As
perguntas em Isaias 21.11, revelam a vida dentro deste mundo mau, separado e
distante do Criador, vivendo como escravos sob o domínio de satanás.
Diz
assim:
“Uma voz
está me chamando das montanhas: - Vigia da noite, Guarda, quanto tempo ainda até raiar o dia? - Quanto ainda vai durar esta noite? - Guarda, quanto tempo nos
resta? O Guarda da noite toda grita e responde: A manhã está chegando, mas ainda é noite”. (NBVPB e A
Mensagem).
A
ansiedade e o desespero do mundo existem desde gênesis, como um fardo ou jugo
pesado e difícil de ser carregado.
Como o
homem e a natureza foram criados em perfeição, ainda hoje não conseguimos
sentir de fato, como tudo era no inicio
sem mortes, uma vez que a separação do Criador, distorceu e acabou com a
natureza pródiga, boa, simples, produtiva, perfeita, leve e saudável que
existia.
Uma nova
tribo, uma nova nação foi formada a partir de uma família com muitos defeitos e
problemas (Abraão), mas com o objetivo de envolver e atingir todo o mundo,
culminando com a vinda do Filho (Jesus), um homem comum através de uma virgem,
que também foi o primeiro homem a ressuscitar voltando pra Sua casa a fim de
preparar o lugar de receber os amigos, e assim, mais tarde tornar a vir no
mundo para conduzir todos os que entenderam
e trabalharam pela Sua Missão dentro do mundo, em obediência ao projeto do
Criador para o resgate do homem.
O projeto
iniciado pelo Criador para recompor esta origem, está em pleno curso e ainda
preparando o homem para este final feliz, uma vez que o custo de tudo foi a
morte. A morte agora precisa morrer.
A igreja
em comunidade faz parte deste projeto. Mas ela ainda não entendeu que está
dentro deste mundo mau e não da
eternidade ou dos céus como muitos pensam, tendo alguns líderes agindo como
se nem fossem mais humanos e vulneráveis.
Quem
domina neste mundo é o príncipe mais bonito, cheio de vida, alegre, rico,
próspero, festeiro, de personalidade forte, vaidoso, manipulador, adúltero,
orgulhoso, mentiroso, dominador, enganador, traidor, corrupto e esperto, que
busca constantemente juntar com cada humano, contra o projeto do Criador de recuperar toda a Sua criação
caída.
Mas no
final, este príncipe causador da morte será vencido, quando virá a morte da
morte, com a volta da eternidade no
retorno do Filho, Jesus.
Hoje as
pessoas manipuladoras, orgulhosas, corruptas, enganadoras e mentirosas, às
vezes sem a própria percepção ou clareza mental, estão sob o domínio do príncipe deste mundo e neste caso, precisam
de exorcismo, para abandonar tudo e recomeçar a viver as experiencias e
aprendizados da Cruz, numa vida que influencie e motive estar dentro deste
mundo, sendo participante do Espirito estando com Jesus o Filho, enquanto
aguarda o final da noite ou amanhecer daquele dia.
Antigamente,
o Espirito era Deus por nós,
numa ação do Pai, pelos profetas e outros.
Mais
tarde, o Espirito era Deus conosco,
numa ação reveladora do Filho para resgatar a humanidade.
Hoje, o
Espirito é Deus em nós, numa
ação de poder para testemunhar do amor que redime a humanidade e a regenera
através do discipulado pessoal.
Só o Espírito
nos dá poder para ouvir, para falar, decidir e agir com ousadia, servindo como testemunhas de Jesus, parecendo com Ele em
tudo, ainda neste Mundo sofrido, carente e sem esperança, até o amanhecer
daquele dia.
É o poder
do próprio Espirito que sonda, quebranta, age, transforma, enche o coração e
usa cada pessoa para mudar pessoas.
Não é poder para os próprios
deleites pessoais. Nem dá poder para enaltecer, com aparências, com máscaras de
competências e de comunicador ou de líder.
Somos
apenas meio, ou usados pelo Espirito para influenciar outras pessoas por Jesus, o Rei do Reino dos céus, às
vezes até sem falar nada em todo lugar, onde estivermos.
O
Espirito vê e sabe interpretar os nossos sentimentos e necessidades com gemidos
inexprimíveis, traduzindo diretamente de
maneira correta, para ser ouvido pelo outro de forma transformativa.
O poder
em sí, é da natureza e do desejo humano, como quem gosta de falar muito e ouvir
pouco, sendo também uma arma destrutiva, quando utilizada de forma errada e
fora do propósito ou do plano do Criador, que é o de fazer discípulos dentro deste mundo, servindo e amando uns aos outros
em companhia terapêutica de jugo, sempre carregando o jugo de Jesus, que é
leve, suave e manso. (Mt 11.29-30).
Edgard F
Alves