21.6.18

Duas perguntas repetidas - Angústia e medo.


     As perguntas em Isaias 21.11, revelam a vida dentro deste mundo mau, separado e distante do Criador, vivendo como escravos sob o domínio de satanás. 
Diz assim: 
“Uma voz está me chamando das montanhas: - Vigia da noite, Guarda, quanto tempo ainda até raiar o dia? - Quanto ainda vai durar esta noite? - Guarda, quanto tempo nos resta? O Guarda da noite toda grita e responde: A manhã está chegando, mas ainda é noite”. (NBVPB e A Mensagem). 

A ansiedade e o desespero do mundo existem desde gênesis, como um fardo ou jugo pesado e difícil de ser carregado. 
Como o homem e a natureza foram criados em perfeição, ainda hoje não conseguimos sentir de fato, como tudo era no inicio sem mortes, uma vez que a separação do Criador, distorceu e acabou com a natureza pródiga, boa, simples, produtiva, perfeita, leve e saudável que existia. 

Uma nova tribo, uma nova nação foi formada a partir de uma família com muitos defeitos e problemas (Abraão), mas com o objetivo de envolver e atingir todo o mundo, culminando com a vinda do Filho (Jesus), um homem comum através de uma virgem, que também foi o primeiro homem a ressuscitar voltando pra Sua casa a fim de preparar o lugar de receber os amigos, e assim, mais tarde tornar a vir no mundo para  conduzir todos os que entenderam e trabalharam pela Sua Missão dentro do mundo, em obediência ao projeto do Criador para o resgate do homem. 

O projeto iniciado pelo Criador para recompor esta origem, está em pleno curso e ainda preparando o homem para este final feliz, uma vez que o custo de tudo foi a morte. A morte agora precisa morrer

A igreja em comunidade faz parte deste projeto. Mas ela ainda não entendeu que está dentro deste mundo mau e não da eternidade ou dos céus como muitos pensam, tendo alguns líderes agindo como se nem fossem mais humanos e vulneráveis. 

Quem domina neste mundo é o príncipe mais bonito, cheio de vida, alegre, rico, próspero, festeiro, de personalidade forte, vaidoso, manipulador, adúltero, orgulhoso, mentiroso, dominador, enganador, traidor, corrupto e esperto, que busca constantemente juntar com cada humano, contra o projeto do Criador de recuperar toda a Sua criação caída. 

Mas no final, este príncipe causador da morte será vencido, quando virá a morte da morte, com a volta da eternidade no retorno do Filho, Jesus. 

Hoje as pessoas manipuladoras, orgulhosas, corruptas, enganadoras e mentirosas, às vezes sem a própria percepção ou clareza mental, estão sob o domínio do príncipe deste mundo e neste caso, precisam de exorcismo, para abandonar tudo e recomeçar a viver as experiencias e aprendizados da Cruz, numa vida que influencie e motive estar dentro deste mundo, sendo participante do Espirito estando com Jesus o Filho, enquanto aguarda o final da noite ou amanhecer daquele dia. 

Antigamente, o Espirito era Deus por nós, numa ação do Pai, pelos profetas e outros. 
Mais tarde, o Espirito era Deus conosco, numa ação reveladora do Filho para resgatar a humanidade. 
Hoje, o Espirito é Deus em nós, numa ação de poder para testemunhar do amor que redime a humanidade e a regenera através do discipulado pessoal. 

Só o Espírito nos dá poder para ouvir, para falar, decidir e agir com ousadia, servindo como testemunhas de Jesus, parecendo com Ele em tudo, ainda neste Mundo sofrido, carente e sem esperança, até o amanhecer daquele dia. 

É o poder do próprio Espirito que sonda, quebranta, age, transforma, enche o coração e usa cada pessoa para mudar pessoas. 
Não é poder para os próprios deleites pessoais. Nem dá poder para enaltecer, com aparências, com máscaras de competências e de comunicador ou de líder

Somos apenas meio, ou usados pelo Espirito para influenciar outras pessoas por Jesus, o Rei do Reino dos céus, às vezes até sem falar nada em todo lugar, onde estivermos. 

O Espirito vê e sabe interpretar os nossos sentimentos e necessidades com gemidos inexprimíveis, traduzindo diretamente de maneira correta, para ser ouvido pelo outro de forma transformativa

O poder em sí, é da natureza e do desejo humano, como quem gosta de falar muito e ouvir pouco, sendo também uma arma destrutiva, quando utilizada de forma errada e fora do propósito ou do plano do Criador, que é o de fazer discípulos dentro deste mundo, servindo e amando uns aos outros em companhia terapêutica de jugo, sempre carregando o jugo de Jesus, que é leve, suave e manso. (Mt 11.29-30). 

Edgard F Alves