13.9.17

A consequência da reconciliação

Num grupo virtual, surge a pergunta de um genro:
Qual é a nossa função e pra que serve enquanto cristãos?

Depois de várias boas e comprometidas respostas, enfatizando amor sem eclesiologia institucional, serviço como sal e ser parecido com Jesus, a neta mais nova cita I Co 13.

Ainda me emociono com estas respostas e com a pergunta. Entendo que o propósito final é a reconciliação. Simples assim. 

E que nisto, a nossa função ou objetivo de vida, é a de sermos cooperadores ou exemplos ou testemunhas fiéis, no que fazemos e onde estivermos ou estamos, em casa ou qualquer lugar, em qualquer momento, tendo a intenção transformativa que é possível com a presença do Espírito, pois ele ficou aqui com os reconciliados, retirando o domínio do pecado, quando da subida ou retorno de Jesus, que voltou para preparar a morada eterna dos reconciliados, servindo neste ato, como advogado de defesa, pelos gemidos interpretados dos nossos sentimentos e intenções levados pelo Espírito da reconciliação, enquanto ainda se tem esta dualidade com a presença do pecado. 

Assim, somos testemunhas vivas, no modelo do homem Jesus, que veio para mostrar esta função pratica da reconciliação, que ficará perene sem a dicotomia da presença do pecado e destruindo satanás, no dia da sua volta que poderá ser hoje à meia noite. 

Como modelo, o homem Jesus aceitava todos os convites de ajuntamentos e festas. 
Tanto que, numa grande festa de casamento e ainda desconhecido por muitos, ele fez a sua primeira aparição pública pra mostrar que a água representa o mundo ou o povo vazio, pobre, simples, dominado e fraco, mas que todos poderiam se transformar em vinho do bom, representando com isto, a vida com alegria de dentro pra fora, à partir do coração, sem ser presidiário do domínio do pecado. 

Como testemunhas vivas da reconciliação, o mundo poderá ver e sentir a presença real do Espírito e convidar Jesus que aceita todos os convites de forma incondicional, sem avaliar ou considerar a pobreza ou o pecado ou a infidelidade humana, por causa do perdão. 

Nossa tarefa aqui na terra, não sendo nós deste mundo, pois somos do reino novo reconciliado, mas estando nele por enquanto, é a de perdoar o outro, servir o outro, o próximo, estando disponível em amor intencional ao não reconciliado ou ainda inimigo da Cruz, facilitando que ele convide Jesus para uma vida alegre em ajuntamentos como noiva ou igreja comunidade de Jesus. 

Então, não somos cristãos, nem crentes, nem evangélicos, mas fiéis discípulos e aprendizes do mestre Jesus, por convidá-lo sempre e todo dia pra comer, celebrar, decidir, caminhar em ajuntamentos, doando, porque "só é seu aquilo que se doar em amor ao outro", até a implantação final e completa do Reino reconciliado ou novo Éden. 

No passado, fomos justificados com o perdão da Cruz. 

No presente, somos fortificados ou santificados sendo cheios do Espírito, fora do domínio do pecado estando reconciliados pela cruz. 

No futuro, seremos livres da presença do pecado, dentro da trindade criadora e sustentadora de tudo eternamente, num exitoso retorno ao início do jardim como planejado e desejado por Deus.

Daí a ordenança de Jesus para obedecermos, indo, ensinando e fazendo discípulos, afim de que todos sintam o desejo de convidar Jesus e ser batizado, para no grande dia final poder entrar na nova nação e novo reino, pela Fé com a Graça reconciliadora de Jesus.
  

Edgard F Alves