Corrupção tem cura? O que posso fazer?

Corrupção

INTEGRIDADE E CORRUPÇÃO.

Quem é corrupto ou corruptor? O que eu posso fazer? Quem é pior? Lula, Dilma ou FHC?

Ontem um amigo ao receber uma visita, olhou, viu e observou: você penteou o cabelo para vir aqui? Claro, respondeu a visita.

Foi um momento de quebra-gelos para falar do desmando da coisa pública, da péssima gestão em todos os níveis. Isto me fez lembrar que a satisfação pelo aspecto exterior, aparência, apresentação, sucesso, poder da eleição é inerente e natural ao homem.

A prioridade, ênfase vira institucional, ONG, denominação, atividade, programa, show, templo, conhecimento sem prática, igreja evangélica, católica, e não do Evangelho, da vivência, obediência, missão, prazer do acolhimento e hospedagem, ainda confundindo templo com igreja, desconhecendo que juntos somos melhores.

O que está por traz de tudo? Normalmente é o próprio indivíduo, a ganância, a vaidade, a aparência, em prejuízo do outro igualmente carente, peregrino e até provido de boas intenções e com boas ações.

A corrupção sempre está acompanhada de pelo menos mais uma pessoa e quase sempre formando uma rede de corruptos e corruptores, onde todos supostamente ganham. 
O objetivo de se ganhar em tudo passa a valer qualquer coisa, qualquer atitude, qualquer caráter, desde a armação, invenção, mentira, até o assassínio e para manter os ganhos procuram envolver pessoas de renome, honestas, sérias, membros de associações, gestores competentes, promotores e juízes da justiça, para mascarar as armações e confundir processos, que mesmo sem saber cooperam indiretamente com o dito “esquema”.

Mas Jesus levou cativo o cativeiro. 
O objetivo do projeto de Deus de resgatar o homem para a Sua comunhão começa pela família, princípios de vivência, visão, transparência, compartilhamento, prestação de contas, intimidade, gestão corporativa e colegiada, vida que influencia a vida do outro, para revelar a natureza corrupta do homem, assegurando de que a justiça (cruz) e o julgamento (juízo final) exige um único homem perfeito, sem mácula, sem pecado, mordomo por excelência, livre, verdadeiro, totalmente disponível em amor, para honrar e glorificar o Pai. Jesus.

Jesus é a própria encarnação humana do Verbo, que se ofereceu ao Pai para se tornar humano em amor ao homem para honrar o Pai desde a eternidade, afirmando: Assim como o Pai me enviou, Eu vos envio com a finalidade de serem bons mordomos, bons gestores, fazendo discípulos, ensinando a praticar no coração tudo que tenho ensinado, com total transparência e liberdade.

Enviados por Jesus ao filho, ao vizinho, bairro, região, cidade e até os lugares mais distantes e isolados da terra. 
Ninguém será enviado para longe, se por perto não soube acolher e não fez nenhuma diferença na vida do outro e no seu ambiente de trabalho.

Edgard F Alves

Humanidade do Salvador e Senhor

SALVADOR, SENHOR E HUMANO

Uma ComUnidade humana, acolhe.

Humanidade? 

Uma ComUnidade tem aceitação quando acolhe a pessoa e a família por inteiro com confiança e sem reservas, ajudando nas suas necessidades e carências.

O grupo pequeno e qualquer outra atividade e programa de uma ComUnidade, só fará sentido se houver acolhimento, se houver o pastoreio direto de Jesus sendo Ele o centro de todas as ações e metodologias.

Esta autoridade de pastoreio vem exclusivamente da ligação direta com Jesus, porque Ele justificou, santificou e glorificará a todos os crentes que testemunham como exemplos, modelos do rebanho. I Pe 5.3.

Normalmente invertemos o que de fato uma ComUnidade deveria ser, pela dificuldade de aceitar a humanidade de Jesus e entender as nossas próprias contradições e ambigüidades.

Conseguimos assimilar bem e aceitar Jesus como Salvador e Senhor, mas não nos comprometemos com a sua humanidade e nem reconhecemos a nossa própria.

Jesus era uma pessoa plenamente humana, sujeito a todas as limitações comuns à raça humana, mas sem pecado. Nasceu como todo ser humano nasce, embora com a concepção diferente, uma vez que não houve a participação de um ser humano masculino.

Todos os outros estágios de crescimento foram idênticos ao de qualquer ser humano normal, tanto física como intelectual e emocional. Também no sentido psicológico, era genuinamente humano, pois pensava, raciocinava, chorava, pranteava, orava, como todo ser humano normal.

Jesus de fato foi visto e tocado pelos homens a sua volta. Não era um espírito com a forma humana, nem um fantasma, mas um homem real, a ponto de Tomé só acreditar em sua ressurreição após tocá-lo. Mesmo o testemunho do Espírito de Deus afirma que Jesus tomou plenamente a forma humana (I Jo 4.2-3)

Jesus participava costumeiramente das celebrações na sinagoga (Lc 4.16). Humanamente mantinha um padrão de vida modelo, exemplar e irrepreensível nos parâmetros do Pai.

Mantinha uma vida de oração (Lc 6.12; 22. 41-42; Jo 6.15). Em várias ocasiões Jesus saiu para orar sozinho ou em grupo. Sua dependência humana do Pai era total e a vigília, oração era uma prova disso. Em todas as coisas Jesus se mostrou plenamente humano.

Edgard F Alves