ALIANÇA - PACTO |
Nesta semana no núcleo aqui em casa, uma pergunta gerou uma boa
discussão, quando um amigo queria saber por que Deus se irou e matou Uzá (v.7),
gerando um momento especial de Exame Minucioso em II Samuel 6.1-11 com o foco
missional e solitude da intimidade no quarto de escuta pessoal. Aí avaliamos e entendemos:
Assim como os Bereanos examinavam minuciosamente tudo que ouviam, também devemos examinar e conferir tudo pela Bíblia. A Arca guardava o projeto de Deus como as tábuas das leis, num símbolo
da Aliança, Pacto e generosidade de Deus com o Homem, indicando a presença real do
Espírito consolador e orientador naquele redimido e religado, na forma didática
de Deus mostrar seu Projeto.
A Arca sendo um utensílio do Santuário, o templo antigo, não deveria ser
tocada por mãos dos coatitas que carregavam nas viagens, sob pena de morte (Nm
4.15).
A morte é a declaração de Deus ao separado da sua comunhão, o preço da
queda desde o pecado de Adão, que com o resgate por iniciativa do próprio Deus
livra o pecador da segunda morte, mas não da morte da carne quedada e
desprovida do Espírito.
O resgate ou religação só é possível através da intervenção direta do
Espírito, gerando comunhão, alegria, danças, musicais, festas (v.14-15) em
demonstração da confiança no Projeto de Deus, em respeito e intimidade com o
Autor do Projeto simbolizado na Arca da Aliança, que mostra o momento futuro do
próprio Deus vindo em Jesus, para promover a liberdade total do homem sem o
domínio de Satanás.
- Citação: “Conhecereis e experimentareis
a Verdade e Ela vos libertará. No mundo, tereis aflições, perseguições,
desentendimentos, corruptos, interesses próprios sem doar-se ao outro, mas Eu
venci o mundo. É certo que Eu voltarei no dia final de tudo, para buscar os
redimidos missionais, fazendo a ressurreição de todos como aconteceu comigo,
num corpo incorruptível e imortal. Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso. Vou
preparar lugar pra vocês, pois na casa do meu Pai tem muitos lugares”.
O templo não mais é o santuário antigo e físico, mostrando que ao retirar
a Arca, a Graça em Jesus supera tudo, sendo abundante a todos sem trocas ou
contra-partidas de forma incondicional, isto é, sem merecimentos próprios.
A morte de cruz abrange todo homem como novo Templo do Espírito
ressuscitador e não mais o espaço físico ou utensílios, mas morando dentro do
coração da nova pessoa resgatada e nova criatura, com autoridade sobre
santanás, por ter Jesus descido ao hades na sua morte e pisado na sua cabeça,
dominando as suas ações sobre aquele que é de fato Templo do Espírito.
Hoje, não precisamos mais de construções, prédios, instalações, arcas,
símbolos, organizações litúrgicas, mas de vida na vida, em casas, famílias,
trabalho e educando as próximas gerações como exemplos vivos, caráter e
atitudes parecendo com o modelo perfeito de Jesus, que pagou o preço com a sua morte,
sendo ressuscitado pelo Espírito, que também fará a ressurreição de todos os
redimidos, para viverem eternamente com Ele, desta vez sem pecado e sem a
segunda morte.
Edgard F Alves