Aposentado pela UFV nos últimos dois anos, ouvindo os 4 filhos, nora, genro, netos, amigos e continuando integralmente na governança e presidência da fundação de apoio Facev, ficou evidente e bem claro o valor do aprendizado no trabalho Missional de quase meio século em Viçosa. 

Inicialmente presidindo jovens, acampamentos, apoiando estudantes na ABU, depois diretor e consultor do Ultimato, có-fundador da ong social Rebusca e da escola de missões transculturais CEM tornando presidente emérito, reestruturação administrativa presidindo conselho da ong Asas de Socorro na região amazônica e também de igrejas – tesouraria e construção iphrolfs, pjif, pzmn, p.nova, v.sol, cpv, - sendo presbítero emérito depois de 41 anos como aprendiz em exercício no diaconato e presbiterato ajudando a cuidar da noiva, a serviço do Noivo Jesus. 

Foram envolvimentos como profissional fazedor de tendas, que gerou confiança e convicção, confirmando que de fato nascemos com um Propósito em família. 

Edgard F Alves