O QUE CAUSA O PODER E CONTROLE SEM AMOR AFETIVO?
O livro: O Caminho do Coração (Ultimato) de Ricardo Barbosa, afirma que “somente no silêncio e na contemplação, que se conhece o amor e o poder de Deus, quando nos tornamos aptos para nos entregar em submissão e obediência a Deus e aos outros. A insegurança afetiva leva muitos a optarem pelo poder e controle e não pelo amor e obediência. O orgulho e arrogância, não busca e nem encontra a verdade porque vive sozinho, e não se sujeita a ninguém”.
Silenciar é na solitude para escutar, aprendendo ouvir, fechando a porta ao externo, é entrar no deserto para meditar, sentindo a intimidade na amizade e comunhão com a Trindade. No deserto não tem onde se esconder, é o lugar onde os ídolos são quebrados, experimentado a proteção, o significado da vida e a realização que vem somente de Deus, sendo um encontro com nós mesmos.
Servir o outro é praticar a missão na família, nos amigos, no trabalho e onde estivermos o tempo todo de forma integral, sem isolamentos e sem qualquer discriminação, entendendo o que é Ser, Dizer e Fazer, sendo o Ser, que se conhece como um discípulo no discipulado com Jesus, o Dizer, para proclamar com a própria vida e o Fazer, exercitando boas obras com acolhimento. Ser, Dizer e Fazer estão interligados, trabalhando sempre em conjunto -(da palestra de Leandro da ALEF no CEM).
O oração de Jesus diz que seja feita a Tua vontade como nos céus. Nos céus não tem ego, perdas, roubos, maldade, traições. Venha a nós o Teu reino. O reino já está instalado e ficará completo no volta de Jesus, mas já somos do Reino aqui hoje. Mas onde estamos existem outros reinos, mas já estamos no nosso Reino com o objetivo de agir, exercendo boas obras, por causa da Graça que é de graça, que esqueceu o pecado do passado, do presente e do futuro.
Jesus diante de cinco mil homens, falou, ensinou por grande tempo, mas não saiu e nem abandonou ninguém para ir embora. Mas deu Pão a todos, e ainda sobraram doze cestos cheios, que ficaram com os doze discípulos, que insistiam em dispensar todos, para que procurassem suas próprias comidas, quando foram todos acudidos e acolhidos por Jesus, com sobra.
O DNA humano quer sobreviver e, quando acessamos as nossas raízes com profundidade, trabalhando com a meditação, solitude em quarto de escuta ou deserto pessoal, vem a transformação da mente, pelo ser, dizer e fazer, assumindo os cuidados com o outro e com a natureza, numa ação regeneradora voltada para a espiritualidade.
Edgard F Alves