“Ele até gosta das ofertas, da presença na igreja, da leitura da
Bíblia, dos ajuntamentos ou do serviço comunitário de apoio, mas somente quando
elas são resultado, consequência ou
fruto do amor, intimidade, solitude e comunhão com Ele. “ (Randy Pope)
Uma formalidade de grande desempenho é tentar oferecer ou fazer
tudo com a motivação errada, como a circuncisão, descanso, jejuns, inclusões
com exclusões, boas obras e outros sacrifícios fora do princípio, de servir confiando na morte de Jesus,
que nos deu a Graça.
Aprendemos e fixamos princípios por repetição. Adquirimos
hábitos repetindo várias vezes a mesma coisa. Sugere-se três pontos para o
desenvolvimento espiritual:
1. Tempo semanal de celebração comunitária com ensino;
2. O mesmo ensino de forma lúdica e diferente repetido em casa
na família no entorno da mesa;
3. Da mesma forma num grupo
pequeno de amigos para compartilhamentos e orações, estando sob a Graça.
A Graça irá aparecer e se mostrar na vida missional do fiel, quando Deus for o motivo central e
sensível pelo Espirito, edificados juntos sob a Pedra angular (Jesus), como morada
ou ‘templo’ Dele, conforme Efésios 2.22.
Com a Graça, não existe possibilidade de trocas, doações ou
pagamentos.
Com a Graça, podemos sentir o contínuo apoio, presença, vigilância,
atenção e a intervenção do Espirito que habita em nós.
A Graça retira o medo
de enfrentar os sofrimentos, perseguições, problemas e desgostos da vida como Peregrinos
neste mundo.
Todos nós carregamos no coração dois egos, duas leis, dois
gritos e duas escravidões que exigem uma vigilância constante por uma nova ordem,
pelo conflito da mente já renovada na morte de Jesus e da natureza ainda não renovada.
Esta natureza só será renovada na ressurreição com trânsito em
julgado, em última instância na volta de Jesus.
A fuga, omissão ou procrastinação abre caminhos para coisas
piores.
Ser humilde é reconhecer-se frágil
e fraco confiando em Deus, porque Ele sempre tem a última palavra em
tudo.
Quando aceitamos como pessoas ímpares nascidas da mãe, aí é que
conseguimos mudar, sentir o amor de Deus e aceitar
o outro que também é ímpar.
Um estudo da Universidade no Canadá, aponta que pessoas com
menos autocompaixão tendem apresentar maior nível de estresse.
A autocompaixão não é narcisismo ou egoísmo, mas é o
reconhecimento da nossa humanidade, com humildade pessoal compartilhada, que
inclui os diferentes sem exclusões
ou pre-julgamentos, vivenciando na interação com o outro em amor, e desta
forma, reconhecer os conflitos da pecaminosidade latente e adâmica, sendo incapazes
de fazer sempre o bem e ainda ser perfeito em tudo.
Edgard F Alves