SOMOS FILHOS ADOTADOS |
Comunidade?
Todos os aspectos da vida de uma Comunidade
estão prontos a responder aos de fora.
"E assim, tinham a simpatia de
todo o povo, aonde o Senhor mesmo ia acrescentando os de
fora do Reino".
Uma comunidade não é totalmente
inclusiva, mas o cristianismo é aberto e amplo não sendo culturalmente
rígido.
Ela não depende de estruturas, programas
evangelísticos, ou sociedades e nem de departamentos de missões para alcançar os de fora.
Uma Comunidade é composta pelos de
dentro e pelos de fora do Reino, da mesma forma com a mistura cultural que existe dentro da própria família, no trabalho e no
lazer.
Tanto os de dentro que experimentam
a Graça, como os de fora do Reino, podem ouvir que o Evangelho é realmente da
Graça.
Ambos (os de fora e de dentro) se
beneficiam eficazmente de formas diferentes em momentos comuns, da mesma Graça.
Então, podemos dizer que Comunidade
é a que acolhe os de fora.
Os de fora do Reino precisam ver,
sentir e dizer:
"De fato Deus está entre eles"
Os de fora podem conseguir enxergar
a gravidade das suas limitações e fazer
uma volta inteira e completa no seu caminho com entendimento e discernimento da
Graça, quando ele é realmente acolhido pelos de dentro.
Os segredos dos corações serão
manifestos numa Comunidade, quando houver acolhimento e confiança, havendo função
relacional e discipulado de vida na vida, não
necessariamente onde existem análises e confrontos num ambiente apenas cognitivo
de escola, ensino, sem a correspondente prática de vida na vida do outro.
O objetivo dos que já estão dentro é
ser mais inteligível possível, tratando dos segredos dos corações, numa
linguagem culturalmente compreensível e simples, praticando aquilo que já
aprendeu, "pensando grande, começando pequeno e sendo
profundo".
Dependendo das instruções e
experiências, o momento da eucaristia chama a
atenção dos de fora para perceberem a necessidade da cruz e ao mesmo tempo revitaliza
os de dentro relembrando a grande eucaristia, quando todos estarão juntos com
Ele naquele dia final.
Os sensíveis, os que sentem a Graça
amadurecem. E os de fora continuam sendo desafiados pela Graça, sendo capazes
de ensinar e liderar pelas suas próprias habilidades e autoconfiança. A
Graça conduz ao comprometimento com Jesus e a habilidade de liderar com Ele
sempre na frente. Ela conduz ao aprofundamento
espiritual equilibrado e a oração.
Discípulo na
verdade ė a expressão daquele com quem mais pareceu, por ter passado mais tempo
juntos.
É o quarto de escuta que
leva passar mais tempo juntos com Jesus e da mesma forma, acolhe o outro em
discipulado.
Os de dentro se juntam para celebrar, para comemorar e se alegrar com as ações geradas nos
acolhimentos pela misericórdia e justiça naqueles que entenderam e aceitaram a
Graça, porque viram falar da Graça e ouviram diretamente Dela.
Esta é a missão do fiel, no que
tiver fazendo e onde ele tiver em qualquer momento e em qualquer circunstância:
servindo os de fora.
Edgard F Alves