12.11.19

COMO DEUS SENTE ‘NOJO’


Resultado de imagem para a resposta randy pope   “Deus tem ‘nojo’ de todas as coisas legais, formais de desempenho ou religiosas que oferecemos a Ele.” (Randy Pope). É preciso valorizar o ajuntamento informal em família no entorno da mesa todos os dias.

“Ele até gosta das ofertas, da presença na igreja, da leitura da Bíblia, dos ajuntamentos ou do serviço comunitário de apoio, mas somente quando elas são resultado, consequência ou fruto do amor, intimidade, solitude e comunhão com Ele. “ (Randy Pope)

Uma formalidade de grande desempenho é tentar oferecer ou fazer tudo com a motivação errada, como a circuncisão, descanso, jejuns, inclusões com exclusões, boas obras e outros sacrifícios fora do princípio, de servir confiando na morte de Jesus, que nos deu a Graça. 

Aprendemos e fixamos princípios por repetição. Adquirimos hábitos repetindo várias vezes a mesma coisa. Sugere-se três pontos para o desenvolvimento espiritual:
1. Tempo semanal de celebração comunitária com ensino;
2. O mesmo ensino de forma lúdica e diferente repetido em casa na família no entorno da mesa;
3. Da mesma forma num grupo pequeno de amigos para compartilhamentos e orações, estando sob a Graça.

A Graça irá aparecer e se mostrar na vida missional do fiel, quando Deus for o motivo central e sensível pelo Espirito, edificados juntos sob a Pedra angular (Jesus), como morada ou ‘templo’ Dele, conforme Efésios 2.22. 

Com a Graça, não existe possibilidade de trocas, doações ou pagamentos.
Com a Graça, podemos sentir o contínuo apoio, presença, vigilância, atenção e a intervenção do Espirito que habita em nós.
A Graça retira o medo de enfrentar os sofrimentos, perseguições, problemas e desgostos da vida como Peregrinos neste mundo. 

Todos nós carregamos no coração dois egos, duas leis, dois gritos e duas escravidões que exigem uma vigilância constante por uma nova ordem, pelo conflito da mente já renovada na morte de Jesus e da natureza ainda não renovada.
Esta natureza só será renovada na ressurreição com trânsito em julgado, em última instância na volta de Jesus.

A fuga, omissão ou procrastinação abre caminhos para coisas piores.
Ser humilde é reconhecer-se frágil e fraco confiando em Deus, porque Ele sempre tem a última palavra em tudo. 

Quando aceitamos como pessoas ímpares nascidas da mãe, aí é que conseguimos mudar, sentir o amor de Deus e aceitar o outro que também é ímpar. 
Um estudo da Universidade no Canadá, aponta que pessoas com menos autocompaixão tendem apresentar maior nível de estresse. 

A autocompaixão não é narcisismo ou egoísmo, mas é o reconhecimento da nossa humanidade, com humildade pessoal compartilhada, que inclui os diferentes sem exclusões ou pre-julgamentos, vivenciando na interação com o outro em amor, e desta forma, reconhecer os conflitos da pecaminosidade latente e adâmica, sendo incapazes de fazer sempre o bem e ainda ser perfeito em tudo. 


Edgard F Alves